ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

18 outubro, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 18-10--10

CIENTISTAS RUSSOS DIZEM QUE A AMÉRICA FOI DESCOBERTA POR SIBERIANOS
Cientistas vem dizendo que os primeiros assentamentos em Sakhalin, uma ilha russa no Pacífico Norte, apareceram por volta de 100000 ou 200000 anos atrás.
Durante os trabalhos de escavação, estudiosos da Universidade do Estado de Sakhalin encontraram dados que não batem com as datas que vem sendo apresentadas pelos cientistas até agora, disse Anatoly Derevyanko, diretor do Instituto de Arqueologia e Etmologia, em uma conferência internacional em Sakhalin.
"Isso não é hipótese, mas sim um fato: a América não foi descoberta por Colombo, mas sim pelos siberianos. Porém existem 2 pontos de vista entre os cientistas: alguns dizem que isso aconteceu a 13000 ou 14000 anos atrás, outros a 20000 ou 25000 anos atrás."
A conferência contou com a presença de cientistas russos, japoneses, coreanos, chineses, poloneses e americanos.
Fontes:
(1) Archaeology Daily
(2) KyivPost

Estudo revela que neanderthais tinham compaixão
Neanderthais são frequentemente retratados como detentores de uma força brutal e incapazes de ter e demostrar emoções. Um novo livro, porém, sugere que os neanderthais tinham um lado sensível, mostrando “um profundo sentimento de compaixão”.
Os resultados, também publicado na revista Tempo & Mente, fazem parte de um estudo maior que tenta explicar como a empatia e outros sentimentos evoluíram nos primeiros humanos. Os pesquisadores Penny Spikins, Andy Needham e Holly Rutherford, do Departamento de Arqueologia da Universidade de York, Reino Unido, examinaram evidências arqueológicas da forma como as emoções começaram a surgir em nossos ancestrais seis milhões de anos atrás e como elas foram se desenvolvendo através dos tempos mais recentes.
Baseado em fósseis, artefatos e outras evidências, os cientistas propõem um modelo de quatro estágios para o desenvolvimento da compaixão humana:
A primeira fase começou há seis milhões de anos, de acordo com os cientistas, quando o ancestral comum de humanos e chimpanzés experimentou o despertar inicial de uma empatia com os outros e uma motivação para ajudá-los; talvez um gesto de conforto ou um mover um ramo para permitir a passagem de outros.
A segunda etapa, de 1,8 milhões de anos atrás, vê compaixão em Homo erectus começando a ser regulamentada como uma emoção integrada com o pensamento racional. Cuidar de indivíduos doentes representou um grande investimento de compaixão, enquanto o surgimento de um tratamento especial de luto pelos mortos sugeriu um desejo de aliviar os sentimentos dos outros, concluem os pesquisadores.
A terceira etapa, baseado nas conclusões da Europa entre cerca de 500.000 e 400.000 anos atrás, vê no homem Homo heidelbergensis e neandertais o desenvolvimento de compromissos profundos com o bem-estar dos outros ilustrado por uma adolescência longa e uma dependência de companhia para a caça. Há também evidências arqueológicas do atendimento de rotina dos feridos ou doentes por longos períodos. Entre elas, estão os restos de uma criança com anormalidades cerebrais congênitas que não foi abandonada, mas viveu até os cinco ou seis anos de idade. Os pesquisadores também observam que havia um homem de Neandertal com um braço atrofiado, pés deformados e cegueira de um olho, que deve ter sido cuidado, talvez por até 20 anos.
Na quarta etapa, os cientistas dizem que entre os seres humanos modernos, a partir de 120.000 anos atrás, a compaixão se estendeu a estranhos, animais, objetos e conceitos abstratos. Spikins, que liderou a pesquisa, afirma que as novas tecnologias têm permitido os arqueólogos a tentar encontrar explicações científica ao que uma vez foram os sentimentos intangíveis dos seres humanos antigos. Ela acrescenta que a pesquisa foi apenas o primeiro passo em uma arqueologia pré-histórica muito necessária de compaixão.
“Compaixão é talvez a emoção mais fundamental do ser humano. Ele nos une e pode nos inspirar, mas também é frágil e fugaz”, sustenta. “Nós tradicionalmente prestamos atenção no que os seres humanos pensavam um dos outros. Agora, está na hora de nos perguntarmos se eles realmente se importavam com eles”, finaliza. [msnbc]

Coliseu de Roma abre masmorras dos gladiadores ao público
ROMA (Reuters) - Masmorras subterrâneas do Coliseu de Roma, visto como uma das grandes obras da arquitetura romana, onde na antiguidade gladiadores se enfrentavam em combates mortais, serão abertas ao público pela primeira vez na próxima semana.
Uma área superior do monumento antigo que estava fechada desde os anos 1970 também será acessível a visitantes, proporcionando a eles uma vista do fórum antigo de Roma, anunciaram funcionários do Ministério da Cultura italiano na quinta-feira.
A abertura dos recintos subterrâneos, onde leões e tigres ficavam presos em jaulas e onde os gladiadores aguardavam para ouvir qual seria seu destino, e da terceira fileira superior do anfiteatro romano do ano 80 d.C., acontece após obras recentes de restauração.
"Será a primeira vez que as pessoas terão a oportunidade de descer para os lugares onde os jogos e espetáculos eram organizados", disse Rossella Rea, diretora do Coliseu.
As autoridades disseram que a ideia também é dar mais espaço aos visitantes em um dos monumentos mais visitados da Itália, que, nos tempos da antiguidade romana, era palco de falsas batalhas navais, de enfrentamentos entre guerreiros e animais selvagens e de reencenações de batalhas famosas.
Rea disse que mais de 18 mil pessoas visitam o anfiteatro diariamente e que há pouco espaço para tantos visitantes. As áreas recém-abertas serão acessíveis em visitas guiadas com no máximo 25 pessoas de cada vez.
Cristiano Corvino e Gabriele Pileri
O Globo

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