POLÍCIA FEDERAL DIZ QUE IRMÃO DE LULA VENDIA FAVORES A SUPOSTO CHEFE DA MÁFIA DOS JOGOS
O irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, o Vavá, recebia dinheiro --valores que variavam de R$ 2.000 a R$ 3.000-- do empresário de jogos Nilton Cézar Servo, preso na Operação Xeque-Mate, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira pela Folha.
A reportagem informa que, segundo a Polícia Federal, Vavá pedia dinheiro prometendo benefícios e vantagens a Servo em órgãos governamentais. Apesar das promessas, a PF informou à Folha que o irmão de Lula não conseguia atender aos pedidos do empresário, apontado como suposto chefe da máfia dos jogos.
Mesmo sem alcançar seus objetivos, Vavá foi indiciado pela PF por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Judiciário.
A Polícia Federal realizou na segunda-feira busca e apreensão na casa de Vavá, em São Bernardo, no ABC Paulista. A PF pediu a prisão do irmão de Lula, mas a Justiça indeferiu o pedido alegando que o tráfico de influência e a exploração de prestígio não beneficiaram a máfia dos caça-níqueis e que ele não faria parte da quadrilha.
O advogado de Vavá, Benedicto de Tolosa Filho, disse que seu cliente foi envolvido na operação por conta de um telefonema que recebeu de Nilton Servo. Segundo Tolosa Filho, a conversa entre Vavá e Servo teve "caráter pessoal". "Eles se conhecem há muito tempo. Servo gostava muito do meu cliente, que é uma pessoa muito simpática."
Lula
Na terça-feira, o presidente Lula elogiou o trabalho da Polícia Federal realizado na Operação Xeque-Mate, mas disse não acreditar no envolvimento de seu irmão com o esquema.
"Não acredito que ele tenha envolvimento com qualquer coisa. Agora, como presidente da República, se a Polícia Federal tinha uma autorização judicial e o nome dele aparecia, paciência", disse na Índia.
Na ocasião, Lula pediu que a polícia tenha serenidade nas investigações para que não condene inocentes e não venha a absolver culpados.
Segundo o Blog do Josias, o ministro Tarso Genro (Justiça) telefonou na noite de domingo para o presidente Lula, em Nova Déli, para avisá-lo sobre o mandado de busca e apreensão que seria realizado na manhã do dia seguinte na casa de seu irmão.
No entanto, anteontem pela manhã, o presidente Lula afirmou que ainda não havia recebido informações sobre o caso.
Operação
Na segunda-feira, dia da Operação Xeque-Mate, a Polícia Federal prendeu 76 pessoas. Na terça, no entanto, a PF anunciou a prisão de mais duas pessoas --Nilton Cézar Servo e seu filho, Victor Servo.
Cézar Servo é investigado por ser dono de máquinas de caça-níqueis em vários Estados e teria ligações com Vavá.
Além de Vavá, Servo também seria ligado ao compadre de Lula, Dario Morelli Filho --preso durante a Operação Xeque-Mate. Os dois seriam sócios em uma casa de jogos na Baixada Santista.
Ontem, Nilton Servo prestou depoimento à PF durante mais de 12 horas.
Folha Online
A reportagem informa que, segundo a Polícia Federal, Vavá pedia dinheiro prometendo benefícios e vantagens a Servo em órgãos governamentais. Apesar das promessas, a PF informou à Folha que o irmão de Lula não conseguia atender aos pedidos do empresário, apontado como suposto chefe da máfia dos jogos.
Mesmo sem alcançar seus objetivos, Vavá foi indiciado pela PF por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Judiciário.
A Polícia Federal realizou na segunda-feira busca e apreensão na casa de Vavá, em São Bernardo, no ABC Paulista. A PF pediu a prisão do irmão de Lula, mas a Justiça indeferiu o pedido alegando que o tráfico de influência e a exploração de prestígio não beneficiaram a máfia dos caça-níqueis e que ele não faria parte da quadrilha.
O advogado de Vavá, Benedicto de Tolosa Filho, disse que seu cliente foi envolvido na operação por conta de um telefonema que recebeu de Nilton Servo. Segundo Tolosa Filho, a conversa entre Vavá e Servo teve "caráter pessoal". "Eles se conhecem há muito tempo. Servo gostava muito do meu cliente, que é uma pessoa muito simpática."
Lula
Na terça-feira, o presidente Lula elogiou o trabalho da Polícia Federal realizado na Operação Xeque-Mate, mas disse não acreditar no envolvimento de seu irmão com o esquema.
"Não acredito que ele tenha envolvimento com qualquer coisa. Agora, como presidente da República, se a Polícia Federal tinha uma autorização judicial e o nome dele aparecia, paciência", disse na Índia.
Na ocasião, Lula pediu que a polícia tenha serenidade nas investigações para que não condene inocentes e não venha a absolver culpados.
Segundo o Blog do Josias, o ministro Tarso Genro (Justiça) telefonou na noite de domingo para o presidente Lula, em Nova Déli, para avisá-lo sobre o mandado de busca e apreensão que seria realizado na manhã do dia seguinte na casa de seu irmão.
No entanto, anteontem pela manhã, o presidente Lula afirmou que ainda não havia recebido informações sobre o caso.
Operação
Na segunda-feira, dia da Operação Xeque-Mate, a Polícia Federal prendeu 76 pessoas. Na terça, no entanto, a PF anunciou a prisão de mais duas pessoas --Nilton Cézar Servo e seu filho, Victor Servo.
Cézar Servo é investigado por ser dono de máquinas de caça-níqueis em vários Estados e teria ligações com Vavá.
Além de Vavá, Servo também seria ligado ao compadre de Lula, Dario Morelli Filho --preso durante a Operação Xeque-Mate. Os dois seriam sócios em uma casa de jogos na Baixada Santista.
Ontem, Nilton Servo prestou depoimento à PF durante mais de 12 horas.
Folha Online
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