ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

27 fevereiro, 2008

NOVAS E VELHAS

Um fazendeiro estava pagando trezentos reais para quem conseguisse pegar a onça que estava comendo os bezerros da fazenda. Um compadre pobre apareceu e se ofereceu pro serviço. Magrinho, sandália havaina, chapéu de palha esfarrapado, lá foi ele mata a dentro. Depois de andar um pouco, deu de cara com a pintada!!
Sem saber o que fazer disparou a correr, e a onça atrás. O fazendeirão estava sentado na varanda quando o compadre pobre chegou correndo e perseguido pela bichona pintada. Por sorte, na hora que a onça deu o bote, ele tropeçou numa pedra e caiu. A onça voou por cima e caiu no terreiro, bem em frente à porta do fazendeiro.
Aí o caçador de onça gritou:
-Segura essa aí, compadre, que eu vou buscar outra!
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Em pleno pantanal mato-grossense, um gaúcho observa um caipira cuidando do seu jacaré amestrado. O jacaré obedecia todas as ordens do caipira; o jacaré vinha comer na mão do caipira, quando o jacaré avançava com ferocidade o caipira munido de dois tijolos dava-lhe uma pancada.
O gaúcho vendo aquilo se admirou do trato com o animal.
O caipira chamou o gaúcho pois queria lhe mostrar algo diferente, demonstrando até onde chega o adestramento do animal.
Quando o gaúcho se aproximou viu que o jacaré estava fazendo um boquete no caipira. Tal cena deixou o gaúcho admirado.
Quando o animal não largava o "precioso" do caipira ele, com os dois tijolos, batia na cabeça do jacaré e o problema estava resolvido.
Então, o caipira perguntou ao gaúcho se ele queria experimentar e o gaúcho respondeu:
-Mas bá, tchê, querer eu quero, só não sei se vou agüentar a tijolada!
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Dois caipiras vão para a capital. Chegando a São Paulo, hospedam-se em um hotel fino. Estavam morrendo de fome e entram no restaurante. Sem saber direito o que pedir, resolvem imitar um sujeito com cara de rico que estava na mesa do lado.
O rico pede uma entrada e os dois caipiras:
-Garçom, pra “nóis” também.
O rico pede um prato lá todo especial e os dois caipiras:
-Garçom, pra “nois” também.
O rico resolve repetir o prato e os dois caipiras:
-Garçom, pra “nois” também.
E a coisa continua deste jeito, mas os caipiras ainda estão com uma fome “danada”.
O rico termina e diz ao garçom:
-Poderia arrumar-me um engraxate?
Os dois caipiras:
-Garçom, para nois também.
O rico ouvindo isto diz aos caipiras:
-Olhem, meus amigos, eu creio que um engraxate para nos três é o suficiente.
E os caipiras respondem rapidinho:
-Nada disso! Ocê come o seu que a gente come o nosso!
****
Num restaurante de segunda, um sujeito almoçava feijoada. Daí a pouco ele encontra no meio da comida um fio grosso, parecendo cabelo, mas era bem grosso e comprido. Imediatamente, chamou o garçom e perguntou:
-Garçom, o que é isto na minha feijoada?
O garçom olhou muito atentamente e respondeu com convicção:
-Olhe, freguês. Tenho certeza de que isso é do saco do feijão. O cara ficou meio desconfiado, mas tirou o fio do prato e comeu o restante da feijoada. Não satisfeito, quando terminou, chamou novamente garçom e pediu para repetir a feijoada.
Então o garçom vira para o lado da cozinha e grita:
-Feijão! Ô Feijão!
Nisso, um negão de uns dois metros de altura com chapéu de cozinheiro põe a cara para fora pela porta da cozinha. E o garçom continua:
- Manda mais feijoada pro freguês aqui!
****
O Juvenal tava desempregado há meses. Com a resistência que só os brasileiros têm, o Juvenal foi tentar mais um emprego em mais uma entrevista. Após uma exaustiva entrevista o quinto entrevistador lhe perguntou:
- Qual foi seu último salário?
- Mil reais! - Respondeu Juvenal, e já ia dizer que aceitava menos. Mas foi interrompido.
- Pois se o Sr. for contratado ganhará 10 mil dólares por mês!
- Jura?
- Que carro o Sr. tem?
- Na verdade, agora eu só tenho um fusquinha e um carrinho pra vender pipoca na rua!
- Pois se o senhor trabalhar conosco ganhará um Audi para você e uma BMW para sua esposa!
- Jura?
- O senhor viaja muito para o exterior?
- Exterior do estado, sim. Belo Horizonte, São Paulo......
- Pois se o senhor trabalhar aqui viajará pelo menos 10 vezes por ano, para Londres, Paris, Roma, Mônaco, Nova Iorque, Tókio...
- Jura?
- E lhe digo mais... o emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora porque tenho que falar com meu gerente. Mas é praticamente garantido. Se até amanhã, sexta-feira, à meia-noite o senhor NÃO receber um telegrama nosso cancelando, pode vir trabalhar na segunda-feira.
Juvenal saiu do escritório radiante. Agora era só esperar até a meia-noite da sexta-feira e rezar para que não aparecesse nenhum maldito telegrama. Sexta-feira mais feliz não poderia haver. E Juvenal reuniu a família e contou as boas novas.
Não se cabendo de felicidade convocou o bairro todo para uma churrascada comemorativa à base de muita música. Sexta de tarde já tinha um barril de chopp aberto. As 9 horas da noite a festa fervia. A banda tocava, o povo dançava, a bebida rolava solta.
Dez horas, e a mulher de Juvenal aflita, achava tudo um exagero.
A vizinha gostosa, interesseira, já se jogava pra perto do Juvenal.
E a banda tocava!
E o chopp gelado rolava!
O povo dançava!
Onze horas, Juvenal já era o rei do bairro.
Gastaria horrores para o bairro encher a pança. Tudo por conta do primeiro salário.
E a mulher resignada, meio aflita, meio alegre, meio boba, meio assustada.
Onze horas e cinqüenta e cinco minutos........
Vira na esquina buzinando feito louco uma motoca amarela...
Era do Correio!
A festa parou!
A banda calou!
A tuba engasgou!
Um bêbado arrotou!
Um cachorro uivou!
Meu Deus, e agora? Quem pagaria a conta da festa?
- Coitado do Juvenal! Era a frase mais ouvida.
Jogaram água na churrasqueira!
O chopp esquentou!
A mulher do Juvenal desmaiou!
A motoca parou!
- Senhor Juvenal Batista Romano Barbieri?
- Si, si, sim, so, so, sou eu...
A multidão não resistiu...
- OOOOOHHHHHHHHHHH!
- Telegrama para o senhor...
Juvenal não acreditava...
Pegou o telegrama, com os olhos cheios d'água, ergueu a cabeça e olhou para todos.
Silêncio total.
Respirou fundo e abriu o telegrama.
Uma lágrima rolou, molhando o telegrama.
Olhou de novo para o povo e a consternação era geral.
Tirou o telegrama do envelope, abriu e começou a ler.
O povo em silêncio aguardava o desfecho, que poderia virar desenlace. Todos se perguntavam...
- E agora? Quem vai pagar essa festa toda?
Juvenal recomeçou a ler, levantou os olhos e olhou mais uma vez para o povo que o encarava...
Então, Juvenal abriu um largo sorriso, deu um berro triunfal e começou a gritar eufórico.
- Mamãe morreeeeuuu!
- Mamãe Morreeeeuuu!

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