OBRAS RARAS DOS 200 ANOS DA CORTE NO RIO EM LISBOA
Biblioteca Nacional de Portugal também comemora a efeméride e promove mostras com manuscritos, gravuras e impressos raros de seu acervo e da Biblioteca da Ajuda.
A Biblioteca Nacional de Portugal inaugurou no final de maio duas exposições que assinalam os 200 anos da instalação da Corte portuguesa no Brasil - "Tesouros Brasileiros" e "América Portuguesa", mostras que ficam em cartaz até 5 de setembro.
As exposições incluem manuscritos, gravuras, impressos raros, atlas e mapas e livros que constituem algumas das mais importantes peças bibliográficas sobre o Brasil pertencentes às coleções da BN e da Biblioteca da Ajuda.
Em declarações à Agência de Notícias Lusa o diretor da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), Jorge Couto, afirmou que "os mapas, e outros documentos ricamente iluminados serão os que mais chamarão à atenção do visitante", mas realçou, entre os materiais expostos, "os primeiros textos impressos pelos Jesuítas".
Os religiosos chegaram ao Brasil acompanhando o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa, em 1549. "Era um grupo de seis, liderados pelo padre Manuel da Nóbrega. A missionação portuguesa foi, aliás, fortíssima", afirmou.
Na mostra na Biblioteca, ao Campo Grande, estará também à mostra o primeiro exemplar impresso da Carta de Pêro Vaz de Caminha, "publicado quando a chegada do rei d. João VI pelo padre Manuel Aires do Casal, na sua Corografia Brasileira".
"O critério dessa exposição é a do tesouro documental, o documento único, raro e valioso, como mapas, códices ricamente iluminados, plantas de fortificações ou de arquitetura civil, gravuras, modelos de fardamentos, ou até impressos raros", disse Jorge Couto.
América Portuguesa
A Biblioteca Nacional de Portugal inaugurou no final de maio duas exposições que assinalam os 200 anos da instalação da Corte portuguesa no Brasil - "Tesouros Brasileiros" e "América Portuguesa", mostras que ficam em cartaz até 5 de setembro.
As exposições incluem manuscritos, gravuras, impressos raros, atlas e mapas e livros que constituem algumas das mais importantes peças bibliográficas sobre o Brasil pertencentes às coleções da BN e da Biblioteca da Ajuda.
Em declarações à Agência de Notícias Lusa o diretor da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), Jorge Couto, afirmou que "os mapas, e outros documentos ricamente iluminados serão os que mais chamarão à atenção do visitante", mas realçou, entre os materiais expostos, "os primeiros textos impressos pelos Jesuítas".
Os religiosos chegaram ao Brasil acompanhando o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa, em 1549. "Era um grupo de seis, liderados pelo padre Manuel da Nóbrega. A missionação portuguesa foi, aliás, fortíssima", afirmou.
Na mostra na Biblioteca, ao Campo Grande, estará também à mostra o primeiro exemplar impresso da Carta de Pêro Vaz de Caminha, "publicado quando a chegada do rei d. João VI pelo padre Manuel Aires do Casal, na sua Corografia Brasileira".
"O critério dessa exposição é a do tesouro documental, o documento único, raro e valioso, como mapas, códices ricamente iluminados, plantas de fortificações ou de arquitetura civil, gravuras, modelos de fardamentos, ou até impressos raros", disse Jorge Couto.
América Portuguesa
Outra exposição também inaugurada no dia 20 de maio intitula-se "América portuguesa" e, tal como "Tesouros brasileiros", abrange o período de finais do século XVI até 1808, quando chegou a Família Real portuguesa ao Brasil.
A mostra "América portuguesa" inclui a Colônia do Sacramento, atualmente integrada no território do Uruguai, por força do Tratado de Madri de 1750, "mas que na realidade só a partir de 1777 passa em definitivo para a Coroa espanhola", explicou Couto.
Esta exposição está dividida em sete núcleos, procurando "dar ao visitante uma visão diacrônica da presença portuguesa e como se refletiu em diferentes vertentes, da sociedade à economia.
