ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

04 julho, 2007

BATE-PAPO NO MSN ENTRE FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA SAI NO "DIÁRIO OFICIAL" DE SÃO PAULO

Andre e Luciana, funcionários da Justiça, conversam pelo MSN, um programa de bate-papo muito popular na internet. Falam mal de Cida, a diretora de um dos cartórios do fórum em que trabalham.
Até aí, tudo normal. Só que a conversa foi parar, na última segunda-feira, no
"Diário Oficial" do Estado, bem no meio de um despacho do Antonio Jeová da Silva Santos, da 7ª Vara Cível do Fórum Regional de Santana (zona norte de São Paulo), em processo de despejo por falta de pagamento.
Andre Leoncio e Luciana Pires começam a conversar pelo MSN às 16h43 do dia 12 de junho. É ela quem começa a conversa: "E ai da pra falar...". E Andre responde: "To ocupado serviço pra caramba". Às 17h01, Andre diz que precisa continuar a fazer o serviço de Cida, que tinha acabado de chegar. Andre reclama que Cida não está executando suas funções adequadamente.
Ele diz que quer chegar a escrivão, mas que não agüenta mais e pretende pedir transferência. Luciana apóia o amigo --a quem chama de "mané"-- e diz que vai falar "com o dr. Jeová" para ajudá-lo.
Eles comentam que o juiz está prestes a se aposentar e temem o que acontecerá com a chegada de um novo juiz.
A Secretaria de Comunicação informou por meio de sua assessoria de imprensa que o envio do que será publicado no "Diário Oficial" é informatizado. Cada funcionário autorizado a enviar o material tem uma senha de acesso e a Imprensa Oficial não faz checagem.
O TJ (Tribunal de Justiça) pediu à Imprensa Oficial que verificasse no sistema informatizado quem foi o responsável pelo envio do texto.
A assessoria do TJ informou que já foi instaurado um processo administrativo para apurar o responsável pela irregularidade. O processo será conduzido pelo juiz da vara, que aplicará as punições previstas no Estatuto do Funcionalismo, que vão de repreensão a demissão do serviço público.
EVANDRO SPINELLI

Folha de S.Paulo

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