ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

15 janeiro, 2008

HISTÓRIA DO LIVRO NO BRASIL

CAPÍTULO III
Saraiva - a maior Livraria do Brasil
Merece um capítulo especial a história do surgimento da Livraria Saraiva no cenário do mercado editorial brasileiro.
Em 1914, Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva abandonou a direção do jornal da colônia portuguesa no Rio e decidiu se transferir para São Paulo. Comprou uma biblioteca de livros jurídicos e montou um pequeno sebo no Largo do Ouvidor. Era fundada, então, a famosa Livraria Saraiva, cujo primeiro nome foi Livraria Acadêmica. Nascido em Portugal, ex-estudante de Direito, apaixonado por livros, por jurisprudência. Bom papo, interessado por tudo, logo fez amizades com professores e alunos do curso de Direito. Devido a sua influência entre estes ganhou o título de conselheiro. Em 1917, três anos depois de fundada a Livraria Acadêmica, Saraiva deu seu primeiro passo para abrir a divisão editorial da Saraiva. Editou o Casamento civil, de Aniceto Correa. Foi o primeiro livro de uma série de títulos que durante trinta anos contemplaram quase exclusivamente a área jurídica.
A mudança de orientação veio com a morte do fundador, em 1944. A Saraiva, sob o comando dos filhos de Joaquim Inácio, passou também a operar na produção de livros, isto é, montou uma gráfica. Junto com a gráfica veio também a expansão do número de livrarias no Brasil e diversificação da linha editorial. Em 48 lançaram a Coleção Saraiva, famosa por editar clássicos da literatura brasileira e mundial: Machado de Assis, José de Alencar, Henry James e Edgar Allan Poe. A inovação chegou para o consumidor em forma de barateamento dos livros, capa coloridas e atraentes, que chamavam atenção do público. Vendidos num sistema inédito de assinaturas, os exemplares tiveram tiragens recordes. Por exemplo: O amanuense Belmiro, de Ciro dos Anjos, saiu com 40 mil exemplares. Um número elevado, mesmo para os nossos dias.
Quando a Coleção foi encerrada, na década de 60, contava com 287 títulos em seu catálogo e 24 anos de existência. O outro segmento no qual a Editora Saraiva despontou foi o de livros didáticos, especialmente na área jurídica, com o lançamento, em 77, da Enciclopédia Saraiva do Direito. Iniciativas sempre ousadas têm garantido à Saraiva a liderança do mercado de livros jurídicos, onde chega a a participar com 75% do mercado.
Ver e-livros de Direito.
Texto baseado no livro: Momentos do livro no Brasil. comprar

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