ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

31 julho, 2006

QUANDO NÃO SE VALORIZA QUEM TRABALHA

Uma galinha vermelha achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:
"Se plantarmos este trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo?"
"Eu não", disse a vaca.
"Nem eu", emendou o pato.
"Eu também não", falou o porco.
"Então eu mesma planto", disse a galinha vermelha. E assim o fez. O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.
"Quem vai me ajudar a colher o trigo?", quis saber a galinha.
"Não faz parte de minhas funções", disse o porco.
"Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego", exclamou o pato.
"Então eu mesma colho", falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.
Finalmente, chegou a hora de preparar o pão. "Quem vai me ajudar a assar o pão?" Indagou a galinha vermelha.
"Só se me pagarem hora extra", falou a vaca.
"Eu não posso por em risco meu auxílio-doença", emendou o pato.
"Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão", disse o porco.
Ela então assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.
De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço. Mas a galinha simplesmente disse "não, eu vou comer os cinco pães sozinha".
"Lucros excessivos!", gritou a vaca.
"Sanguessuga capitalista!", exclamou o pato.
"Eu exijo direitos iguais!", bradou o ganso.
O porco, esse só grunhiu. Eles pintaram faixas e cartazes dizendo "Injustiça" e marcharam em protesto contra a galinha, gritando obscenidades.
Quando um agente do governo chegou, disse à galinhazinha vermelha:
"Você não pode ser assim egoísta"
"Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor", defendeu-se a galinha.
"Exatamente", disse o funcionário do governo. "Essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser. Mas sob nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais
produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem nada".
E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha vermelha, que sorriu e CACAREJOU: "eu estou grata", "eu estou grata".
Mas os vizinhos sempre se perguntavam por que a galinha nunca mais fez um pão, porque após um ano todos morreram de fome, e porque a fazenda faliu.........
MORAL DA ESTÓRIA:
" Quando não se valoriza quem trabalha, quando não se premia o mérito, corre-se o risco de entrar em falência moral, intelectual, social, econômica e cultural!!

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