GAROTA DE PROGRAMA DESAFIA LEI CIDADE LIMPA E ESPALHA FAIXAS EM MOEMA
Uma das maiores dores de cabeça para o prefeito Gilberto Kassab (DEM) no cumprimento da Lei Cidade Limpa, que baniu a propaganda externa em São Paulo, não são outdoors, fachadas ou letreiros irregulares.
Uma garota de programa, ou massagista erótica, a depender do valor combinado, tem espalhado faixas por Moema (zona sul), sobretudo na vizinhança do Bahamas, casa de prostituição fechada pela prefeitura.
Proibidas, as faixas já renderam multas de R$ 120 mil a Lorrane, aplicadas pela Subprefeitura da Vila Mariana. A primeira, de R$ 10 mil, foi dada em 6 de setembro.
Problema: por trabalhar como pessoa física, sem registro de empresa (nem poderia), a prefeitura não tem para onde enviar as multas. A solução foi emiti-las em nome do proprietário do imóvel em que Lorrane presta seus serviços, uma casa alugada na av. Jandira.
Nem o caça-faixa, a carrocinha de cachorros adaptada pela subprefeitura para retirar a propaganda irregular, tem dado conta de tanto cartaz. Os fiscais tiram, ela põe. Sempre no mesmo lugar. Insistente essa Lorrane.
No cruzamento das avenidas Ibirapuera e Imarés e na al. dos Maracatins com a av. dos Bandeirantes, uma grande quantidade de barbantes permanece amarrada aos postes e semáforos, vestígio de que dezenas de faixas já foram recolhidas dali.
"Do ponto de vista da poluição visual ela é campeã. Está na cara que é algo mais do que massagem afrodisíaca", diz o subprefeito da Vila Mariana Fabio Lepique.
Lorrane, 29, 1,75 m, 67 kg, loira, bronzeada, pés 39, calcinha M, neta de franceses, não quis falar com a Folha. À prefeitura, Lorrane diz que as faixas são seu ganha-pão.
Incógnita, a reportagem discutiu preços: R$ 100 a massagem com "final feliz" e mais R$ 1.000 para "serviço completo". "Vou te causar uma ereção que termina com um relaxamento manual muito gostoso."
"É uma coisa infernal. Ela é superesperta. As faixas ficam justamente onde os carros param", diz Regina Moteiro, diretora da Emurb e mentora da Cidade Limpa.
Nos próximos dias, a subprefeitura planeja uma ação conjunta com a Polícia Civil para lacrar a casa de Lorrane e colocar blocos de concreto fechando a entrada.
Folha de São Paulo
Uma garota de programa, ou massagista erótica, a depender do valor combinado, tem espalhado faixas por Moema (zona sul), sobretudo na vizinhança do Bahamas, casa de prostituição fechada pela prefeitura.
Proibidas, as faixas já renderam multas de R$ 120 mil a Lorrane, aplicadas pela Subprefeitura da Vila Mariana. A primeira, de R$ 10 mil, foi dada em 6 de setembro.
Problema: por trabalhar como pessoa física, sem registro de empresa (nem poderia), a prefeitura não tem para onde enviar as multas. A solução foi emiti-las em nome do proprietário do imóvel em que Lorrane presta seus serviços, uma casa alugada na av. Jandira.
Nem o caça-faixa, a carrocinha de cachorros adaptada pela subprefeitura para retirar a propaganda irregular, tem dado conta de tanto cartaz. Os fiscais tiram, ela põe. Sempre no mesmo lugar. Insistente essa Lorrane.
No cruzamento das avenidas Ibirapuera e Imarés e na al. dos Maracatins com a av. dos Bandeirantes, uma grande quantidade de barbantes permanece amarrada aos postes e semáforos, vestígio de que dezenas de faixas já foram recolhidas dali.
"Do ponto de vista da poluição visual ela é campeã. Está na cara que é algo mais do que massagem afrodisíaca", diz o subprefeito da Vila Mariana Fabio Lepique.
Lorrane, 29, 1,75 m, 67 kg, loira, bronzeada, pés 39, calcinha M, neta de franceses, não quis falar com a Folha. À prefeitura, Lorrane diz que as faixas são seu ganha-pão.
Incógnita, a reportagem discutiu preços: R$ 100 a massagem com "final feliz" e mais R$ 1.000 para "serviço completo". "Vou te causar uma ereção que termina com um relaxamento manual muito gostoso."
"É uma coisa infernal. Ela é superesperta. As faixas ficam justamente onde os carros param", diz Regina Moteiro, diretora da Emurb e mentora da Cidade Limpa.
Nos próximos dias, a subprefeitura planeja uma ação conjunta com a Polícia Civil para lacrar a casa de Lorrane e colocar blocos de concreto fechando a entrada.
Folha de São Paulo
Comentário do Silvio: É senhor prefeito, um belo abacaxi!!! O proprietário do prédio se livra fácil das multas, provando que não exerce a citada profissão. Não vai adiantar lacrar e colocar blocos de concreto, ela mudará imediatamente de endereço e continuará com suas atividades. A casa, lógico que foi alugada no nome de um laranja que nunca será encontrado. E ela mudará de endereço quantas vezes desejar! Não que eu esteja defendendo que alguém tem o direito de fazer sua divulgação com faixas na esquina que lhe for mais interessante, longe disto, mas este episódio vem provar que lamentávelmente no Brasil a lei não atinge a todos em geral, há sim as exceções, e a moça só deixará de colocar as faixas se descobrir uma outra maneira mais interessante e com melhor retorno para suas atividades. Prostituição não é crime no Brasil! Portanto Sr. prefeito Lacraia (só quer lacrar), se ela quizer briga terá e com certeza ganhará a contenda!
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1 Comentários:
Às 10:55 PM , Anônimo disse...
pior são as que atendem em seus apartamentos, colocando em risco os vizinhos que nada têm a ver com a prostituição que praticam.
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