OBRAS OLÍMPICAS REVELAM RELÍQUIAS CULTURAIS NA CHINA
PEQUIM - O surto de construções que movimenta bilhões de dólares na China antes da Olimpíada de 2008 já revelou centenas de relíquias antigas, algumas com 2.000 anos de idade, o que deixa arqueólogos ávidos por peças na trilha dos operários.
O diretor da Administração Estatal da Herança Cultural, Shan Jixiang, pediu às autoridades locais que realizem investigações arqueológicas nos terrenos antes das obras, disse o jornal China Daily na terça-feira.
Mas, na pressa para concluir os trabalhos antes da abertura dos Jogos de Pequim, em 8 de agosto, as máquinas estão ditando o ritmo aos pesquisadores.
"Os arqueólogos de Pequim estão seguindo as escavadeiras", disse ao jornal um arqueólogo da prefeitura, que pediu anonimato.
Mais de 1.500 artefatos de ouro, cerâmica, jade e outros materiais já foram encontrados nos locais onde ficarão as instalações olímpicas, além de mais de 700 tumbas antigas, segundo o jornal.
O arqueólogo disse que algumas das relíquias remontam à dinastia Han (206 a.C a 220 d.C.).
O forte crescimento econômico chinês já representou a morte de muitos "hutongs" (becos) históricos e de outros ícones arquitetônicos da capital. Mas o problema não se restringe a Pequim.
"As cidades chinesas passaram por enormes mudanças, sendo que muitos de seus bairros antigos foram reformulados, frequentemente em detrimento da sua herança cultural," disse Shan ao jornal.
De acordo com Shan, o governo vai investir mais na preservação de cem monumentos históricos importantes, como a Grande Muralha e alguns trechos da área comercial conhecida como rua da Seda.
"Os próximos anos serão um momento crítico para estes locais devido à urbanização em curso."
Reuters
O diretor da Administração Estatal da Herança Cultural, Shan Jixiang, pediu às autoridades locais que realizem investigações arqueológicas nos terrenos antes das obras, disse o jornal China Daily na terça-feira.
Mas, na pressa para concluir os trabalhos antes da abertura dos Jogos de Pequim, em 8 de agosto, as máquinas estão ditando o ritmo aos pesquisadores.
"Os arqueólogos de Pequim estão seguindo as escavadeiras", disse ao jornal um arqueólogo da prefeitura, que pediu anonimato.
Mais de 1.500 artefatos de ouro, cerâmica, jade e outros materiais já foram encontrados nos locais onde ficarão as instalações olímpicas, além de mais de 700 tumbas antigas, segundo o jornal.
O arqueólogo disse que algumas das relíquias remontam à dinastia Han (206 a.C a 220 d.C.).
O forte crescimento econômico chinês já representou a morte de muitos "hutongs" (becos) históricos e de outros ícones arquitetônicos da capital. Mas o problema não se restringe a Pequim.
"As cidades chinesas passaram por enormes mudanças, sendo que muitos de seus bairros antigos foram reformulados, frequentemente em detrimento da sua herança cultural," disse Shan ao jornal.
De acordo com Shan, o governo vai investir mais na preservação de cem monumentos históricos importantes, como a Grande Muralha e alguns trechos da área comercial conhecida como rua da Seda.
"Os próximos anos serão um momento crítico para estes locais devido à urbanização em curso."
Reuters
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