INSTITUTO DO CEARÁ DESENVOLVE A "PILULA DO CHEIRO"
Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) criaram uma pílula para deixar as pessoas cheirosas, sem a ajuda de perfumes ou desodorantes. O produto, quando ingerido, libera um odor de lavanda pelo suor e isso ocorre sem causar danos à saúde, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.
A pesquisa sobre a pílula começou há três anos. Segundo Afrânio Craveiro, pesquisador e coordenador do Parque de Desenvolvimento Tecnológico (Padetec), o que dá o aroma é o óleo da planta Coriandrum sativum, o coentro, tempero também muito usado na culinária. A essência tem um odor similar ao de lavanda, mas não traz contra-indicações por ser comestível.
Outro componente é a quitosana, uma fibra extraída de crustáceos. Ele serve para agregar as partículas da essência e fazer a liberação gradual no organismo - o que faz com que ele seja contra-indicado a alérgicos a crustáceos.
Ao se romperem no estômago, a quitosana e a essência não são degradadas e têm que ser eliminadas em algum momento do metabolismo. O aroma então chega às glândulas sebáceas e sudoríparas e é finalmente eliminado pelo suor. "É o mesmo com com quem come muito alho ou óleo de peixe: o odor sai pelo corpo", disse Afrânio à Folha.
O produto possui licença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como alimento que ajuda na absorção de gorduras e colesterol, mas a sua eficiência como perfume ainda não foi atestada pelo órgão.
De acordo com a Anvisa, o produto não pode ter sua divulgação associada a outro fim e em caso de desobediência, a Polymar, empresa produtora da pílula, pode sofrer sanções. Devido à essa limitação, não há indicação sobre o efeito de liberação de odores no rótulo do frasco.
A "pílula do cheiro", chamada de Fybersense, foi lançada comercialmente há um ano e pode ser encontrada até mesmo na Internet, com preços que variam de R$ 33 a 37 o frasco com 90 cápsulas.
Redação Terra
A pesquisa sobre a pílula começou há três anos. Segundo Afrânio Craveiro, pesquisador e coordenador do Parque de Desenvolvimento Tecnológico (Padetec), o que dá o aroma é o óleo da planta Coriandrum sativum, o coentro, tempero também muito usado na culinária. A essência tem um odor similar ao de lavanda, mas não traz contra-indicações por ser comestível.
Outro componente é a quitosana, uma fibra extraída de crustáceos. Ele serve para agregar as partículas da essência e fazer a liberação gradual no organismo - o que faz com que ele seja contra-indicado a alérgicos a crustáceos.
Ao se romperem no estômago, a quitosana e a essência não são degradadas e têm que ser eliminadas em algum momento do metabolismo. O aroma então chega às glândulas sebáceas e sudoríparas e é finalmente eliminado pelo suor. "É o mesmo com com quem come muito alho ou óleo de peixe: o odor sai pelo corpo", disse Afrânio à Folha.
O produto possui licença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como alimento que ajuda na absorção de gorduras e colesterol, mas a sua eficiência como perfume ainda não foi atestada pelo órgão.
De acordo com a Anvisa, o produto não pode ter sua divulgação associada a outro fim e em caso de desobediência, a Polymar, empresa produtora da pílula, pode sofrer sanções. Devido à essa limitação, não há indicação sobre o efeito de liberação de odores no rótulo do frasco.
A "pílula do cheiro", chamada de Fybersense, foi lançada comercialmente há um ano e pode ser encontrada até mesmo na Internet, com preços que variam de R$ 33 a 37 o frasco com 90 cápsulas.
Redação Terra
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