O primeiro intitula-se "Sociedades ameríndias antes da chegada dos portugueses e encontro", o segundo "Colonização e confrontos com as gentes da terra e expansão territorial".
Relativamente à expansão territorial, Jorge Couto afirmou que "o território foi conquistado a pulso, dos 2,5 milhões de quilômetros quadrados que nos cabia, chegou-se aos atuais oito milhões".
O terceiro núcleo intitula-se "Disputas com as potências europeias e delimitação de fronteiras", estando subdividido em três partes, relativas a cada uma das potências que ameaçou o território brasileiro: Espanha, França e Províncias Unidas (atual Holanda).
"Atividades econômicas" é o título do quarto painel da exposição, enquanto o quinto é a "Missionação", e o sexto é sobre "A produção cultural e científica".
"Inicialmente a produção cultural é exclusivamente portuguesa e só a partir do século XVII começa a surgir da elite filha da terra, nomeadamente a partir de Gregório de Matos", explicou Jorge Couto, especialista em história do Brasil.
A mostra encerra com a partida de Lisboa da Família Real para o Rio de Janeiro, título do sétimo painel.
Acompanhando as exposições, foi lançada a obra "Cartas do Rio de Janeiro, 1811-1821" que reúne um conjunto de cartas de Luís Joaquim dos Santos Marrocos, um funcionário deslocado para o Brasil para a nova sede da Corte.
Esta obra reúne "um conjunto de cartas que Marrocos, encarregado de velar por um conjunto de volumes e que foi bibliotecário de D. João VI no Rio, escreveu para o seu pai, em Lisboa, descrevendo os mais ínfimos pormenores do quotidiano, usos e costumes".
Um total de 236 cartas que fazem parte do espólio documental da Biblioteca da Ajuda, em Lisboa, e que são agora publicadas, "no seguinte da política da BNP em editar regularmente fontes documentais".
Agências de notícias portuguesas
http://www.aber.org.br
A mostra "América portuguesa" inclui a Colônia do Sacramento, atualmente integrada no território do Uruguai, por força do Tratado de Madri de 1750, "mas que na realidade só a partir de 1777 passa em definitivo para a Coroa espanhola", explicou Couto.
Esta exposição está dividida em sete núcleos, procurando "dar ao visitante uma visão diacrônica da presença portuguesa e como se refletiu em diferentes vertentes, da sociedade à economia.
O primeiro intitula-se "Sociedades ameríndias antes da chegada dos portugueses e encontro", o segundo "Colonização e confrontos com as gentes da terra e expansão territorial".
Relativamente à expansão territorial, Jorge Couto afirmou que "o território foi conquistado a pulso, dos 2,5 milhões de quilômetros quadrados que nos cabia, chegou-se aos atuais oito milhões".
O terceiro núcleo intitula-se "Disputas com as potências europeias e delimitação de fronteiras", estando subdividido em três partes, relativas a cada uma das potências que ameaçou o território brasileiro: Espanha, França e Províncias Unidas (atual Holanda).
"Atividades econômicas" é o título do quarto painel da exposição, enquanto o quinto é a "Missionação", e o sexto é sobre "A produção cultural e científica".
"Inicialmente a produção cultural é exclusivamente portuguesa e só a partir do século XVII começa a surgir da elite filha da terra, nomeadamente a partir de Gregório de Matos", explicou Jorge Couto, especialista em história do Brasil.
A mostra encerra com a partida de Lisboa da Família Real para o Rio de Janeiro, título do sétimo painel.
Acompanhando as exposições, foi lançada a obra "Cartas do Rio de Janeiro, 1811-1821" que reúne um conjunto de cartas de Luís Joaquim dos Santos Marrocos, um funcionário deslocado para o Brasil para a nova sede da Corte.
Esta obra reúne "um conjunto de cartas que Marrocos, encarregado de velar por um conjunto de volumes e que foi bibliotecário de D. João VI no Rio, escreveu para o seu pai, em Lisboa, descrevendo os mais ínfimos pormenores do quotidiano, usos e costumes".
Um total de 236 cartas que fazem parte do espólio documental da Biblioteca da Ajuda, em Lisboa, e que são agora publicadas, "no seguinte da política da BNP em editar regularmente fontes documentais".
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