ENTRESSEIO

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06 agosto, 2008

ATUALIDADES

Olimpíada 'mais cara da história' é pouco polêmica na China
Com gastos totais provavelmente superando os US$ 42 bilhões, os Jogos Olímpicos de Pequim podem ser os mais caros da história – mais que o dobro dos US$ 16 bilhões investidos nos Jogos de Atenas, há quatro anos.
A China gastou dinheiro em estádios novos, projetos de infra-estrutura e para limpar o ambiente poluído da capital.
Em outros lugares do mundo, o alto custo teria criado um polêmico debate público, mas na China houve pouca controvérsia.
Em um país onde a informação nem sempre é acessível, grande parte das pessoas parece não saber quanto está sendo gasto.
Dinheiro público e privado
Segundo o comitê de organização de Pequim (Bocog, na sigla em inglês), a cidade gastou US$ 1,9 bilhão construindo 12 novos estádios e reformando outros.
Muitos foram construídos com investimentos públicos e privados.
Autoridades municipais botaram metade do dinheiro para construção do novo estádio nacional, conhecido como Ninho de Pássaro. Um consórcio privado pagou o resto.
Em troca, as empresas privadas terão o direito de administrar o estádio por 30 anos. Após esse período, ele voltará para as mãos do governo.
Organizadores de Pequim 2008 estimam que gastarão US$ 2,1 bilhões com custos operacionais, como a cerimônia de abertura e os eventos esportivos.
Parte do dinheiro vem do Comitê Olímpico Internacional (COI), que recebe dinheiro da venda de patrocínio e direitos de televisão.
Além destes custos, a cidade gastou US$ 20,5 bilhões nos últimos 10 anos em projetos ambientais, segundo os organizadores.
Houve melhoras nos sistemas de água e esgoto e em projetos para limpar o poluído ar da cidade.
Pequim também gastou bilhões de dólares em novos projetos de infra-estrutura, como o novo terminal de aeroporto e mais linhas de metrô. Só o terminal de aeroporto em formato de dragão custou US$ 4 bilhões.
'Catalisador'
Os organizadores argumentam que muitos dos projetos não têm relação com as Olimpíadas e teriam sido realizados de qualquer forma.
"A preparação para os Jogos Olímpicos serviu como catalisador para Pequim", afirma o porta-voz do Bocog, Sun Weide. "Moradores de Pequim são os que mais vão se beneficiar."
Ao olhar-se o investimento final, é de se esperar que em qualquer outro país haveria polêmica em relação aos custos.
Em Londres, que sediará os Jogos de 2012, já existe grande polêmica em torno do alto investimento. As estimativas de custos operacionais e de infra-estrutura já ultrapassaram os US$ 11,3 bilhões.
Uma porta-voz dos organizadores das Olimpíadas de Londres admitiu que os custos "são um assunto que preocupa os contribuintes".
Falta de transparência
Mas na China, houve pouco debate sobre quanto se gasta nas Olimpíadas.
E isso em um país que, segundo dados de 2005 do Banco Mundial, existem mais de 135 milhões de pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia.
O professor de jornalismo Zhan Jiang, da faculdade de Ciências Políticas da Universidade da Juventude da China, disse que a falta de debate sobre os custos é causada em parte pela falta de informação.
Houve algum debate sobre o custo das Olimpíadas, ele disse, mas isso ficou restrito a acadêmicos.
Nas ruas, as pessoas parecem ter pouca idéia de quanto as Olimpíadas estão custando – ou parecem não se importar.
O morador de Pequim Wang Na, de 26 anos, disse que não sabe quanto está sendo investido nos Jogos.
"Vale a pena investir, porque esta é uma oportunidade para o mundo compreender a China e para nós entretermos o mundo."
Outro residente da capital, Zhang Ke, de 30 anos, diz: "Nós não deveríamos avaliar as Olimpíadas olhando apenas para quanto elas custam".
O professor Zhan acredita que a atitude das pessoas em relação a gastos governamentais pode mudar no futuro. Ele diz que quanto mais as pessoas souberem sobre os gastos do governo, mais debate haverá sobre o dinheiro público.
Mas isso não deve acontecer antes dos Jogos Olímpicos que começam nesta semana.
BBC Brasil
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Políticos italianos teriam mantido contato com Farc
Membros do partido esquerdista italiano Refundação Comunista mantiveram durante anos contatos políticos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e nunca esconderam isso, segundo confirmaram nesta segunda-feira em coletiva de imprensa Ramon Mantovani e Marco Consolo.
Os representantes da Refundação Comunista convocaram um encontro com a imprensa para confirmar que são eles os Ramón e Consolo que aparecem no computador de Raúl Reyes, ex-número dois das Farc assassinado em 1º de março.
A informação foi revelada ontem pelo jornal de Bogotá El Tiempo, que diz que o Governo colombiano ativou uma "operação de busca e captura por toda Europa" de oito estrangeiros, entre eles os dois italianos, supostamente ligados às Farc.
Mantovani, ex-deputado da Refundação Comunista, explicou que os contatos com as Farc foram feitos com a intenção "de favorecer a paz e o diálogo na América Latina".
Segundo o político comunista, as negociações com as Farc se desenvolveram sempre oficialmente e sobre isso os três últimos presidentes da Câmara dos deputados da Itália estavam informados.
O ex-deputado acrescentou que seu principal contato era Raúl Reyes, mas que com sua morte foram cessadas todas as relações com as Farc.
EFE

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