ENTRESSEIO

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23 novembro, 2006

BOLIVIA QUER EXPORTAR COCA-LIBRE

LA PAZ, 9 nov (AFP) - Uma empresa de bebidas lançou pela primeira vez no mercado boliviano uma aguardente de coca, chamada ajayu, que os habitantes de La Paz misturaram à Coca-Cola inventando então a "Coca Libre", na expectativa de exportá-la para Venezuela e Cuba.
A ajayu, palavra que quer dizer espírito em aimara (o dialeto dos nativos), é uma "cachaça" natural com grau alcoólico 32%, à base de extrato de folha de coca, destilada em alambique especial.
A bebida conserva o sabor e o cheiro característico da folha de coca, que na Bolívia, Peru, Equador e norte da Argentina e da China os habitantes têm a tradição de mastigar para aliviar a fome e o cansaço. Além disso, a aguardente contém traços de alcalóide 14, usado também na fabricação de cocaína. Segundo o produtor da ajayu, Adrián Alvarez, um engenheiro químico a serviço da destilaria da capital boliviana El Viejo Roble, esta aguardente também conserva as qualidades da coca, ou seja, "tem mais cálcio que leite, mais ferro que o espinafre e a mesma quantidade de fósforo que o peixe". "Queremos que esta aguardente vire uma marca do país, assim como a tequila no México e o whisky na Grã-bretanha", disse.
Cada garrafa de 750 ml de Coca-Libre contém 25 gramas de coca e sai por 20 pesos bolivianos (quatro dólares). A fabricação de bebidas como esta faz parte dos esforços políticos do presidente esquerdista Evo Morales para industrializar a coca, usada há 10.000 anos pelos habitantes dos Andes Sul-Americanos.
Fonte: AFP

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