ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

10 março, 2008

VEJA ONDE ACHAR LPs USADOS E O QUE OBSERVAR NA COMPRA

Como o Brasil não fabrica mais LPs em escala industrial, e comprar vinil importado é coisa para poucos (cada álbum chega a superar R$ 100), os discos usados são a opção mais popular - além de serem mais baratos, os sebos escondem verdadeiras raridades.
Em São Paulo, três boas lojas do tipo são a Baratos Afins (www.baratosafins.com.br), a Discorama (tel. 11-3257-2925) e a Eric Discos (tel. 11-3081-8252).
Todas elas contam com acervos bem variados. Mas, na hora de comprar um LP, é fundamental observar as condições do vinil - mesmo em lojas especializadas, grande parte dos LPs apresenta problemas relativamente sérios.
No Brasil, é muito difícil encontrar LPs em perfeito estado. Isso porque, mesmo se o disco não estiver empenado, não tiver riscos, arranhões nem marcas de dedos, há um problema fundamental . A má qualidade dos LPs fabricados no País, muitas vezes produzidos com vinil reciclado - o que nitidamente piora o som, pois aumenta o chamado "ruído de superfície" (chiado de fundo). Por isso, seja realista. Dificilmente um LP nacional, e usado, terá som impecável. Tudo é uma questão de gosto pessoal, ou seja: só você pode dizer quanto ruído é capaz de tolerar naquele LP "imperdível". Por isso, antes de comprar um disco, peça para ouvi-lo (geralmente, as lojas permitem).
Agência Estado

Comentário do Silvio: Há uma quantidade gigantesca de discos de vinil que nunca foram lançados em CD, e talvez nunca serão, portanto nas áreas de Jazz, MPB e Música Americana dos anos 50, a única maneira de você obter estas raridades é digitalizando do vinil para o CD, se o estado de conservação do LP permitir um trabalho razoavel. Eu estou passando minha coleção de mais ou menos 3000 raridades para o CD e posso afirmar: Uma digitalização bem feita dá muito trabalho, mas o resultado é compensador, não tem preço você poder ouvir aquele LP que você gostava a não o ouvia há vinte anos com receio de ocorrer algum acidente durante a audição e aí sim perder definitivamente aquela raridade. Não tem preço depois de um trabalho de horas você ouvir um som límpido e em alguns casos sem ruído algum! O Eric citado aí acima eu conheço há pelo menos 25 anos, é um inglês boa praça que desembarcou no Brasil por volta de 1970 com 20.000 trilhas sonoras em vinil em baixo do braço. Fui várias vezes em sua loja, aquilo é um paraíso para quem gosta de boa música.

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