ATUALIDADES - 17-5-10
Aeroporto de Guarulhos vai ganhar terminal provisório
São Paulo - O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, deverá ter até dezembro um novo terminal de passageiros. Batizado de Módulo Operacional, o espaço terá capacidade para receber até 1 milhão de passageiros por ano, o que ajudará a desafogar os dois terminais existentes.
Os planos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que serão anunciados amanhã, incluem a retomada das obras nas pistas e no pátio de aeronaves, paralisada desde março do ano passado por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), além da construção de mais dois módulos operacionais até junho de 2013.
Os módulos operacionais são uma espécie de galpão pré-moldado que reproduz, de forma mais simples, as mesmas configurações de um terminal tradicional. O Aeroporto de Florianópolis foi o primeiro a receber um desses. A estratégia da Infraero é erguer módulos nos aeroportos mais congestionados do País, como Brasília, Goiânia e Vitória, para que se consiga absorver a demanda com um padrão mínimo de conforto, enquanto as obras definitivas não ficam prontas.
Para os técnicos, trata-se de uma solução de baixo custo (R$ 2.500 por metro quadrado), rápida instalação (em média, fica pronta nove meses após o início da licitação) e que pode ser reaproveitada por aeroportos menores.
O primeiro módulo no Aeroporto de Guarulhos será montado no espaço onde hoje funcionam hangares de manutenção. Os outros dois ficarão em áreas antes ocupadas pelas extintas Vasp e Transbrasil - um com capacidade para receber 3 milhões e o outro, 2,5 milhões de passageiros por ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Juiz espanhol que indiciou Pinochet é suspenso de suas funções
O juiz espanhol Baltasar Garzón, conhecido mundialmente por ter pedido a extradição do ditador Augusto Pinochet, foi suspenso preventivamente de suas funções como magistrado nesta sexta-feira. A decisão unânime foi tomada pelo Conselho Geral do Poder Judiciário, órgão do governo dos juízes. Automaticamente, ele não poderá mais atuar em todos os casos que vinha investigando.
Garzón é acusado de prevaricação: supõe-se que ele tomou, conscientemente, uma decisão judicial incorreta. O processo é referente à sua atuação em um caso que tentava esclarecer crimes cometidos durante a ditadura de Francisco Franco. Além disso, ainda recaem sobre o magistrado duas outras acusações. Uma delas é referente ao uso de escutas telefônicas para colher provas contra o Partido Popular. Outra diz respeito ao financiamento de cursos organizados por ele na Universidade de Nova York.
O presidente do Conselho, Carlos Dívar, convocou uma Comissão Permanente, prevista ainda para esta sexta, na qual serão estudados os relatórios sobre a possível incorporação de Garzón à Corte Penal Internacional. Também será avaliada a validade da suspensão.
Duro golpe - Embora esperada, a decisão representa um duro golpe para um magistrado com grande prestígio internacional. Garzón já atuou em vários casos para tentar punir delitos de crimes contra a humanidade em nível mundial.
As acusações sobre Garzón dizem respeito a decisões que o juiz tomou deliberadamente excedendo seus limites de autoridade em 2008. Na época, ele decidiu investigar o desaparecimento ou execução de mais de 100.000 civis por parte dos apoiadores de Franco durante a Guerra Civil espanhola (1936-1939) ou durante os primeiros anos do franquismo.
Até Garzón empreender sua luta pela investigação sobre o franquismo, não havia nenhuma prova dos crimes do ditador espanhol. Elas haviam sido varridas pela anistia concedida em 1977 pelo Parlamento, dois anos depois de Franco ter morrido.
Garzón é altamente popular entre a esquerda espanhola e entre os defensores internacionais dos direitos humanos. Ele entrou com um recurso contra a decisão, dizendo que suas investigações sobre a ditadura são legítimas. Mas alguns membros da direita espanhola acusam Garzón de abrir investigações por motivações políticas.
Veja
Com agência Estado
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