O SENADO SE AFUNDA
A absolvição do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na tarde desta quarta-feira, repercute entre representantes de partidos da oposição, do governo e personalidades do cenário político brasileiro.
Fernando Gabeira (PV-RJ), deputado federal:
"O Senado se afunda".
Heloísa Helena (Psol-AL), ex-senadora:
"Renan é um grande mau caráter. É um ladrão dos cofres públicos".
Demóstenes Torres (DEM-GO), senador:
"As próximas decisões vão depender da pressão sobre os senadores. Se o povo começar a bater em senador na rua eu quero ver se eles não mudam".
Arthur Virgilio (PSDB-AM), senador:
"Os responsáveis pelas abstenções votaram estupidamente".
Ivan Valente (Psol-SP), deputado federal:
"O resultado reflete a realidade do Senado: conservador insensível à realidade brasileira e representando o Congresso com um poder desgastado. Acho que o PSol sai vitorioso porque é um partido pequeno que teve coragem e ousadia de representar três vezes contra o presidente do Senado".
Álvaro Dias (PSDB-PR), senador:
"Não há como gerar falsa expectativa à população de que eles (os processos) podem ser diferentes. A decisão do Senado sinaliza o futuro"
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), senador:
"Renan não tem condições de presidir a Casa, que está dividida".
Tasso Jereissati (PSDB-CE), senador:
"A crise vai continuar. A credibilidade do Senado está quase no fundo do poço".
Tião Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado:
"Cabe a humildade de respeitar a decisão da maioria. Passaremos por constrangimentos perante a sociedade. Ficaremos em xeque diante da sociedade".
Marisa Serrano (PSDB-MS), senadora e uma das relatoras do processo que pedia a cassação de Renan Calheiros:
"A Casa tem uma percepção diferenciada do que 35 senadores pensam que seja ética e decoro. A Casa está rachada. Ele tem condições legais porque tem mandato, mas não tem condições políticas e isso vai depender de todas as lideranças partidárias".
Ideli Salvatti, líder do PT no Senado:
"A decisão é soberana. O parlamento optou por decidir pela absolvição e isso tem que ser respeitado. Nosso trabalho é fazer com que o Senado volte a funcionar".
Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado:
"O clima é o pior possível. Venceu a crise. Vamos tomar uma atitude depois deste nocaute. Vamos pensar. No discurso ele foi claro de que não sai".
Romero Jucá, líder do PMDB no Senado:
"Ele continua na presidência, tem mandato para isso. Precisamos agora retomar o clima de trabalho e assentar a poeira. Todos os lados terão de ter maturidade para construir um novo momento. O Senado tem de estar acima de questões partidárias".
Vanderlei Macris, vice-líder do PSDB na Câmara dos Deputados de São Paulo:
"A absolvição de Renan Calheiros é o estado de arte da impunidade no Brasil. Esse resultado desmoraliza o poder legislativo e desrespeita a inteligência do povo brasileiro. É impressionante como o partido que está no poder federal e seus aliados conseguem cooptar consciências, acima da dignidade das instituições e da credibilidade que devem ter os poderes constituídos".
Almeida Lima (PMDB-SE), aliado de Renan:
"O voto secreto beneficiou e se seguiu a prova dos altos".
Valter Pereira (PMDB-MS), senador:
"Renan vai ter de conversar muito para cicatrizar as feridas. Ele precisará ter muita habilidade".
Wellington Salgado (PMDB-MG), senador:
"Fortalecido é a única coisa que ele (Renan) não sai. Foi desqualificado politicamente e sua família, mas agora ele irá usar toda a sua capacidade de articulação e vai superar os problemas. Não tem como apurar, mas é claro que numa votação aberta não se vota só com a sua consciência, mas também com a pressão da mídia e da sociedade. Vamos ver como vai ser o day after, ele vai decidir se vai se sentir à vontade para continuar na presidência. Vamos ver se ele vai conseguir aglutinar os líderes e a oposição".
José Agripino Maia, líder do DEM no Senado:
"A primeira providência será exigir imediatamente do presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), a indicação do relator para o novo processo disciplinar, aberto pelo DEM com o PSDB".
Cláudio Abramo, da ONG Transparência Brasil:
"É mais um passo na desmoralização do Senado como instituição. A decisão, tomada às escondidas, sacramenta a desmoralização de um Senado que permitiu que seu presidente permanecesse dando as cartas mesmo quando acusado de irregularidades gravíssimas".
Cezar Britto, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB):
"O resultado da votação da sociedade que o provê e a que deveria representar. Não apenas o resultado em si da votação, mas o ambiente que a cercou e seu absurdo teor secreto agridem a ética, o bom senso e o mais elementar espírito democrático. Que o corporativismo senatorial não insista em manter na presidência de uma das mais elevadas instituições republicanas alguém que se incompatibilizou com o cargo. Seria errar duas vezes. O País não merece isso".
