DEZ MANEIRAS DE MANTER A EUROPA AO SEU ALCANCE
O dólar recentemente bateu recorde de queda diante do euro, o que elevou para os viajantes norte-americanos os preços dos passeios de gôndola em Veneza e da cerveja em Bruxelas a novas alturas.
O choque de custos é ainda mais grave no Reino Unido, onde o valor da libra superou os US$ 2. Mas não é preciso comer no McDonalds ou se hospedar em um "pulgueiro" para tirar férias na Europa.
Eis 10 maneiras de economizar.
1. Encontre as pechinchas nas passagens
Verifique as linhas aéreas de baixo custo, como a Zoom, Flyglobespan e Eurofly que atendem às rotas entre Europa e Estados Unidos. A Zoom Airlines, por exemplo, recentemente iniciou vôos diários entre Nova York e Londres por apenas US$ 199, em passagem de ida. Nas linhas mais estabelecidas, procure por novas rotas e vôos, com ofertas de lançamento. E preste atenção aos avisos de queda nos preços das passagens. Serviços online de viagens como Expedia, Travelocity e Orbitz oferecem alertas automatizados, e a Travelzoo.com e a Airfarewatchdog fazem o mesmo serviço tomando por base os vôos saídos de sua cidade, e não os destinos.
2. Pense duas vezes sobre os hotéis
A Eurocheapo.com oferece críticas francas sobre os hotéis baratos em dezenas de cidade; em Roma, o site recomenda o Suore di S. Elisabetta, convento numa colina logo ao sul da piazza Santa Maria Maggiore, para quem não se incomoda com o toque de recolher às 23h e o ambiente religioso. O novo serviço do site, o CheapoSearch, que mostra a disponibilidade de quartos em hotéis baratos de bairros centrais, recentemente oferecia 187 hotéis no centro de Paris com quartos a preços inferiores a US$ 150, para o período de 2 a 4 de agosto. E alugar um apartamento ou casa pode sair ainda mais barato. No campo, perto de Florença, casas de dois quartos podem ser alugadas por apenas US$ 1,2 mil por semana. A HomeAway.com e a Rentalo.com oferecem conexão direta com administradores e proprietários de imóveis.
3. Experimente as linhas aéreas européias de baixo preço
Linhas aéreas de serviços simples transportam europeus de cidade a cidade. A Ryanair ofereceu uma promoção de verão, no mês passado, com passagens a partir de 10 euros de Londres a Bruxelas, Pisa ou Dublin. Pouca bagagem ajuda a reduzir os custos, porque essas empresas podem cobrar por malas embarcadas ou por malas com peso superior a um limite específico. Essas empresas costumam voar para aeroportos menores ou menos convenientes, e você deve levar em conta o tempo adicional necessário para chegar a eles.
4. Evite táxis nos aeroportos
Se você viajar com pouca bagagem, será fácil chegar e sair de aeroportos usando metrôs e trens. Das duas estações de metrô em Heathrow, por exemplo, a viagem ao centro de Londres demora cerca de uma hora e custa quatro libras, ou US$ 8,20, ante 15,50 libras para o Heathrow Express, mais rápido, e cerca de 60 libras para uma corrida de táxi. A maneira mais barata de chegar do aeroporto De Gaulle a Paris é o trem regional RER, com diversas paradas no centro da cidade. O custo é de 8,20 euros, ante 50 euros para um táxi, a depender do trânsito. No aeroporto Marco Polo, em Veneza, compre passagens para a Piazza San Marco em um barco da Alilaguna, por 12 euros. A Europeforvisitors.com oferece dicas úteis sobre transportes.
5. Desloque-se a baixo preço nas cidades
Há cartões de metrô e da ferrovia Dockland que propiciam um dia de transporte em ambos os sistemas, fora do horário de pico, por 5,10 libras, em Londres. Um passe ilimitado de um dia custa 6,10 euros no BVG, o sistema de transporte público de Berlim, para as zonas A e B, que concentram os locais turísticos. Copenhagen dispõe de 1,3 mil bicicletas de uso gratuito entre maio e dezembro. Um depósito de 20 coroas (US$ 3,50) permite acesso a uma bicicleta em qualquer ponto de estacionamento; ao final do passeio, devolva a bicicleta para receber seu dinheiro de volta.
6. Gaste mais no almoço e economize no jantar
As refeições no Taillevent, um restaurante conhecido em Paris, custam de 120 a 140 euros, mas o jantar a preço fixo sai por 70 euros. O Arbutus, um restaurante no Soho londrino, oferece refeição completa por 17,50 euros antes do teatro. Em Roma, muitas das trattorias no bairro de Testaccio oferecem culinária típica a preço modesto. E sempre se pode organizar um bom piquenique com alimentos locais comprados em mercados ou mercearias.
7. Economize com os telefonemas
Se você tem acesso a banda larga ou um computador, use o Skype ou outro serviço de telefonia internacional vias Web, com preço de dois a três centavos por minuto nas chamadas internacionais. Se você tem um celular que opera em rede GSM, usada na maioria da Europa, usa um chip local descartável. A Telestial oferece um chip SIM descartável por US$ 49 que inclui US$ 10 em ligações; depois disso, os telefonemas para os Estados Unidos saem por US$ 0,49 por minuto.
8. Cuidado com as tarifas bancárias
Antes de partir, descubra com seu banco e administradora de cartão de crédito as tarifas de saques e compras feitos no exterior. A maioria dos cartões de crédito cobra taxa de 1% a 3%, depois da conversão em dólares. A bankrate.com informa as tarifas de alguns dos principais bancos e cartões de crédito.
9. Opte pelos passeios mais acessíveis
As oportunidades culturais gratuitas do verão europeu incluem os concertos da quarta-feira na St. Petrikirche de Hamburgo e visitas de meio de semana e concertos de órgão dominicais na Notre Dame, em Paris. Nos museus e galerias nacionais britânicos, incluindo a Tate Modern e o British Museum, os ingressos são gratuitos. Em Berlim, muitos museus estatais oferecem acesso grátis nas últimas quatro horas das noites de quinta-feira. E em Dublin o Diversion Festival dura todo o verão, com eventos em sua maioria gratuitos. Verifique informações em www.templebar.ie.
10. Se você vai fazer compras caras
Pergunte se a loja participa de um programa de desconto de impostos. Os impostos europeus por valor adicionado podem elevar em 25% o preço de compra de um produto, mas se você seguir as regras pode conseguir restituição de boa parte do imposto no aeroporto, a caminho de casa.
Michelle Higgins
The New York Times
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