BRASIL OCUPA 4º LUGAR NO RANKING DE ROUBO DE OBRAS CULTURAIS
São Paulo - A imagem do ladrão de quadros refinado dos filmes de James Bond, que bebe um copo de Chardonnay antes do roubo espetacular de um Matisse, está longe da realidade brasileira.
Nos últimos roubos e furtos a museus brasileiros - como os que dilapidaram acervos da Biblioteca Nacional, no Rio, e do Museu do Ipiranga, em São Paulo, 6 mil peças raras desapareceram em ações toscas, por causa dos sistemas de segurança deficientes e da falta de organização dos acervos. Esse amadorismo abastece um mercado globalizado.
O Brasil é hoje o quarto país onde mais se comete esse crime.
O roubo de bens artísticos e do patrimônio histórico já é o terceiro delito mais rentável no mundo, depois do tráfico de armas e de drogas. Movimentou US$ 4 bilhões em 2006, segundo a Interpol.
O roubo de bens artísticos e do patrimônio histórico já é o terceiro delito mais rentável no mundo, depois do tráfico de armas e de drogas. Movimentou US$ 4 bilhões em 2006, segundo a Interpol.
O Brasil é o principal alvo dos ladrões na América Latina. Só fica atrás dos EUA, França e Iraque. Lugares já saqueados à exaustão, como Grécia, Itália e Egito, despencaram no ranking, embora as peças roubadas desses países no passado tenham muito valor. Muitos dos bens culturais são usados para lavagem de dinheiro.
"Os acervos públicos vêm sendo dilapidados, talvez para renovar o mercado ilegal", diz o historiador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Jaelson Trindade. As estatísticas oficiais sobre sumiço de obras de arte, porém, ainda são precárias. Os únicos dados disponíveis são os do Iphan e tratam de bens tombados, que não incluem peças surrupiadas de coleções particulares.
Nos últimos dez anos, depois de um convênio com a Interpol e a Polícia Federal, o Iphan catalogou 918 bens desaparecidos - entre roubo, furto e sumiço inexplicável. "Se compararmos com o que desapareceu na França - 3 mil peças em 2006 -, é um número pequeno. Mas o valor das peças é imensurável", afirma o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida.
"Os acervos públicos vêm sendo dilapidados, talvez para renovar o mercado ilegal", diz o historiador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Jaelson Trindade. As estatísticas oficiais sobre sumiço de obras de arte, porém, ainda são precárias. Os únicos dados disponíveis são os do Iphan e tratam de bens tombados, que não incluem peças surrupiadas de coleções particulares.
Nos últimos dez anos, depois de um convênio com a Interpol e a Polícia Federal, o Iphan catalogou 918 bens desaparecidos - entre roubo, furto e sumiço inexplicável. "Se compararmos com o que desapareceu na França - 3 mil peças em 2006 -, é um número pequeno. Mas o valor das peças é imensurável", afirma o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida.
Até agora, só 80 das peças listadas pelo Iphan tiveram dados - traduzidos para o inglês e o francês - e fotografias enviados para a Interpol.
Não há fotos de quase um terço das peças catalogadas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Agência Estado
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