ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

09 junho, 2008

ROUBO DE BENS ARTÍSTICOS PREOCUPA ESPECIALISTAS DO MERCOSUL

Tema foi discutido durante reunião do Comitê do Patrimônio Cultural do Mercosul; Iphan registra pelo menos 934 peças roubadas
O roubo e o tráfico de bens culturais nos países do Mercosul mobilizam autoridades dos institutos nacionais ligados ao setor, que discutiram o assunto entre 19 e 21 de maio, durante a 9a Reunião do Comitê de Patrimônio Cultural do Mercosul. O encontro contou com representantes de Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Pelo menos 934 peças tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) constam como roubadas, a maioria exemplares de arte sacra furtados de igrejas, principalmente nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.
O presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, destacou que muitas dessas obras de arte não têm como destino os mercados europeu, norte-americano ou asiático, como geralmente se pensa, mas acabam sendo vendidas aqui perto, em países do Mercosul.
“As vezes a gente fica com a impressão de que as coisas saem daqui e vão só para a Europa e os Estados Unidos, mas há muito patrimônio do Uruguai que está no Brasil e patrimônio do Brasil que está na Argentina. Então é fundamental que a gente proteja as nossas fronteiras próximas.”
Almeida lembra de roubos recentes e que nunca foram solucionados pela polícia, como as quatro pinturas de Salvador Dali, Monet, Picasso e Matisse, levadas em fevereiro de 2006, do Museu Chácara do Céu, no Rio.
Ele cita ainda o caso do furto em dezembro de 2007 de O Lavrador de Café, de Portinari, e Retrato de Suzanne Bloch, de Picasso, do Museu de Arte de São Paulo (Masp) que, embora tenha sido resolvido, demonstrou o frágil esquema de segurança do local.
“O saque ao patrimônio cultural brasileiro prejudica principalmente as próximas gerações. Não estamos conservando o passado, mas o que vai dar significado ao nosso futuro.”
A lista com detalhes e fotos das obras roubadas pode ser acessada no site
www.iphan.gov.br, no qual também é possível denunciar a localização das peças.
Marcelo Lucena/Comunicação Social
http://www.aber.org.br

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