ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

22 fevereiro, 2006

A IDADE DO MUNDO

Dias atrás numa conversa sobre bairrismos, uma amiga me disse que o Brasil não é nem melhor nem pior que Portugal, só mais jovem.
É... Faz sentido...
Esta colocação me agradou tanto que me ocorreu uma forma de descobrir a idade de um país baseando-se no sistema do cachorro.
Nâo sei se vocês conhecem, mas ainda quando criança aprendi que pra saber a idade do melhor amigo do homem, ou seja, pra saber se ele é velho ou jovem deveria multiplicar-se a sua idade biológica por 7.
Já com os países deve-se dividir a sua idade por 14 para conhecermos a correspondência humana excluindo-se evidentemente o tempo que este mesmo país foi colônia (gestação). Não entendeu? Leia abaixo e você vai entender.
O Brasil nasceu, deixou de ser colônia, em 1822, portanto tem cento e oitenta e três anos. Se dividimos este valor por quatorze, veremos que o Brasil tem hoje treze anos, em pleno desenvolvimento, grandão meio bobo, está aprendendo a ser rebelde, sem memória, contesta sem pensar, aceita sem contestar, punheteiro convicto e está profuso de espinhas.
Quase todos os países da América Latina têm a mesma idade e como sempre acontece nestes casos estão quase sempre juntos como adolescentes que hora se gostam, outra se odeiam. Eles têm uma banda de rock, ensaiam na garagem, fazem muito barulho, mas jamais gravaram um disco.
A Argentina, a adolescente metida já tem peitinhos. Adora um Peru mas esnoba o restante e vive bajulando os Estados Unidos, um milionário de dezessete anos.
O México também é adolescente, mas com ascendente índio. Por isso, mal humorado, ri pouco e fuma; diferente dos amiguinhos latinos que, escondidos, se juntam pra fumar/brincar com um toco de cigarro que mais tarde poderá vir a ser um maldito vício. Vício já assumido pela pré-aborrescente e destemperada Colômbia, que vive discutindo com o ricaço retardado do norte e desconta a ira no irmão menor, Equador.
Em outro extremo, por exemplo, está a milenar China: se dividirmos seus mil e duzentos anos por quatorze, tem se uma senhora de quase oitenta e seis, conservadora, sapiente, que passa a vida comendo arroz porque não tem dinheiro pra comprar uma dentadura. Ela tem um neto de oito, Taiwan, que vive aprontando e já não quer obedecer a avó. Se divorciou há muito do Japão, um velho carrancudo, que tomou dois tiros do adolescente ricaço.
Há também os países que acabam de alcançar a maioridade e saem para passear na BMW do papai. Exemplos? A Austrália e o Canadá. Típicos filhos que cresceram sob o constante zelo e cuidado das mamães Inglaterra e França. A Austrália é uma moça, rica, nada virgem, de pouco mais de 18 anos que faz topless e finge gostar da África do Sul. Já o Canadá é um adolescente gay emancipado, também rico, que está pensando em adotar o bebê Groenlândia e formar uma destas famílias alternativas que estão na moda.
A França é uma separada de 36 anos, muito puta, mas igualmente respeitada no âmbito profissional. Já foi a mulher mais linda da Europa (perdeu o posto para a Espanha por não tomar banho e usar muito perfume), também tem um filho de seis anos, Mônaco, com jeito de vir a ser um rapaz muito meigo ou bailarino, ou ainda as duas coisas.
A Alemanha caminhoneiro rico casado com a Áustria tentou fazer filhos à força pela Europa, mas as senhoras Russia e Inglaterra não gostaram muito da idéia. E com a ajuda do adolescente ricaço botaram ele no seu devido lugar.
A Áustria sabe que é chifruda, mas não se importa.
A Itália é viúva há muito tempo. Vive cuidando dos dois filhos católicos gêmeos idênticos, San Marino e Vaticano. Ela também tentou um breve casamento com o Alemanha, quando então nasceu Suiça. E na verdade, sente uma certa inveja da Bélgica, advogada independente que usa calça e fala de política sem medo com os homens.
Espanha é a mulher mais linda da Europa. O grande problema é que está quase sempre bêbada pois o Reino Unido não quer nada com ela, e por ser mal amada desatinou a fazer filhos com qualquer um que aparecesse.
Portugal é o primo pobre que na juventude foi muito rico. Também andou fazendo filhos pelo mundo afora; apesar de reconhecer a paternidade, nunca lhes deu sequer o que comer.
Outra que tem filhos por todo canto é a Inglaterra. Saía sempre pra passear de barco e depois de nove meses aparecia uma nova filha, digo ilha, em alguma parte do mundo, sempre muito bem sustentada pela mãe.
Escócia e Irlanda, os irmãos mais novos da Inglaterra que vivem no andar de cima, passam a vida bêbados, e nem sequer sabem jogar futebol. São a vergonha da família.
Suécia e Noruega são duas loiras lésbicas de 39, quase 40, que apesar da idade, ainda tem o corpo esguio e belo. As vezes fazem trio com Finlândia, que é um tipo de 30 anos meio andrógino que vive só numa cobertura sem móveis, e vive pendurado no celular.
Israel é um intelectual de sessenta e dois anos que teve uma vida que foi uma verdadeira merda. Anos atrás, o caminhoneiro Alemanha entretido com a Austria que lhe proporcionava um belo prazer oral, enquanto dirigia, não viu e atropelou-o. Desde esse dia, Israel ficou meio louco e agora, em vez de ler livros, passa o tempo todo na sacada atirando pedras na jovem Palestina, uma moça que lava roupa na casa ao lado.
Irã e Iraque são dois primos velhotes e bandidos que roubavam carros e vendiam as peças, até que um dia fizeram a besteira de roubar uma bicicleta do rapaz ricaço. O fedelho ficou muito puto, se vingou e agora estão praticamente comendo merda.
O mundo estava bem assim. Até que um dia a Rússia, uma velha cachaceira inveterada resolveu mostrar sua Perestroika. Pois não é que gostaram tanto da Perestroika de Russia que seus filhos multiplicaram? Todos esquisitos, alguns mongólicos, outros esquizofrênicos.
Hum, não sei não. Fico pensando como será o nosso Brasil varonil gigante pela própria natureza, quando ele tiver quarenta anos. Tô meio preocupado...
(recebido por email)

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial