ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

17 abril, 2007

EM ALÉM MAR SE FALA DE OUTRO JEITO II

“Muito giro” significa “Muito bonito”
Não há pessoas “excepcionais”, mas sim “diminuídas”.
Em Portugal não há nenhum carro “conversível”, e sim “descapotável” e não há carros com as “rodas amassadas” e sim “jantes amolgadas”.
Não se coloca a panela “no fogo” e sim “ao lume”.
“Trajar-se à futrica” significa “Vestir-se a paisana, sem uniforme, sem farda”.
Lá um mecânico não veste um “macacão” e sim um “fato-macaco”.
Quando se diz fulano está com “fogo” ou “ponta” entenda-se está com “tesão”.
Não se diz que determinada pessoa é “preguiçosa” e sim que é um “mandrião”.
E “aldrabão” é um “mentiroso”.
“Crianças” são chamadas de “miúdos” e adolescentes de “putos”, talvez porque estejam sempre putos com alguma coisa.
Um “grupo de crianças” é chamado de “canalhas”, aliás as crianças não ficam na “creche” e sim no “infantário”.
Não se dá um “tapa” em alguém e sim um “estalo”.
“De gatas” é o mesmo que o nosso: “De quatro”.
Em um restaurante não se pede uma “água sem gás” e sim uma “água lisa”.
Em Angola comida é chamada de “panquê”.
Em Portugal “gambas” nada mais são que os nossos “camarões”.
“Punheta” é um prato de “bacalhau cru desfiado”, muito bom com cerveja e “fazer uma sebastiana” significa sim, com todo respeito, a nossa “punheta”.
“Falar as estopinhas” significa “Falar pelos cotovelos”.
Não há “açougues” em Portugal e sim “talhos”.
Lá ninguém diz “alô” ao telefone e sim “está lá” ou “estou sim”.
“Ao fim e ao cabo” é o nosso “No final das contas”
Não há “garis” e sim “almeidas”.
Lá em Portugal também há “favelas” que são conhecidas por “Bairro de Lata”e em Angola por “muceque”.
“Dentistas” em Portugal são conhecidos por “estomatologistas”, e há muitos “estomatologistas” brasileiros por lá.
Um “professor particular” é um “explicador”.
Numa biblioteca não há “estantes” e sim “escaparates”.
Se alguém pede ao garçom uma “espirituosa”, trata-se de uma “bebida destilada”.
Aliás em Portugal não há “garçons” e sim “atendedores de mesa”.
Um “cacete” não é o que te veio ao pensamento e sim um simples “pãozinho”, aqui em Porto Alegre no Brasil, também se usa este termo.
Uma “caralhota” também é um pãozinho na região do Almeirim.
Em um escritório não há “persianas” e sim “estores”.
“Estar com um grãozinho na asa” é o nosso “Estar de pilequinho”.
Lá não se masca um “chiclete” e sim uma “pastilha elástica”, e em Angola é uma “chuinga”.
Se você se machucar em Portugal não usará um “band’aid” e sim um “penso rápido”.
“Penso” em Portugal é “curativo”, “penso intimo” ou “penso higiênico” é “absorvente higiênico”, usado quando as mulheres “estão com histórias” e não “menstruadas”.
Se na farmácia te perguntarem se quer a “pica no cu ou no braço”, não vá agredir o farmacêutico, ele está apenas te perguntando se você quer a “injeção
na nádega ou no braço”.
Lá ninguém come um “sanduiche” e sim um “sandes”.
Lá não se usam palavras americanizadas como no Brasil, eles têm sempre uma palavra com o mesmo sentido, sem usar a língua inglesa.
As mulheres não vestem uma “saia” e sim uma “quítia”, mas não em Portugal isto é lá em Angola.
Acredite, falamos todos a mesma língua !
Silvio A. Neves

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1 Comentários:

  • Às 5:23 PM , Blogger Alda Serras disse...

    Alguns dos vocábulos referidos neste e nos restantes posts são arcaicos. Já não falamos assim. Mais algumas correcções: também se pede água com gás; os homens batem punhetas; a expressão é "suar as estopinhas2, também "falamos pelos cotovelos"; tempos dentistas e estantes; os garçons são empregados de mesa.

     

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