ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

12 novembro, 2007

"POR QUE NÃO SE CALA?", DIZ REI ESPANHOL A HUGO CHÁVEZ

Santiago do Chile, O rei Juan Carlos da Espanha perguntou hoje ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, "por que não se cala?", no plenário da 17ª Cúpula Ibero-americana de chefes de Estado e de Governo, diante das desqualificações feitas pelo líder venezuelano contra o ex-presidente do Governo espanhol José María Aznar. Chávez, que nesta sexta-feira chamou Aznar de "fascista" nas sessões da cúpula, insistiu hoje nessas críticas, e afirmou que, em uma conversa particular, o espanhol usou o termo "esses se f." ao se referir aos países mais pobres do mundo. Diante dessa intervenção, o presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, pediu a palavra para lembrar ao líder venezuelano que estava em uma mesa com Governos democráticos que representam seus cidadãos em uma comunidade ibero-americana que tem como princípio essencial o respeito. "Pode estar nos antípodas de uma posição ideológica, e não serei eu que estará perto das idéias de Aznar, mas foi eleito pelos espanhóis e exijo esse respeito", disse Zapatero, enquanto Chávez tentava interrompê-lo defendendo seu direito de opinar livremente. Essa atitude de Chávez provocou a intervenção do rei da Espanha, sentado entre Zapatero e seu ministro de Exteriores, Miguel Ángel Moratinos. Zangado, o rei Juan Carlos apontou o dedo para Chávez e perguntou: "por que não se cala?".
A presidente do Chile e anfitriã da cúpula, Michelle Bachelet, teve que mediar para tentar evitar que a sessão se transformasse em uma troca de acusações, e cedeu novamente a palavra a Zapatero, que insistiu na necessidade de não cair na desqualificação, apesar de se discordar radicalmente das idéias ou comportamentos de outra pessoa.
EFE

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