ATUALIDADES - 9-02-09
O crescimento da criminalidade em Curitiba está fazendo com que funerárias da capital orientem os clientes a suspender as vigílias da madrugada em velórios, temendo assaltos ou furtos.No início desta semana, um velório que aconteceria em um das quatro capelas do cemitério municipal da Água Verde, na região central de Curitiba, foi suspenso por orientação de uma funerária, alegando motivos de segurança. O velório só foi retomado às 7h da manhã do dia seguinte.
Clima de insegurança no PR
Segundo um familiar do morto, que não quis se identificar, o caixão passou a madrugada na Central de Lutos do Serviço Funerário Municipal e depois foi transportado para a capela. "A orientação foi da funerária, mas a família é que deu a palavra final e não vimos problema. Entre os católicos é comum a vigília, mas os menonitas protestantes, por exemplo, suspendem o velório e vão dormir".
Crise trava ganho real em negociações trabalhistas
Levantamento realizado pela Folha mostra que a crise econômica deve encerrar o ciclo de ganhos reais (superiores à inflação) crescentes obtidos pelos trabalhadores, revela reportagem de Verena Fornetti.
Sindicatos que negociaram reajustes após novembro, quando os efeitos da crise começaram a ser sentidos de forma mais acentuada no Brasil, receberam propostas de aumento de 1%, muito inferior à inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de 6,48% em 2008.
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) informou que há cinco anos a maioria das negociações entre empresários e trabalhadores teve reajustes acima da inflação. Em 2007, houve ganho real em quase 90% dos casos, o maior percentual desde 1996.
Para o órgão, o crescimento da massa dos rendimentos (volume que as famílias dispõem para os gastos) conseguido a partir de 2004 foi um dos principais motores do aumento do consumo e do crescimento econômico. Com a perspectiva de desaceleração econômica, a pauta dos sindicatos deve migrar da defesa de reajustes elevados para a manutenção do emprego.
Pesquisa divulgada nesta semana pela CNT/Sensus revela que quase a metade dos brasileiros tem o receio de perder o emprego em consequência da crise econômica internacional.
O levantamento aponta, ainda, que 50% da população é favorável à redução da jornada de trabalho com a consequente redução dos salários --alternativa para que as empresas evitem demitir e enfrentem a crise internacional.
Entre os entrevistados, 38,9% se mostraram contrários à redução de jornada de trabalho como medida para conter a crise. Quanto ao receio de perder os empregos, 42,7% se mostraram preocupados com essa possibilidade, enquanto 43,8% afirmaram não ter medo de perder sua atividade econômica caso a crise se agrave no país.
Folha Online
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