ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

09 fevereiro, 2009

ATUALIDADES - 9-02-09

Insegurança faz funerárias de Curitiba suspenderem vigília em velórios
O crescimento da criminalidade em Curitiba está fazendo com que funerárias da capital orientem os clientes a suspender as vigílias da madrugada em velórios, temendo assaltos ou furtos.No início desta semana, um velório que aconteceria em um das quatro capelas do cemitério municipal da Água Verde, na região central de Curitiba, foi suspenso por orientação de uma funerária, alegando motivos de segurança. O velório só foi retomado às 7h da manhã do dia seguinte.
Clima de insegurança no PR
Segundo um familiar do morto, que não quis se identificar, o caixão passou a madrugada na Central de Lutos do Serviço Funerário Municipal e depois foi transportado para a capela. "A orientação foi da funerária, mas a família é que deu a palavra final e não vimos problema. Entre os católicos é comum a vigília, mas os menonitas protestantes, por exemplo, suspendem o velório e vão dormir".
O presidente do Sesfepar (Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Estado do Paraná), Gelcio Miguel Schibelbein, admite a preocupação e diz que as funerárias precisam investir na contratação de empresas de vigilância para garantir a segurança de seus clientes. "É uma obrigação da funerária oferecer esse serviço, afinal o cliente está pagando", afirma.
Os últimos dados da Secretaria de Segurança Pública do Paraná mostram que o número de crimes contra a pessoa na região de Curitiba, o que inclui furtos e assaltos, saltou de 4.908 no primeiro trimestre de 2007 para 5.797 no mesmo período de 2008. Entre eles estão os roubos praticados em cemitérios municipais e capelas.Schibelbein diz que basta andar pelas ruas de Curitiba para comprovar o quanto as pessoas estão assustadas com a violência e a criminalidade. "O medo está em todo lugar, inclusive nas capelas e é preciso lembrar que o velório é um ato público. Ninguém pode impedir uma pessoa de entrar em uma sala para render uma homenagem a uma pessoa falecida. E é aí que mora o perigo", assinala.
Há cerca de 50 capelas na capital, segundo o presidente do sindicato. Destas, 11 pertencem ao município e são vigiadas por guardas municipais. As demais pertencem a igrejas ou a cemitérios particulares e não possuem vigilantes. "O que há são funcionários encarregados de atender os familiares, mas eles não são treinados para evitar um assalto", afirma Schibelbein.
O superintendente de Obras e Serviços da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Paulinho Dalmaz, responsável pelo Serviço Funerário Municipal, diz que a prefeitura desconhece a ocorrência de furtos e assaltos nos velórios ocorridos na capital, porém garante que o município vem investindo na segurança, reforçando a iluminação no entorno dos cemitérios e instalando guaritas da guarda municipal em locais próximos.
Dalmaz admite, no entanto, o aumento do número de furtos de placas e crucifixos de bronze nos cemitérios e admite que, devido aos constantes furtos, o município decidiu trocá-los por um material feito de resina que imita o metal. "É a forma que encontramos para evitar que os assaltantes depredem o patrimônio público", disse.
Marcus Vinicius Gomes
Especial para o UOL Notícias
Em Curitiba (PR)

Crise trava ganho real em negociações trabalhistas
Levantamento realizado pela Folha mostra que a crise econômica deve encerrar o ciclo de ganhos reais (superiores à inflação) crescentes obtidos pelos trabalhadores, revela reportagem de Verena Fornetti.
Sindicatos que negociaram reajustes após novembro, quando os efeitos da crise começaram a ser sentidos de forma mais acentuada no Brasil, receberam propostas de aumento de 1%, muito inferior à inflação pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de 6,48% em 2008.
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) informou que há cinco anos a maioria das negociações entre empresários e trabalhadores teve reajustes acima da inflação. Em 2007, houve ganho real em quase 90% dos casos, o maior percentual desde 1996.
Para o órgão, o crescimento da massa dos rendimentos (volume que as famílias dispõem para os gastos) conseguido a partir de 2004 foi um dos principais motores do aumento do consumo e do crescimento econômico. Com a perspectiva de desaceleração econômica, a pauta dos sindicatos deve migrar da defesa de reajustes elevados para a manutenção do emprego.
Pesquisa divulgada nesta semana pela CNT/Sensus revela que quase a
metade dos brasileiros tem o receio de perder o emprego em consequência da crise econômica internacional.
O levantamento aponta, ainda, que 50% da população é favorável à redução da jornada de trabalho com a consequente redução dos salários --alternativa para que as empresas evitem demitir e enfrentem a crise internacional.
Entre os entrevistados, 38,9% se mostraram contrários à redução de jornada de trabalho como medida para conter a crise. Quanto ao receio de perder os empregos, 42,7% se mostraram preocupados com essa possibilidade, enquanto 43,8% afirmaram não ter medo de perder sua atividade econômica caso a crise se agrave no país.

Folha Online

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