Amaury Jr, apresentador de TV:
"Era o que se esperava".
Santa Fé Idéias
Fernando Gabeira (PV-RJ), deputado federal:
"O Senado se afunda".
Heloísa Helena (Psol-AL), ex-senadora:
"Renan é um grande mau caráter. É um ladrão dos cofres públicos".
Demóstenes Torres (DEM-GO), senador:
"As próximas decisões vão depender da pressão sobre os senadores. Se o povo começar a bater em senador na rua eu quero ver se eles não mudam".
Arthur Virgilio (PSDB-AM), senador:
"Os responsáveis pelas abstenções votaram estupidamente".
Ivan Valente (Psol-SP), deputado federal:
"O resultado reflete a realidade do Senado: conservador insensível à realidade brasileira e representando o Congresso com um poder desgastado. Acho que o PSol sai vitorioso porque é um partido pequeno que teve coragem e ousadia de representar três vezes contra o presidente do Senado".
Álvaro Dias (PSDB-PR), senador:
"Não há como gerar falsa expectativa à população de que eles (os processos) podem ser diferentes. A decisão do Senado sinaliza o futuro"
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), senador:
"Renan não tem condições de presidir a Casa, que está dividida".
Tasso Jereissati (PSDB-CE), senador:
"A crise vai continuar. A credibilidade do Senado está quase no fundo do poço".
Tião Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado:
"Cabe a humildade de respeitar a decisão da maioria. Passaremos por constrangimentos perante a sociedade. Ficaremos em xeque diante da sociedade".
Marisa Serrano (PSDB-MS), senadora e uma das relatoras do processo que pedia a cassação de Renan Calheiros:
"A Casa tem uma percepção diferenciada do que 35 senadores pensam que seja ética e decoro. A Casa está rachada. Ele tem condições legais porque tem mandato, mas não tem condições políticas e isso vai depender de todas as lideranças partidárias".
Ideli Salvatti, líder do PT no Senado:
"A decisão é soberana. O parlamento optou por decidir pela absolvição e isso tem que ser respeitado. Nosso trabalho é fazer com que o Senado volte a funcionar".
Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado:
"O clima é o pior possível. Venceu a crise. Vamos tomar uma atitude depois deste nocaute. Vamos pensar. No discurso ele foi claro de que não sai".
Romero Jucá, líder do PMDB no Senado:
"Ele continua na presidência, tem mandato para isso. Precisamos agora retomar o clima de trabalho e assentar a poeira. Todos os lados terão de ter maturidade para construir um novo momento. O Senado tem de estar acima de questões partidárias".
Vanderlei Macris, vice-líder do PSDB na Câmara dos Deputados de São Paulo:
"A absolvição de Renan Calheiros é o estado de arte da impunidade no Brasil. Esse resultado desmoraliza o poder legislativo e desrespeita a inteligência do povo brasileiro. É impressionante como o partido que está no poder federal e seus aliados conseguem cooptar consciências, acima da dignidade das instituições e da credibilidade que devem ter os poderes constituídos".
Almeida Lima (PMDB-SE), aliado de Renan:
"O voto secreto beneficiou e se seguiu a prova dos altos".
Valter Pereira (PMDB-MS), senador:
"Renan vai ter de conversar muito para cicatrizar as feridas. Ele precisará ter muita habilidade".
Wellington Salgado (PMDB-MG), senador:
"Fortalecido é a única coisa que ele (Renan) não sai. Foi desqualificado politicamente e sua família, mas agora ele irá usar toda a sua capacidade de articulação e vai superar os problemas. Não tem como apurar, mas é claro que numa votação aberta não se vota só com a sua consciência, mas também com a pressão da mídia e da sociedade. Vamos ver como vai ser o day after, ele vai decidir se vai se sentir à vontade para continuar na presidência. Vamos ver se ele vai conseguir aglutinar os líderes e a oposição".
José Agripino Maia, líder do DEM no Senado:
"A primeira providência será exigir imediatamente do presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), a indicação do relator para o novo processo disciplinar, aberto pelo DEM com o PSDB".
Cláudio Abramo, da ONG Transparência Brasil:
"É mais um passo na desmoralização do Senado como instituição. A decisão, tomada às escondidas, sacramenta a desmoralização de um Senado que permitiu que seu presidente permanecesse dando as cartas mesmo quando acusado de irregularidades gravíssimas".
Cezar Britto, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB):
"O resultado da votação da sociedade que o provê e a que deveria representar. Não apenas o resultado em si da votação, mas o ambiente que a cercou e seu absurdo teor secreto agridem a ética, o bom senso e o mais elementar espírito democrático. Que o corporativismo senatorial não insista em manter na presidência de uma das mais elevadas instituições republicanas alguém que se incompatibilizou com o cargo. Seria errar duas vezes. O País não merece isso".
Amaury Jr, apresentador de TV:
"Era o que se esperava".
Santa Fé Idéias
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