DESCOBERTA PODERÁ LEVAR À CURA DO HERPES
PARIS, 2 Jul 2008 (AFP) - As erupções cutâneas dolorosas que surgem próximas aos lábios poderão um dia ser apenas uma lembrança ruim, de acordo com estudos norte-americanos publicados nesta quarta-feira na revista científica britânica Nature.
A equipe liderada pelo professor Bryan Cullende (Duke University Medical Center, Durham, Carolina do Norte) indica ter descoberto o mecanismo pelo qual o vírus em questão - denominado herpes simplex (VHS-1 = vírus herpes tipo 1) - se mantém latente no corpo antes de ressurgir devido ao estresse ou a uma exposição ao sol.
O vírus pode permanecer inativo, se mantém escondido durante anos em gânglios nervosos sensitivos e depois entra novamente em ação por meio das fibras nervosas para ressurgir na mesma parte do rosto, provocando as erupções na pele, contagiosas pelo contato.
No estado latente, o vírus não se alastra. Produz apenas um tipo de material genético, o RNA-LAT, cuja finalidade era uma mistério.
Os pesquisadores descobriram que essa forma de RNA (ácido ribonocleico) era transformada em unidades menores, de micro-RNA que mantêm o vírus inativo, bloqueando a produção de proteínas necessárias para sua proliferação.
Sob efeito do estresse, esses micro-RNA passam a não ser suficientes para bloquear a máquina e assim, a fábrica de proteínas volta a operar, permitindo que o vírus se alimente novamente.
Segundo o professor Cullen, essa descoberta poderá levar à produção de uma combinação terapêutica para reativar o vírus - inacessível a qualquer tratamento em sua forma inativa - e poder depois matá-lo, com o antiviral aciclovir por exemplo.
Na teoria, será possível ativar todo o estoque de vírus latentes alojados no organismo e eliminá-los definitivamente, de acordo com esse especialista.
Seu laboratório está realizando testes em animais para chegar ao melhor meio de administrar o tratamento.
Esses trabalhos poderão servir para o combate a outros vírus latentes como o da herpes genital (VHS 2) ou da varicocele, sugeriu o pesquisador.
O vírus da varicocele e o da herpes-zoster (VZV) fazem parte do grupo da herpes.
BC/dm
AFP
A equipe liderada pelo professor Bryan Cullende (Duke University Medical Center, Durham, Carolina do Norte) indica ter descoberto o mecanismo pelo qual o vírus em questão - denominado herpes simplex (VHS-1 = vírus herpes tipo 1) - se mantém latente no corpo antes de ressurgir devido ao estresse ou a uma exposição ao sol.
O vírus pode permanecer inativo, se mantém escondido durante anos em gânglios nervosos sensitivos e depois entra novamente em ação por meio das fibras nervosas para ressurgir na mesma parte do rosto, provocando as erupções na pele, contagiosas pelo contato.
No estado latente, o vírus não se alastra. Produz apenas um tipo de material genético, o RNA-LAT, cuja finalidade era uma mistério.
Os pesquisadores descobriram que essa forma de RNA (ácido ribonocleico) era transformada em unidades menores, de micro-RNA que mantêm o vírus inativo, bloqueando a produção de proteínas necessárias para sua proliferação.
Sob efeito do estresse, esses micro-RNA passam a não ser suficientes para bloquear a máquina e assim, a fábrica de proteínas volta a operar, permitindo que o vírus se alimente novamente.
Segundo o professor Cullen, essa descoberta poderá levar à produção de uma combinação terapêutica para reativar o vírus - inacessível a qualquer tratamento em sua forma inativa - e poder depois matá-lo, com o antiviral aciclovir por exemplo.
Na teoria, será possível ativar todo o estoque de vírus latentes alojados no organismo e eliminá-los definitivamente, de acordo com esse especialista.
Seu laboratório está realizando testes em animais para chegar ao melhor meio de administrar o tratamento.
Esses trabalhos poderão servir para o combate a outros vírus latentes como o da herpes genital (VHS 2) ou da varicocele, sugeriu o pesquisador.
O vírus da varicocele e o da herpes-zoster (VZV) fazem parte do grupo da herpes.
BC/dm
AFP
3 Comentários:
Às 3:56 PM , renata souza disse...
essa materia e um analgésico para uma dor sem cura, descobri que tenho essa doença a 1 mes, tenho 22 anos e me sinto traida por mim mesma, esse sentiment de impotencia, sinto que minha vida teu um salto maior que poderia suportar, peço a deus todos os dias para continuar a vida sem grandes angustias, pois adoro a vida o dia o sol a natureza, sempre vivir com respeito não fui uma pessoa voluvel, mais a vida me traçou essa peça e hj vivo uma busca incessante de uma palavra de conforto, para essa dor que remedio não cura pois minha tristeza esta no coração na alma.
Às 10:58 PM , Anônimo disse...
nao fique assim ,eu descobri q tenho a 2 anos,no comeso foi dificil ,porq o medico so me falou o q era e q nao tinha cura,depois eu fui pesquisa e com o tempo descobri q isso nao vai me mata ,mas q eu teri q aprende a viver com isso ,hj levo uma vida normal e tem dias q nem me lembro q tenho isso.....
Às 8:59 AM , Anônimo disse...
Renata, eu tenho essa m e r d a a mais de 30 anos, sem cura , me faz lembrar do cancer... Basta! Isso é um mal mundial e, ninguém consegue vencer! Aquele que conseguir será a pessoa mais feliz do mundo. São milhões de pessoas infectadas. Onde estão o cientistas para vecerem esse mal! testes. eu seria o 1o. a testar! quando aparecem me deixa para baixo...me sinto excluído... é
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