EXPOSIÇÕES - 5-12-08
São Paulo-SP - Exposição do cineasta Michel Gondry abre
RIO - Imagine-se numa exposição com cenários que foram pensados pelo cineasta Michel Gondry, o dono da mente de onde sairam clipes da cantora Björk e o enredo de Brilho eterno de uma mente sem lembranças. Agora pense na oportunidade de juntamente com mais algumas pessoas realizar um filme, num processo criativo único e totalmente original. Este não é mais um roteiro de Gondry e sim a exposição Rebobine, por favor, que chega hoje ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo dez meses depois de uma temporada de sucesso em Nova York.
Rebobine, por favor – A exposição é composta por 13 cenários adaptáveis que permitem que os visitantes se reúnam em grupos e, após participarem de um workshop de planejamento básico de filmagem dividido em duas partes, recebem uma câmera e podem realizar seu próprio vídeo. Ao final da produção eles podem assistir ao material em uma televisão montada no local.
Os workshops serão oferecidos diariamente em dois horários fixos. A exposição é gratuita e os vídeos realizados estarão disponíveis para serem vistos na locadora, um dos cenários expostos que reconstitui a locadora do filme homônimo dirigido por Gondry, que estréia no Brasil em 12 de dezembro.
Alguns dos filmes também poderão ser vistos em uma área especial no portal UOL.
Rebobine, por favor – A exposição é composta por 13 cenários adaptáveis que permitem que os visitantes se reúnam em grupos e, após participarem de um workshop de planejamento básico de filmagem dividido em duas partes, recebem uma câmera e podem realizar seu próprio vídeo. Ao final da produção eles podem assistir ao material em uma televisão montada no local.
Os workshops serão oferecidos diariamente em dois horários fixos. A exposição é gratuita e os vídeos realizados estarão disponíveis para serem vistos na locadora, um dos cenários expostos que reconstitui a locadora do filme homônimo dirigido por Gondry, que estréia no Brasil em 12 de dezembro.
Alguns dos filmes também poderão ser vistos em uma área especial no portal UOL.
Para realização dos filmes é necessário cadastro através do site www.rebobineporfavorexposicao.com.br.
Rebobine, por favor, o filme, encerrou o Festival de Cinema de Berlim deste ano e foi considerado um dos melhores filmes exibidos no Festival do Rio e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O cenário da locadora do filme será recriado no MIS, fazendo com que os visitantes se sintam dentro dele.
Rebobine, por favor, o filme, encerrou o Festival de Cinema de Berlim deste ano e foi considerado um dos melhores filmes exibidos no Festival do Rio e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O cenário da locadora do filme será recriado no MIS, fazendo com que os visitantes se sintam dentro dele.
JB Online
Fortaleza-CE - Galinhas da discórdia
Exposição do Dragão do Mar pode ser suspensa por desrespeito à lei de proteção aos animaisA polêmica envolve a exposição “Galinhas de Gala e Galinheiro de Gala”, de Laura Lima, em cartaz, desde 27 de novembro, no Museu de Arte Contemporânea do Dragão do Mar (MAC). A mostra é composta de galinhas vivas, enfeitadas com penas e plumas de carnaval aplicadas na extremidade das penas naturais, num trabalho que exige a técnica “megahair”, a mesma usada no alongamento de cabelos. “Minhas obras, no geral, têm como ‘material’ o ser vivo. ‘A coisa viva’ possibilita o inesperado, a ausência de controle, e isso é muito fascinante”, avalia a artista, que já realizou outras cinco exposições semelhantes. A presidente da União Internacional de Proteção aos Animais (Uipa-CE), Geusa Leitão, não consegue compartilhar do mesmo fascínio de Laura Lima. “Para a representante da Uipa, não existe arte na exposição do Dragão do Mar. “O que se vê, ali, é o maltrato de galinhas, um claro abuso aos animais. As galinhas foram colocadas em um local inadequado e ficam em exposição quando deveriam estar dormindo. Sem falar naquelas plumas coladas nos bichos. Fico impressionada como o Dragão do Mar aceita uma coisas dessas. Isso não é cultura, é uma espécie de carnaval sádico”, diz.
Baseada na lei de crimes ambientais, Geusa Leitão entrou com uma representação na Procuradoria Geral de Justiça solicitando a suspensão da exposição do MAC. Segundo ela, o Ministério Público, caso julgue procedente sua representação, pode até requisitar ao comando de meio ambiente da Polícia Militar que faça a apreensão dos animais. “O que acontece nesta exposição não é diferente dos maus-tratos praticados nos circos, onde obrigam um elefante a sentar num banquinho, um tigre a passar por um círculo de fogo, um macaco a usar roupas humanas e andar de bicicleta. Não é diferente do carroceiro que obriga o burro a puxar um peso superior à força do animal”, compara.
Polêmica saudável
Esta é a primeira vez que uma obra de Laura Lima corre o risco de ser interditada. “Ela fez exposição semelhante em Brasília, no Rio de Janeiro e até na Espanha. E nunca houve nenhum tipo de problema”, informa o artista plástico José Guedes, diretor do MAC.
