ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

11 janeiro, 2011

EXPOSIÇÕES - 11-1-11

São Paulo-SP - Los Grumildos
Baseada em seres mitológicos de Lima, no Peru, a exposição mescla artes cênicas e visuais, reunindo títeres, pequenos bonecos articulados como marionetes. Expostas em vitrines miúdas, as peças são dispostas como cenas teatrais. O visitante poderá apreciar os bonecos em situações do cotidiano, como se estivessem em uma encenação teatral.
Até 6 de Fevereiro, Terça a sábado das 12h às 21h, domingos das 12h às 20h (Área de Convivência)
SESC Pompéia
Rua Clelia, 93 (Perdizes)
Tel: (11) 3871-7700 3865-0324
Ingressos: Grátis
Sampa Online

São Paulo-SP - Mão da América


A Fundação Memorial da América Latina promove uma exposição em homenagem aos 103 anos de Oscar Niemeyer, denominada “Mão da América”. A mostra é composta de obras cujo suporte são réplicas em miniatura da “Mão”, obra de Niemeyer e símbolo do Memorial da América Latina. Trata-se de uma forma criativa de homenagear esse inventor de novas realidades urbanas, uma de suas criaturas e esse complexo cultural. A mostra com a proliferação das mãos remete àquela exposição daquelas vaquinhas simpáticas e coloridas que alegram a cidade de vez em quando. Mas, ao contrário da “Cow Parade” – fenômeno mundial de arte de rua, em que diversos artistas apresentam sua proposta criativa para uma mesma base e as espalham pelas ruas de determinada cidade –, a mostra do Memorial concentra todas as obras em um único lugar, a Galeria Marta Traba. Os artistas desta exposição, na maioria com alguma passagem pelo Memorial, foram convidados a desenvolver suas linguagens plásticas e visuais sobre uma miniatura inspirada neste grande símbolo. A reinterpretação artística do símbolo da Fundação faz do tema uma oportunidade para os artistas latino-americanos olharem, assim como fez Niemeyer, para a longa história de nosso subcontinente. Com 70 mãos em cerâmica, cada artista convidado teve a tarefa de construir novos significados poéticos a partir da reflexão sobre a escultura da “Mão” e seu criador. Escorre da “Mão” espalmada um mapa da América Latina em vermelho, como se o continente estivesse se esvaindo em sangue se esvaindo. Essa imagem se vincula à obra literária “As Veias Abertas da América Latina” de Eduardo Galeano. No livro, o historiador compila a história da exploração latino-americana, fazendo-nos enxergar quanto sangue nossa América perdeu em favor de vitórias das nações dominantes, desde o início da colonização até os mais recentes processos industrializadores. Diz Niemeyer: “Suor, sangue e pobreza marcaram a história desta América Latina tão desarticulada e oprimida. Agora urge reajustá-la num monobloco intocável, capaz de fazê-la independente e feliz.” Símbolo desse sonho, a “Mão”, agora multiplicada, oferece momentos de reflexão e fruição estética. Em parceria com a ABAPC (Associação Brasileira dos Artistas Plásticos de Colagem), participam da mostra artistas como Caciporé Torres, Elifas Andreato, Elza Carvalho, Jaime Prades, Lucas Schlosinski, Mary Carmen Matias, Mirian Castellani, Robert Richard, Sheila Oliveira, Mônica Rubinho, Paulo Caruso e Walter Tomasi (Brasil), Angie Saiz e Base Color (Chile), Nora Chernajovsky (Argentina), Braun-Vega e Marita Ibanez (Peru), Ricardo Benaim (Venezuela), Juan Muzzi (Uruguai) entre outros.
Até 12 de Fevereiro, De terça a domingo, das 9h às 18h
Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Metrô Barra Funda (Barra Funda)
Tel: (11) 3823-4600
Ingressos: Grátis
Sampa Online

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