ROUBO DE BENS ARTÍSTICOS PREOCUPA ESPECIALISTAS DO MERCOSUL
Tema foi discutido durante reunião do Comitê do Patrimônio Cultural do Mercosul; Iphan registra pelo menos 934 peças roubadas
O roubo e o tráfico de bens culturais nos países do Mercosul mobilizam autoridades dos institutos nacionais ligados ao setor, que discutiram o assunto entre 19 e 21 de maio, durante a 9a Reunião do Comitê de Patrimônio Cultural do Mercosul. O encontro contou com representantes de Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Pelo menos 934 peças tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) constam como roubadas, a maioria exemplares de arte sacra furtados de igrejas, principalmente nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.
O presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, destacou que muitas dessas obras de arte não têm como destino os mercados europeu, norte-americano ou asiático, como geralmente se pensa, mas acabam sendo vendidas aqui perto, em países do Mercosul.
“As vezes a gente fica com a impressão de que as coisas saem daqui e vão só para a Europa e os Estados Unidos, mas há muito patrimônio do Uruguai que está no Brasil e patrimônio do Brasil que está na Argentina. Então é fundamental que a gente proteja as nossas fronteiras próximas.”
Almeida lembra de roubos recentes e que nunca foram solucionados pela polícia, como as quatro pinturas de Salvador Dali, Monet, Picasso e Matisse, levadas em fevereiro de 2006, do Museu Chácara do Céu, no Rio.
Ele cita ainda o caso do furto em dezembro de 2007 de O Lavrador de Café, de Portinari, e Retrato de Suzanne Bloch, de Picasso, do Museu de Arte de São Paulo (Masp) que, embora tenha sido resolvido, demonstrou o frágil esquema de segurança do local.
“O saque ao patrimônio cultural brasileiro prejudica principalmente as próximas gerações. Não estamos conservando o passado, mas o que vai dar significado ao nosso futuro.”
A lista com detalhes e fotos das obras roubadas pode ser acessada no site www.iphan.gov.br, no qual também é possível denunciar a localização das peças.
Marcelo Lucena/Comunicação Social
http://www.aber.org.br
O roubo e o tráfico de bens culturais nos países do Mercosul mobilizam autoridades dos institutos nacionais ligados ao setor, que discutiram o assunto entre 19 e 21 de maio, durante a 9a Reunião do Comitê de Patrimônio Cultural do Mercosul. O encontro contou com representantes de Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Pelo menos 934 peças tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) constam como roubadas, a maioria exemplares de arte sacra furtados de igrejas, principalmente nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.
O presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, destacou que muitas dessas obras de arte não têm como destino os mercados europeu, norte-americano ou asiático, como geralmente se pensa, mas acabam sendo vendidas aqui perto, em países do Mercosul.
“As vezes a gente fica com a impressão de que as coisas saem daqui e vão só para a Europa e os Estados Unidos, mas há muito patrimônio do Uruguai que está no Brasil e patrimônio do Brasil que está na Argentina. Então é fundamental que a gente proteja as nossas fronteiras próximas.”
Almeida lembra de roubos recentes e que nunca foram solucionados pela polícia, como as quatro pinturas de Salvador Dali, Monet, Picasso e Matisse, levadas em fevereiro de 2006, do Museu Chácara do Céu, no Rio.
Ele cita ainda o caso do furto em dezembro de 2007 de O Lavrador de Café, de Portinari, e Retrato de Suzanne Bloch, de Picasso, do Museu de Arte de São Paulo (Masp) que, embora tenha sido resolvido, demonstrou o frágil esquema de segurança do local.
“O saque ao patrimônio cultural brasileiro prejudica principalmente as próximas gerações. Não estamos conservando o passado, mas o que vai dar significado ao nosso futuro.”
A lista com detalhes e fotos das obras roubadas pode ser acessada no site www.iphan.gov.br, no qual também é possível denunciar a localização das peças.
Marcelo Lucena/Comunicação Social
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Marcadores: notícia, patr. cultural
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