ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

30 março, 2007

SOBEL É PRESO ACUSADO DE FURTAR GRAVATAS NOS EUA

O rabino Henry Sobel, presidente do rabinato da Congregação Israelita Paulista, foi preso na última sexta-feira, dia 23, acusado de furtar quatro gravatas em três lojas de grife na mesma avenida de Palm Beach, no estado da Flórida, Estados Unidos.
De acordo com o site do escritório do Xerife do condado de Palm Beach, Sobel foi preso sob três acusações por furto às lojas Louis Vitton, Gucci e Giorgio's Palm Beach.
Ele teria pego quatro gravatas. O endereço em São Paulo dado por Sobel no departamento de polícia é mesmo do rabino. Sobel foi procurado para comentar a acusação mas não foi encontrado.
As acusações estão sob os números 2007016314, 2007016315 e 2007016316. De acordo com o site, ele foi preso às 18h45 (horário local) de sexta e liberado às 15h30 de sábado, dia 24.
A assessoria de imprensa da Congregação Israelita Paulista (CIP) informou que a diretoria da CIP se reuniu no final da tarde desta quinta-feira, sem a presença de Sobel, para discutir o assunto. Foi confirmado também que o rabino está no Brasil.
Sobel foi liberado no sábado após pagamento de fiança. Segundo o jornal Palm Beach Daily News, o valor foi de US$ 3 mil.
O site do escritório do Xerife do condado de Palm Beach traz o registro fotográfico de Sobel na delegacia.
O boletim de ocorrência do fato, assinado pela policial Michele Pagan, diz que ela foi chamada às 12h40 (horário local) à loja Louis Vitton e que uma funcionária suspeitava do furto de uma gravata, supostamente ocorrido cerca de 20 minutos antes.
A policial relata ter assistido ao vídeo do circuito interno da loja e visto um homem branco, de cabelos grisalhos, usando camisa de mangas compridas, na seção de gravatas.
Depois, ele aparece dobrando a gravata e após ficar cerca de dez segundos fora do alcance das câmeras aparece novamente sem nada nas mãos. A gravata não foi encontrada na área da loja que não estava visível para as câmeras.
A policial relata que abordou Sobel às 14h09 em uma avenida e se aproximou dizendo que investigava um incidente na loja Louis Vitton. Sobel teria se identificado e respondido imediatamente que não havia pego nada e que não tinha entrado na loja. A policial chamou por reforços e leu os direitos para ele, que teria assinado em consentimento.
Após negar o furto, Sobel teria se oferecido para pagar pela gravata. A oficial acrescenta que, após conversar com o rabino, ele admitiu o furto e afirmou que a gravata estava em seu carro, estacionado em uma garagem próxima. A policial afirma que Sobel permitiu que ela revistasse o veículo.
Escoltado por Michele Pagan e mais dois policiais, Sobel foi levado para o estacionamento. O carro em questão seria um Toyota Avalon azul, ano 2007. Lá estaria uma sacola vermelha com uma gravata vermelha da Louis Vitton com etiqueta de preço indicando o valor de US$ 170. No carro foram encontradas outras gravatas.
A policial devolveu à loja Louis Vitton duas gravatas. A vermelha, de US$ 170, e uma rosa, de US$ 180. Uma funcionária da loja identificada como Regina Grados teria confirmado que nenhuma das duas gravatas havia sido comprada.
Quando a gravata da loja Gucci estava sendo devolvida pela policial, ela assistiu ao vídeo interno da loja, que mostraria Sobel retirando uma gravata rosa de uma prateleira e colocando-a no bolso direito de sua calça. Ele teria deixado a loja sem pagar pelo produto.
Na loja Giorgio's of Palm Beach, onde foi devolvida uma gravata laranja de seda no valor de US$ 175, a funcionária Rebecca Bell teria afirmado que não houve vendas relacionadas àquele produto.
Uma quinta gravata foi levada à loja Giorgio Armani, mas a gerente da loja teria dito que estava com clientes e que não poderia tomar ações quanto ao ocorrido.
Baseada nos fatos descritos, a policial acusa Sobel de três furtos, no valor total de US$ 680.
Felipe Gil - São Paulo
Redação Terra

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