ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

18 fevereiro, 2010

INFORMÁTICA - 18-2-10

Minhas primeiras impressões sobre o Google Buzz

Apesar das comparações, o Google Buzz, novo produto da Google, não foi criado pela equipe do Google Wave. O Buzz, na realidade, foi desenvolvido pela turma do Jaiku, serviço de microblogging que a Google comprou em 2007 e que depois foi desativado.
Demorou 1 ano para ser desenvolvido.
É uma mistura do que Facebook, FriendFeed, Twitter e Foursquare já fazem
Google Buzz é um complemento ao Gmail. Uma tentativa da Google de integrar e criar um fluxo de tudo o que você produz na rede em um único lugar. Neste sentido, é um pouco diferente do Google Wave, direcionado para criar conteúdo de forma colaborativa.
O Buzz é mais voltado para conversas e consumo de conteúdo. Mas vai um pouco além disso, tem uma proposta de misturar “social” com “mobile”. Na prática, é parecido com o FriendFeed ou o feed do Facebook, você segue e é seguido por outros usuários e pode comentar e acompanhar um fluxo constante do conteúdo produzido na web por essas pessoas.
Pelo que tenho percebido, o pessoal tem utilizado o Buzz de duas formas. Como um fórum de discussão, uma pessoa propõe um tópico e várias pessoas respondem, e/ou como um serviço de lifestreaming (reúne o que é publicado por uma pessoa no Flickr, Twitter, blog etc).
E justamente devido a funcionar como lifestreaming, algumas funções já fazem falta, como ter filtros de conteúdo (de repente, não quero visualizar os vídeos produzidos por uma pessoa que eu sigo) e um botão para republicar (retuitar) as mensagens.

Em relação a outros produtos de lifestreaming, não existe muita diferença. O fluxo do que você produz fica reunido em uma página e aberto a comentários (igual ao FriendFeed) e você pode integrar fotos, vídeos e o Twitter (igual ao Facebook e ao falecido Pownce).
Para mim, o grande atrativo do Buzz está na parte mobile. A versão para celular do Google Buzz tem uma função que permite que você visualize apenas as informações de pessoas que estão próximas a você. Ou seja, é bem útil quando você chega a uma cidade e quer saber o que as pessoas conversando, o que de mais interessante está acontecendo. No entanto, vale lembrar que o Outside.in, criado pelo escritor Steven Johnson, já faz isso há algum tempo.
O que achei irritante no Buzz foi a integração forçada com o Gmail, que no início não era possível desabilitar (no rodapé do Gmail, agora existe o botão “turn off Buzz”).
Dessa forma, com a integração, automaticamente, a Google criou uma base de usuários para o produto. Você começa seguindo e sendo seguido por várias pessoas no serviço, contatos que você criou no Gmail e no Google Talk anteriormente.

Em resumo, o Google Buzz parece uma tentativa da Google de misturar social/lifestreaming com mobile e, de reboque, dar mais relevância ao Google profiles, produto que poucas pessoas utilizavam, e ao próprio Gmail (seria um posicionamento da Google ao possível Facebook Mail, que pretende integrar email com as funções da rede social?).
Por enquanto, para mim, o Buzz faz mais sentido com a integração com o celular.
Por isso que, tirando a parte mobile, não me interessou muito utilizar o novo serviço da Google. Já tenho lifestreaming com várias pessoas cadastradas e locais onde publicar/compartilhar/discutir conteúdo – blog e Twitter. Não vejo motivos para publicar conteúdo exclusivo lá.
Até por que sem filtros, por enquanto, o Buzz tem criado mais ruído do que informação para mim.
Porém, vale lembrar que, quase sempre, esses serviços são um bom exemplo do conceito de “efeito da rede” – o valor que um usuário dá a um produto depende de quantas outras pessoas o estão usando. O que é chato hoje pode ser legal depois que todo mundo começar a utilizar.

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