Segundo ele, as galinhas não são maltratadas na exposição. “O espaço foi pensado para oferecer conforto às galinhas. O piso é forrado com madeira, não falta água, nem comida. E tem uma pessoa só para cuidar delas. Ao meu ver, a exposição está dando uma sobrevida às galinhas. Se isso não tivesse acontecendo, talvez elas já estivessem nas panelas”, comenta. De qualquer maneira, José Guedes considera a polêmica muito saudável. “É uma boa oportunidade para discutir o que é maltrato aos animais e o que é hipocrisia”, ironiza. Segundo o artista, as galinhas expostas no Dragão do Mar estão em situação “bem mais confortável” do que os frangos criados nas granjas industriais, onde passam a noite em claro, acordados, engordando, antes de ir parar nos pratos das pessoas. “Toda esta polêmica só mostra que a exposição de Laura Lima vem cumprindo bem a sua função de obra de arte. E seria muito bom que as pessoas fossem ver a exposição no Dragão”.
Aves premiadas
Laura Lima vem trabalhando com animais vivos desde meados da década de 90. Suas obras são consideradas ousadas, inusitadas. Com suas galinhas “psicodélicas”, ela venceu o prêmio CNI Sesi Marcantonio Vilaça, um dos mais importantes das artes plásticas do Brasil. Mineira radicada no Rio de Janeiro, ela usa outras aves em seus trabalhos. Foi assim que, em 2005, pavões e faisões foram parar no Centro Cultural Banco do Brasil. Atualmente, sua galeria - A Gentil Carioca -, na capital fluminense, foi transformada em um viveiro de pássaros, como parte de uma exposição que se estende até 20 de dezembro. Mais informações:
´Galinhas de Gala e Galinheiro de Gala´, exposição de Laura Lima, continua em cartaz no MAC, no Dragão do Mar. Visitas de terça a quinta, das 9h às 19h - acesso até às 18h30. De sexta a domingo, das 14 às 21h - acesso até às 20h30. Entrada Franca. Informações: (85) 3488.8624/ 3488.8622.
DÉLIO ROCHA
Diário do Nordeste
Baseada na lei de crimes ambientais, Geusa Leitão entrou com uma representação na Procuradoria Geral de Justiça solicitando a suspensão da exposição do MAC. Segundo ela, o Ministério Público, caso julgue procedente sua representação, pode até requisitar ao comando de meio ambiente da Polícia Militar que faça a apreensão dos animais. “O que acontece nesta exposição não é diferente dos maus-tratos praticados nos circos, onde obrigam um elefante a sentar num banquinho, um tigre a passar por um círculo de fogo, um macaco a usar roupas humanas e andar de bicicleta. Não é diferente do carroceiro que obriga o burro a puxar um peso superior à força do animal”, compara.
Polêmica saudável
Esta é a primeira vez que uma obra de Laura Lima corre o risco de ser interditada. “Ela fez exposição semelhante em Brasília, no Rio de Janeiro e até na Espanha. E nunca houve nenhum tipo de problema”, informa o artista plástico José Guedes, diretor do MAC.
Segundo ele, as galinhas não são maltratadas na exposição. “O espaço foi pensado para oferecer conforto às galinhas. O piso é forrado com madeira, não falta água, nem comida. E tem uma pessoa só para cuidar delas. Ao meu ver, a exposição está dando uma sobrevida às galinhas. Se isso não tivesse acontecendo, talvez elas já estivessem nas panelas”, comenta. De qualquer maneira, José Guedes considera a polêmica muito saudável. “É uma boa oportunidade para discutir o que é maltrato aos animais e o que é hipocrisia”, ironiza. Segundo o artista, as galinhas expostas no Dragão do Mar estão em situação “bem mais confortável” do que os frangos criados nas granjas industriais, onde passam a noite em claro, acordados, engordando, antes de ir parar nos pratos das pessoas. “Toda esta polêmica só mostra que a exposição de Laura Lima vem cumprindo bem a sua função de obra de arte. E seria muito bom que as pessoas fossem ver a exposição no Dragão”.
Aves premiadas
Laura Lima vem trabalhando com animais vivos desde meados da década de 90. Suas obras são consideradas ousadas, inusitadas. Com suas galinhas “psicodélicas”, ela venceu o prêmio CNI Sesi Marcantonio Vilaça, um dos mais importantes das artes plásticas do Brasil. Mineira radicada no Rio de Janeiro, ela usa outras aves em seus trabalhos. Foi assim que, em 2005, pavões e faisões foram parar no Centro Cultural Banco do Brasil. Atualmente, sua galeria - A Gentil Carioca -, na capital fluminense, foi transformada em um viveiro de pássaros, como parte de uma exposição que se estende até 20 de dezembro. Mais informações:
´Galinhas de Gala e Galinheiro de Gala´, exposição de Laura Lima, continua em cartaz no MAC, no Dragão do Mar. Visitas de terça a quinta, das 9h às 19h - acesso até às 18h30. De sexta a domingo, das 14 às 21h - acesso até às 20h30. Entrada Franca. Informações: (85) 3488.8624/ 3488.8622.
DÉLIO ROCHA
Diário do Nordeste
Marcadores: Exposições
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