AGORA, 400 MILHÕES DE PESSOAS TÊM LIBERDADE DE IR E VIR NA EUROPA
As fronteiras de 24 países-membros da União Européia estão abertas ao livre trânsito de pessoas desde o último fim de semana de março, quando foram abolidos os últimos controles de passaportes em aeroportos de países do Leste Europeu. Com a ampliação da chamada Zona de Schengen, 400 milhões de pessoas no continente gozam agora da liberdade de ir e vir. Com suporte financeiro de Bruxelas, os países-membros que fazem limite com a Ucrânia, a Rússia e Belarus haviam se equipado antes com tecnologias que tornam mais rigorosos os controles em suas divisas externas. Quem consegue passar por essas fronteiras externas pode movimentar-se então por todo o continente sem precisar apresentar de novo o passaporte ou um visto.
Não apenas viajantes e turistas se beneficiam, como também criminosos. Por isso, as condições que a UE estabelece para que um país possa aderir à Zona de Schengen são rigorosas.
Sistema de Informação de Schengen
A principal precondição para a abertura das fronteiras intereuropéias de um país é sua inclusão no SIS (Sistema de Informação de Schengen). Todos os policiais de fronteiras dos países que compõem a Zona de Schengen precisam ter acesso a um banco de dados centralizado na França.
Um supercomputador localizado em Estrasburgo e rigorosamente vigiado disponibiliza constantemente mais de 20 milhões de dados, tais como as placas de veículos roubados, informações sobre criminosos, refugiados e suspeitos de autoria de crimes e delitos. O extravio de um passaporte já basta para um registro no SIS.
Mas as autoridades, no combate à ciminalidade, não se restringem ao supercomputador. A cooperação entre as polícias nacionais intensificou-se com a ampliação da Zona de Schengen. Patrulhas conjuntas de policiais poloneses e ucranianos ao longo da fronteira são um exemplo disso.
Mas as autoridades, no combate à ciminalidade, não se restringem ao supercomputador. A cooperação entre as polícias nacionais intensificou-se com a ampliação da Zona de Schengen. Patrulhas conjuntas de policiais poloneses e ucranianos ao longo da fronteira são um exemplo disso.
Países que não querem aderir
A Zona de Schengen perfaz atualmente 3,6 milhões de quilômetros quadrados. Os países-membros que aderiram mais recentemente foram, além da Polônia e da República Tcheca --que têm fronteiras com a Alemanha--, a Hungria, a Eslováquia, a Eslovênia, a ilha de Malta e os três países bálticos --Lituânia, Estônia e Letônia.
A Suíça, embora não pertença à União Européia, pretende abolir os controles em suas fronteiras ainda no decorrer deste ano. O Chipre seguirá o exemplo no ano que vem e, a partir de 2011, os novos membros do bloco, a Romênia e a Bulgária, deverão estar aptos a aderir ao sistema.
Mas o Acordo de Schengen não convence todos os europeus. O Reino Unido e a Irlanda não pretendem aderir e manterão seus postos fronteiriços.
Deutsche welle
Deutsche welle
Marcadores: notícia
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial