PÁSCOA JUDAICA
Neste ano as comemorações do Pessach se iniciam hoje e vão até o por do sol do dia 27-04-2008.
A páscoa para os judeus é a passagem dos hebreus pelo Egito. Simboliza a saída do Egito liderada por Moisés até a terra prometida.
Os judeus relembram que os hebreus foram escravizados pelo faraó e o mesmo não aceitou libertá-los. Deus então mandou Moisés falar com faraó, mas este não deu ouvidos ao que Moisés dizia. Deus mandou então as dez pragas para fazer com que faraó libertasse seu povo e foi isso que aconteceu.
O Faraó depois de libertar os judeus, voltou atrás e juntamente com seu exército foi em busca do povo hebreu para levá-los de volta ao Egito. Deus então, mandou que Moisés estendesse seu cajado para a água e então o Mar Vermelho se abriu e o povo atravessou em terra firme.
Após a travessia, o Mar se fechou e o faraó com seu exército foram cobertos pela água do mar.
A Páscoa judaica é marcada sobretudo pela refeição (Seder) pascal, que é feita em família. Além do jantar em família, eram celebrados ritos no templo, incluindo o sacrifício do cordeiro, hoje não se celebram mais esses ritos, mas há leituras nas sinagogas.
No jantar da Páscoa há alguns elementos importantes como o cordeiro assado, pães ázimos, ervas amargas, ervas doces e o molho doce com cor de tijolo.
A páscoa para os judeus é a passagem dos hebreus pelo Egito. Simboliza a saída do Egito liderada por Moisés até a terra prometida.
Os judeus relembram que os hebreus foram escravizados pelo faraó e o mesmo não aceitou libertá-los. Deus então mandou Moisés falar com faraó, mas este não deu ouvidos ao que Moisés dizia. Deus mandou então as dez pragas para fazer com que faraó libertasse seu povo e foi isso que aconteceu.
O Faraó depois de libertar os judeus, voltou atrás e juntamente com seu exército foi em busca do povo hebreu para levá-los de volta ao Egito. Deus então, mandou que Moisés estendesse seu cajado para a água e então o Mar Vermelho se abriu e o povo atravessou em terra firme.
Após a travessia, o Mar se fechou e o faraó com seu exército foram cobertos pela água do mar.
A Páscoa judaica é marcada sobretudo pela refeição (Seder) pascal, que é feita em família. Além do jantar em família, eram celebrados ritos no templo, incluindo o sacrifício do cordeiro, hoje não se celebram mais esses ritos, mas há leituras nas sinagogas.
No jantar da Páscoa há alguns elementos importantes como o cordeiro assado, pães ázimos, ervas amargas, ervas doces e o molho doce com cor de tijolo.
Na época do templo o cordeiro pascal era sacrificado no próprio templo, porém com sua destruição isso não foi mais possível, mas ficou a lembrança. Pois, na bandeja da páscoa sobre a mesa do Seder, deve ter um osso grelhado, para lembrar do cordeiro e um ovo, "para lembrar as oferendas festivas que acompanhavam os sacrifícios" (Mansonneuve, Festas Judaicas, p. 31). Talvez venha daí nossa tradição do "ovo da Páscoa", tão condenado por muitos hoje.
O jantar da Páscoa tem um caráter eminentemente didático, ele ensina às gerações mais novas a torah oral, pois o filho mais novo pergunta o sentido de cada elemento e o pai ou oficiante responde com base nos textos da torah, conforme ensinou Hillel e Gamaliel. O rabino Gamaliel dizia: Quem não explicou os três elementos que acompanham a Páscoa não cumpriu com sua obrigação. Essa explicação se dá no Seder como resposta às perguntas do filho menor.
O Cordeiro Pascal (pesah) "é o sacrifício da páscoa de Jahwé, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou nossas casas" (Ex 12.27).
O Pão Ázimo (matsah) simboliza a falta de tempo de fermentar a massa do pão na saída do Egito. "E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque ela não tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não puderam deter-se, nem haviam preparado comida." (Ex 12.39).
As Ervas Amargas (maror) têm seu lugar porque os egípcios tornaram a vida dos judeus amarga com o sofrimento da escravidão. "Assim lhes amargurava a vida com pesados serviços em barro e em tijolos, e com toda sorte de trabalho no campo, enfim com todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza (Ex 1.14)". Hillel introduz ainda o molho doce, cor de tijolo, lembrando a produção de seu trabalho, no qual é embebida a erva amarga para comer, pois a amargura da servidão se tornou em doçura, graças à salvação. Esse também será o sentido das ervas doces.
A Páscoa cristã recebeu o nome da comemoração judaica porque a Paixão de Cristo aconteceu no início do Pessach - a festa judaica dura sete dias em Israel e oito em outros lugares. A cerimônia conhecida como Última Ceia teria sido um Seder, o tradicional jantar realizado na véspera do início da Páscoa judaica.
Apesar de receberem o mesmo nome, as duas celebrações não ocorrem necessariamente em datas coincidentes. A Páscoa cristã é comemorada no primeiro domingo de lua cheia depois do equinócio de primavera (de outono, no hemisfério sul). Já as comemorações da Páscoa judaica têm início na primeira lua cheia do mesmo equinócio. O início do Pessach e a Páscoa cristã podem cair no mesmo dia, mas isso dificilmente ocorre.
O jantar da Páscoa tem um caráter eminentemente didático, ele ensina às gerações mais novas a torah oral, pois o filho mais novo pergunta o sentido de cada elemento e o pai ou oficiante responde com base nos textos da torah, conforme ensinou Hillel e Gamaliel. O rabino Gamaliel dizia: Quem não explicou os três elementos que acompanham a Páscoa não cumpriu com sua obrigação. Essa explicação se dá no Seder como resposta às perguntas do filho menor.
O Cordeiro Pascal (pesah) "é o sacrifício da páscoa de Jahwé, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou nossas casas" (Ex 12.27).
O Pão Ázimo (matsah) simboliza a falta de tempo de fermentar a massa do pão na saída do Egito. "E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque ela não tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não puderam deter-se, nem haviam preparado comida." (Ex 12.39).
As Ervas Amargas (maror) têm seu lugar porque os egípcios tornaram a vida dos judeus amarga com o sofrimento da escravidão. "Assim lhes amargurava a vida com pesados serviços em barro e em tijolos, e com toda sorte de trabalho no campo, enfim com todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza (Ex 1.14)". Hillel introduz ainda o molho doce, cor de tijolo, lembrando a produção de seu trabalho, no qual é embebida a erva amarga para comer, pois a amargura da servidão se tornou em doçura, graças à salvação. Esse também será o sentido das ervas doces.
A Páscoa cristã recebeu o nome da comemoração judaica porque a Paixão de Cristo aconteceu no início do Pessach - a festa judaica dura sete dias em Israel e oito em outros lugares. A cerimônia conhecida como Última Ceia teria sido um Seder, o tradicional jantar realizado na véspera do início da Páscoa judaica.
Apesar de receberem o mesmo nome, as duas celebrações não ocorrem necessariamente em datas coincidentes. A Páscoa cristã é comemorada no primeiro domingo de lua cheia depois do equinócio de primavera (de outono, no hemisfério sul). Já as comemorações da Páscoa judaica têm início na primeira lua cheia do mesmo equinócio. O início do Pessach e a Páscoa cristã podem cair no mesmo dia, mas isso dificilmente ocorre.
Silvio A. Neves - Baseado em textos de:
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