HISTÓRIA DO LIVRO NO BRASIL
CAPÍTULO IX
Como surgiu a Biblioteca Pública Municipal de São Paulo
O ritmo intenso de crescimento da cidade São Paulo, em 1926, trazia euforia e esperança para intelectuais e empresários. Todos desejosos de ter uma biblioteca à altura da daquela cidade progressista. Intelectual de formação clássica, o advogado Eurico Góes, pirmeiro diretor, concebeu a biblioteca em torno do "espírito brilhante da Renascença". O gosto pela antiguidade estava por toda parte: Palas Atena, ou Minerva, pairava sobre o frontispício do prédio original, na rua 7 de Abril. Até na Sala de Conferências havia o selo de Salomão e símbolos caldeus e egípcios.
A modernidade, a tecnologia, faziam parte da Biblioteca: projetor de cinema, estufa para desinfecção de obras, oficina de encadernação, gabinete para ampliação fotográfica, além de salas confortáveis e refrigeradas e um ambiente moderno e luxuoso na Sala de Leitura. A influência francesa era grande, mas o público procurava mesmo a literatura brasileira: Urupês, de Lobato; O cortiço, de Aluísio Azevedo, Os Maias, de Eça de Queirós.
A reforma do ensino básico aumentou o número de leitores potenciais e, logo, o diretor já lutava por um novo prédio, ainda maior e mais moderno. Este projeto ganho força em 1934, quando o governador Armando Salles de Oliveira e o prefeito Fábio Prado reuniram uma equipe de intelectuais para implementar o desenvolvimento cultural, chefiada por Mário de Andrade, que era diretor do Depto. da Cultura da Prefeitura. A prefeitura comprou o terreno que fica na esquina da Avendia São Luís com a rua da Consolação e iniciou a construção, que levou 3 anos, sob a ditadura Vargas. Foram 150 mil obras catalogadas. A Biblioteca foi modernizada por Rubens Borba de Moraes, que assumiu em 1936, mas indispôs-se com a ditadura, e foi substituído por Sérgio Milliet, que resumiu a filosofia da casa: "Não se atemorizem os tímidos diante da magnificência do mármore: a casa é de todos". Rebatizada em 1960 com o nome de "Biblioteca Mário de Andrade", ela é hoje a segunda maior da América Latina, e teve mais de 2,5 milhões de consulentes em 1993.
Como surgiu a Biblioteca Pública Municipal de São Paulo
O ritmo intenso de crescimento da cidade São Paulo, em 1926, trazia euforia e esperança para intelectuais e empresários. Todos desejosos de ter uma biblioteca à altura da daquela cidade progressista. Intelectual de formação clássica, o advogado Eurico Góes, pirmeiro diretor, concebeu a biblioteca em torno do "espírito brilhante da Renascença". O gosto pela antiguidade estava por toda parte: Palas Atena, ou Minerva, pairava sobre o frontispício do prédio original, na rua 7 de Abril. Até na Sala de Conferências havia o selo de Salomão e símbolos caldeus e egípcios.
A modernidade, a tecnologia, faziam parte da Biblioteca: projetor de cinema, estufa para desinfecção de obras, oficina de encadernação, gabinete para ampliação fotográfica, além de salas confortáveis e refrigeradas e um ambiente moderno e luxuoso na Sala de Leitura. A influência francesa era grande, mas o público procurava mesmo a literatura brasileira: Urupês, de Lobato; O cortiço, de Aluísio Azevedo, Os Maias, de Eça de Queirós.
A reforma do ensino básico aumentou o número de leitores potenciais e, logo, o diretor já lutava por um novo prédio, ainda maior e mais moderno. Este projeto ganho força em 1934, quando o governador Armando Salles de Oliveira e o prefeito Fábio Prado reuniram uma equipe de intelectuais para implementar o desenvolvimento cultural, chefiada por Mário de Andrade, que era diretor do Depto. da Cultura da Prefeitura. A prefeitura comprou o terreno que fica na esquina da Avendia São Luís com a rua da Consolação e iniciou a construção, que levou 3 anos, sob a ditadura Vargas. Foram 150 mil obras catalogadas. A Biblioteca foi modernizada por Rubens Borba de Moraes, que assumiu em 1936, mas indispôs-se com a ditadura, e foi substituído por Sérgio Milliet, que resumiu a filosofia da casa: "Não se atemorizem os tímidos diante da magnificência do mármore: a casa é de todos". Rebatizada em 1960 com o nome de "Biblioteca Mário de Andrade", ela é hoje a segunda maior da América Latina, e teve mais de 2,5 milhões de consulentes em 1993.
Texto baseado no livro: Momentos do livro no Brasil. comprar
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