CEMITÉRIO UTILIZA GPS

As pessoas preocupadas com o meio ambiente estão sempre atrás de um novo alvo para condenar sua existência. São sacos plásticos, chicletes, garrafas d'água e qualquer outra coisa que demore mais do que uma semana para voltar à natureza. Antes que essas pessoas cheguem aos tradicionais cemitérios, um deles já está procurando meios de resolver esse problema, enterrando os entes queridos em uma reserva natural. Para encontrar o corpo, bastaria usar um GPS.
O local funciona da seguinte maneira: como cemitérios tem ocupado grandes espaços por todo o mundo, alguns deles, na Austrália e Reino Unido, tentam resolver o problema. No caso do Cemitério Lismore Memorial Park, que fica em New South Wales, Austrália, o cadáver será enterrado entre árvores de eucalipto, em um santuário de coalas. Segundo descreve o site Slashdot, para que os parentes não se percam no meio do mato, cada cadáver será registrado com uma latitude e uma longitude, e um GPS poderá fornecer a localização exata. O cemitério também garante que cada corpo estará a pelo menos 5 metros de distância um do outro, pois o sistema de GPS ainda não é conhecido por sua acuidade, e é melhor garantir que o local visitado seja realmente onde está o corpo de seu familiar ou amigo.

Assim, além de resolver problemas de espaço, protege animais e evita a cremação, que dispersa gases prejudiciais na atmosfera terrestre. O local também utiliza apenas caixões de madeira reciclada, ou pinho de reflorestamento. Para incentivar a população, esse tipo de enterro chega a custar até US$ 1.000 a menos do que um tradicional. Para esclarecer, não é uma jogada de marketing para que empresas de GPS vendam mais aparelhos à pessoas que visitem com alguma regularidade seus parentes que já morreram. O Gizmodo esclarece e informa que nestes locais os aparelhos são emprestados aos visitantes.
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