ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

21 setembro, 2007

SAÚDE PROÍBE VENDA DE GINKO BILOBA E ESPINHEIRA SANTA DA VITA VITA

O Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo decidiu proibir a produção e venda dos fitoterápicos Ginko Biloba e Espinheira Santa, da empresa Vita Vita Comércio e Indústria, de Hortolândia (105 km a noroeste de São Paulo).
De acordo com a Secretaria de Saúde, nenhum dos dois produtos tem registro no Ministério da Saúde.
O anúncio foi dado nesta terça-feira, mas o comunicado da decisão foi publicado na edição de sábado passado (15) do "Diário Oficial" do Estado. Ele, além de proibir a produção e a venda, ainda determina que a Vita Vita recolha todas as unidades que estão no mercado.
"O Ginko Biloba vinha sendo indicado para tratar problemas circulatórios, perda de memória, doenças respiratórias, problemas auditivos e até disfunções sexuais. Já a Espinheira Santa era recomendada para o tratamento de gastrites, úlceras, problemas digestivos, azia, má digestão irritações estomacais, inflamações e vômitos", afirma a secretaria.
A Vita Vita foi autuada pela irregularidade.
Outro lado
O diretor-técnico da Vita Vita, César Augusto de Souza, afirmou que a interdição ocorreu porque a Vigilância Sanitária mudou seu entendimento e deixou de considerar os produtos como alimentos, como fazia desde 2001, para considerá-los medicamentos.
De acordo com ele, a empresa trabalha para regularizar a situação uma vez que está autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a produzir alimentos e medicamentos. Ele estima que o processo de adequação da embalagem dos produtos às exigências feitas a medicamentos e sua regularização durará mais de seis meses.
Quando se tornarem medicamentos, o Ginko Biloba será indicado em tratamentos de labirintite, memória e hipertensão; e a Espinheira Santa, em problemas gástricos.
Folha Online

Comentário do Silvio: Isto faz parte da política atual de proibir medicamentos tradicionais e que estavam sendo vendidos há muitos anos, com preços baixos e com pouco ou nenhum efeito colateral.
Eu tomo Ginko Biloba há muitos anos e me sinto muito bem com este medicamento, a alegação de que não há comprovação científica dos efeitos deste medicamento é ridicula ! Há estudos científicos comprovando a eficácia deste composto. O fato de se atribuir algumas indicações não comprovadas não justifica a retirada do mercado do medicamento.
O substituto do Ginko Biloba é a conhecida Aspirina com todos os efeitos colaterais que todos sabem !

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1 Comentários:

  • Às 9:46 AM , Blogger Unknown disse...

    Tirar a classificação de alimento de fitoterápicos sabidamente usados como alimentos é o melhor caminho para se garantir os parâmetros de qualidade no processo de fabricação. Muitas fábricas usam o pó da planta que é mais barato e menos eficaz, infelizmente poucos conhecem as randes diferenças de eficácia. O extrato seco é um pouco mais caro, mas é melhor absorvido, já o pó é mais barato e dá maior margem de lucro. Aí é só registrar como "alimento" cujas exigências são menores, assim, com relativa frequencia vários fabricantes vendem o pó da planta como "complemento alimentar".

     

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