SEQÜESTRADA É ACHADA NO ORKUT 72 ANOS DEPOIS
SÃO PAULO – O Orkut terá uma participação especial no festão de aniversário de Cacilda Barreiro este ano. Foi pelo site que a família a encontrou, 72 anos depois de ter sido seqüestrada.
O destino de Cacilda mudou quando sua mãe, Carmen, sofreu um acidente e teve de ficar vários dias hospitalizada, conta a sobrinha Sonia Rossi. Solícitos, os padrinhos de batismo – um casal sem filhos - pediram para tomar conta da menina de dois anos. Mas quando Carmen saiu do hospital, eles se recusaram a devolver a afilhada e mudaram-se sem deixar rastro.
Até os 15 anos de idade, Cacilda chamava-se Ivone e considerava-se filha legítima de seus seqüestradores. Isso até os supostos pais se separarem e contarem que ela não era filha deles, mas afirmando que a mãe verdadeira a tinha abandonado.
Na ocasião, a mãe postiça mostrou a Cacilda uma foto de Carmen com os dois irmãos mais velhos. No verso, uma dedicatória da mãe verdadeira com nome e sobrenome foi a pista para confirmar, no cartório, sua origem. Mas não teve vontade de procurar a família, por acreditar que havia mesmo sido abandonada.
Passaram-se os anos até que, em novembro passado, Larissa, uma das netas de Cacilda, encontrou Carlos Barreiro no Orkut. Os dois começaram a investigar as origens do sobrenome com os familiares até descobrir que eram primos.
Um mês depois, na semana entre o Natal e o Ano Novo, Cacilda veio a São Paulo conhecer os irmãos, sobrinhos e sobrinhos-netos. Voltou para o Rio de Janeiro, onde mora, com um álbum de fotos desde quando era bebê e a promessa de um festão em maio, quando completará 75 anos, com toda a família reunida.
Lucia Reggiani, da INFO
O destino de Cacilda mudou quando sua mãe, Carmen, sofreu um acidente e teve de ficar vários dias hospitalizada, conta a sobrinha Sonia Rossi. Solícitos, os padrinhos de batismo – um casal sem filhos - pediram para tomar conta da menina de dois anos. Mas quando Carmen saiu do hospital, eles se recusaram a devolver a afilhada e mudaram-se sem deixar rastro.
Até os 15 anos de idade, Cacilda chamava-se Ivone e considerava-se filha legítima de seus seqüestradores. Isso até os supostos pais se separarem e contarem que ela não era filha deles, mas afirmando que a mãe verdadeira a tinha abandonado.
Na ocasião, a mãe postiça mostrou a Cacilda uma foto de Carmen com os dois irmãos mais velhos. No verso, uma dedicatória da mãe verdadeira com nome e sobrenome foi a pista para confirmar, no cartório, sua origem. Mas não teve vontade de procurar a família, por acreditar que havia mesmo sido abandonada.
Passaram-se os anos até que, em novembro passado, Larissa, uma das netas de Cacilda, encontrou Carlos Barreiro no Orkut. Os dois começaram a investigar as origens do sobrenome com os familiares até descobrir que eram primos.
Um mês depois, na semana entre o Natal e o Ano Novo, Cacilda veio a São Paulo conhecer os irmãos, sobrinhos e sobrinhos-netos. Voltou para o Rio de Janeiro, onde mora, com um álbum de fotos desde quando era bebê e a promessa de um festão em maio, quando completará 75 anos, com toda a família reunida.
Lucia Reggiani, da INFO
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