PÊS PACAS
Paulo Porto Peregrino, pintor português, pintava pinturas pedantes por puro provincianismo. Pequenina, pálida Patrícia Peralta perambulava por perto. Percebendo-a, Paulo parou. Patrícia pôs-se pé-ante-pé, posando, pulso precipitado, peito projetado, provocando. Peregrino, paquerando, propôs passeio parque próximo. Patrícia pôs-lhe pára-sol perto partes proeminentes. Paulo Peregrino pulou para proteger-se, persistiu propondo. Patrícia ponderou, protelou, porém prometeu possível paraíso pronunciando palavras petulantes. Peregrino, percebendo provocação projetou-se palpitante. Procuraram perto posto próximo, pintou prontamente paineira prodigiosa ponto perfeito. Pactuaram palpando, palmeando, pedaço por pedaço, prelibando pasmosas possibilidades permitidas presente "permissividade". Porém pessoas puritanas procuraram polícia. Policiais panácas, percebendo propósito par, prenderam Paulo-Patrícia por patente procedimento pornográfico, pavorosa provocação pundonor público. Putz !
Quem escreveu isso aí de cima foi o genial Millor Fernandes em O Pasquim. Sexta Feira publico um outro texto dele tão bom quanto este.
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