ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

13 agosto, 2010

ATUALIDADES - 13-8-10

Casa da Moeda começa a produzir novas cédulas do real
A expectativa é de que as notas de R$ 50 e de R$ 100 cheguem em novembro. As demais estarão disponíveis a partir de 2012
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, mostra as novas cédulas de R$ 50: novos modelos começarão a circular em novembro

A Casa da Moeda deu início nesta sexta-feira à produção das novas cédulas de real. Com impressão superior, elementos de segurança e tamanhos diferentes, as notas começarão a circular a partir de novembro. Num primeiro momento estarão disponíveis as notas de R$ 50 e de R$ 100. As demais chegarão ao mercado em 2012.
De acordo com o Banco Central (BC), as novas cédulas vão demorar três meses para chegar ao mercado para dar aos bancos tempo para adaptar as máquinas às novas cédulas e para que o governo possa criar um estoque para distribuir em todo o País. As expectativa é de que as cédulas antigas deixarão de circular dentro de dois a três anos.
A Casa da Moeda e o Banco Central estão desenvolvendo as novas cédulas de real há sete anos. Para produzir as novas notas, a Casa da Moeda investiu na modernização do seu parque fabril. Hoje, ela é capaz de produzir qualquer moeda do mundo, até mesmo o dólar e o euro.
As novas cédulas do real têm as mesmas cores e os mesmo animais das antigas. As semelhanças, no entanto, param por aí. As novas notas vão atender à demanda dos deficientes visuais e, assim como o euro e a libra, terão tamanhos diferentes. Ou seja, a nota de R$ 2 é a menor, a de R$ 5 é um pouco maior e assim por diante.
As mudanças no aspecto foram acompanhadas de mudanças nos elementos de segurança. As cédulas de R$ 50 e R$ 100 ganharam uma faixa holográfica com desenhos personalizados por valor. Segundo o BC, esse é um dos mecanismos anti-falsificação mais sofisticados disponíveis no mercado.

Bienal tem 1,1 mil horas de eventos
A 21.ª edição da feira realizada em São Paulo começa amanhã com uma programação ampla, destacando a presença de autores internacionais
A partir das 10 horas de hoje, até às 20 horas de 22 de agosto, acontece o maior evento do mercado editorial brasileiro, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que chega a sua 21.ª edição. Esse acontecimento tem proporções gigantescas, que podem ser medidas a partir de alguns números: são 350 expositores nacionais e internacionais, representando mais de 900 selos editoriais, distribuídos nos 60 mil metros quadrados do Pavilhão de Exposições do Anhembi. A organização espera pelo menos 700 mil visitantes.
Diferentemente da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece anualmente durante quatro ou cinco dias, com foco em estrelas do mundo da literatura, a Bienal oferece, em nove dias, 1.100 horas de programação para entreter todos os públicos.

O ponto alto são as palestras realizadas no Salão de Ideias. Nesta sexta-feira 13, José Mojica Marins, o Zé do Caixão, faz palestra a partir das 13 horas. No mesmo dia, às 19 horas, Dacre Stoker, sobrinho-bisneto de Bram Stocker, criador de Drácula, fala sobre o maior clássico do vampirismo literário. Quem for até o Anhembi nesta sexta-feira 13 vestido com qualquer fantasia, não paga entrada.
No sábado, o Salão de Ideias tem outros convidados relevantes. Às 15 horas, Benjamin Moser, o norte-americano que biografou Clarice Lispector, conversa com Beth Goulart, que interpretou Clarice em uma montagem aplaudida nos palcos de todo o país. Às 19 horas, o norueguês Jostein Gaarder, autor de O Mundo de Sofia, comenta como a filosofia e a literatura podem render bons frutos.
E, no domingo, o irlandês John Boyne, autor de O Menino do Pijama Listrado, conversa com o público do Salão de Ideias.
Boas novas
A Bienal acontece no momento em que o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), em parceria com a Câmara Brasileira do Livro (CBL), apresenta os resultados referentes a 2009 da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro. O preço médio do livro no Brasil, de acordo com a pesquisa, diminuiu, de R$ 11,52 (valor de 2008), para R$ 11,11. Simultaneamente, a produção total de volumes cresceu, em 2009, atingindo exatas 386.367.136 unidades.
A presidente da CBL, Rosely Boschini, comemora. “Mesmo com a crise mundial, manteve-se a tendência de queda no preço médio do livro, além de um expressivo crescimento na produção total de livros”, afirma Rosely.
Outras atrações
Uma das novidades da Bienal é o Cozinhando com Palavras, espaço que reunirá chefs de cozinha, profissionais do setor, críticos gastronômicos e entusiastas da arte do bem-comer. O público infantil, um dos mais privilegiados pelo evento, terá a oportunidade de conferir uma exposição que mostrará a trajetória de Monteiro Lobato, o criador de Emília, Pedrinho, Narizinho e outros personagens que fazem parte do imaginário brasileiro.
Serviço
21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Pavilhão de Exposições do Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1.209). De 13 a 21 de agosto, das 10 horas às 22 horas. Dia 22, das 10 horas às 20 horas. Ingressos a R$10 e R$ 5 (meia). Idosos acima de 60 anos não pagam ingresso apresentando carteira de identidade para comprovação. Menores de 12 anos também não pagam.
Aqui também:
Curitiba vai sediar a 1ª Bienal do Livro do Paraná. Leia mais:
Depois de inúmeras tentativas, por mais de dezenas de pessoas, finalmente uma soma de forças viabiliza uma Bienal do Livro do Paraná, que acontece de 1 a 10 de outubro no Estação Convention Center (Av. Sete de Setembro, 2.775), dentro do Shopping Estação.
A organização do evento espera receber 200 mil visitantes, destes, pelo menos 30 mil estudantes – as inscrições para visitações escolares já estão abertas e podem ser feitas exclusivamente pelo site www.bienaldolivrodoparana.com.br.
Haverá programação para todos os públicos e, entre os 40 autores previstos, já foram confirmadas as presenças de Cristovão Tezza, José Castello, Ana Miranda, Marcio Souza, Sérgio Rodrigues e Adriana Lisboa.
O curador do Café Literário, o jornalista Rogério Pereira (editor do suplemento literário Rascunho), afirma que a ideia é oferecer a maior diversidade possível ao público. “Do autor mais popular ao escritor experimental e sofisticado, esta Bienal terá um pouco de tudo. Para todos as faixas etárias, para todos os públicos”, diz.
MARCIO RENATO DOS SANTOS
GAZETA DO POVO – CADERNO G
O irlandês John Boyne, autor de O Menino do Pijama Listrado, lança na Bienal o seu novo romance, O Palácio de Inverno
Foto: AE

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