ESCRITOR POLONÊS É ACUSADO DE ASSASSINATO QUE DESCREVEU EM SEU LIVRO
Numa cidadezinha, um corpo é pescado de um rio, com sinais de uma morte sórdida: mãos ao redor do pescoço, atadas a uma forca. A polícia identifica Dariusz J, dono de uma pequena agência de publicidade, sem dívidas ou inimigos. A descrição detalhada deste crime, no livro "Amok", levou o escritor Krystian Bala à Justiça, sob acusação de assassinato.
O caso ocorreu na Polônia em 2000 e chegou a ser transmitido no programa de TV "997", semelhante ao "Linha Direta", mas permaneceu sem pistas relevantes. Cinco anos depois, o investigador responsável recebeu ligação anônima, sugerindo a leitura de "Amok".
No livro, pormenores do crime, que só eram de conhecimento da polícia --ou do assassino. Com essa certeza, o inspetor Jacek Wroblewski iniciou sua cruzada contra o autor, relatada ontem pelo jornal londrino "Times".
As investigações revelaram que a vítima conhecia a ex-mulher de Bala, descrito como um obsessivo que controlava suas amizades mesmo após a separação. Ele estava na Ásia quando, após a exibição do caso na TV, a polícia recebeu emails suspeitos, enviados do continente. Para a defesa, as evidências são circunstanciais.
Agora, cabe ao júri escolher, entre dois roteiros, qual é realidade. Um assassino orgulhoso escreve um relato de seu crime perfeito? Ou um escritor obcecado recolhe dos jornais fragmentos e fantasia o assassinato num romance policial?
Folha de São Paulo
O caso ocorreu na Polônia em 2000 e chegou a ser transmitido no programa de TV "997", semelhante ao "Linha Direta", mas permaneceu sem pistas relevantes. Cinco anos depois, o investigador responsável recebeu ligação anônima, sugerindo a leitura de "Amok".
No livro, pormenores do crime, que só eram de conhecimento da polícia --ou do assassino. Com essa certeza, o inspetor Jacek Wroblewski iniciou sua cruzada contra o autor, relatada ontem pelo jornal londrino "Times".
As investigações revelaram que a vítima conhecia a ex-mulher de Bala, descrito como um obsessivo que controlava suas amizades mesmo após a separação. Ele estava na Ásia quando, após a exibição do caso na TV, a polícia recebeu emails suspeitos, enviados do continente. Para a defesa, as evidências são circunstanciais.
Agora, cabe ao júri escolher, entre dois roteiros, qual é realidade. Um assassino orgulhoso escreve um relato de seu crime perfeito? Ou um escritor obcecado recolhe dos jornais fragmentos e fantasia o assassinato num romance policial?
Folha de São Paulo
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