PREFEITURA TIRA MARCA ITAÚ DO RELÓGIO DO CONJUNTO NACIONAL
A Prefeitura de São Paulo determinou a retirada de todos os luminosos de bancos que desobedecem a Lei Cidade Limpa, entre eles a logomarca do Banco Itaú, no relógio do edifício Conjunto Nacional, na avenida Paulista.
Os pedidos para que os luminosos fossem mantidos foram negados esta tarde, em reunião da CPPU (Comissão de Proteção à Paisagem Urbana), criada para analisar os casos que escapariam da lei.
Campeão de solicitações, o Itaú terá que retirar as logomarcas que mantém em sua sede, no bairro do Jabaquara, em um centro de operações na avenida do Estado e no relógio do Conjunto Nacional. Esta última foi a que mais causou polêmica, pois o banco alegava ser tombada. No entanto, o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) afirmou que apenas o equipamento publicitário --o relógio-- era protegido pelo patrimônio histórico, e não a logomarca do Itaú.
"O relógio continuará funcionando, mas a logomarca será desligada até que a prefeitura decida o que fazer com todo o equipamento", disse Regina Monteiro, presidente da CPPU. A decisão será cumprida após publicação no Diário Oficial. O Itaú mantinha sua marca no relógio desde 1972.
Também foram considerados irregulares os luminosos do Bicbanco, na avenida Paulista, do banco Safra, na avenida Faria Lima, e o logotipo da Universidade Mackenzie, na rua da Consolação.
A reunião da CPPU foi composta por membros de seis secretarias da prefeitura, além de representantes de instituições como a Associação Comercial, o Instituto de Engenharia e a ONG São Paulo, Minha Cidade. Em todos os pleitos, apenas a Associação Brasileira de Anunciantes votou a favor da manutenção das logomarcas.
DIÓGENES CAMPANHA
Os pedidos para que os luminosos fossem mantidos foram negados esta tarde, em reunião da CPPU (Comissão de Proteção à Paisagem Urbana), criada para analisar os casos que escapariam da lei.
Campeão de solicitações, o Itaú terá que retirar as logomarcas que mantém em sua sede, no bairro do Jabaquara, em um centro de operações na avenida do Estado e no relógio do Conjunto Nacional. Esta última foi a que mais causou polêmica, pois o banco alegava ser tombada. No entanto, o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) afirmou que apenas o equipamento publicitário --o relógio-- era protegido pelo patrimônio histórico, e não a logomarca do Itaú.
"O relógio continuará funcionando, mas a logomarca será desligada até que a prefeitura decida o que fazer com todo o equipamento", disse Regina Monteiro, presidente da CPPU. A decisão será cumprida após publicação no Diário Oficial. O Itaú mantinha sua marca no relógio desde 1972.
Também foram considerados irregulares os luminosos do Bicbanco, na avenida Paulista, do banco Safra, na avenida Faria Lima, e o logotipo da Universidade Mackenzie, na rua da Consolação.
A reunião da CPPU foi composta por membros de seis secretarias da prefeitura, além de representantes de instituições como a Associação Comercial, o Instituto de Engenharia e a ONG São Paulo, Minha Cidade. Em todos os pleitos, apenas a Associação Brasileira de Anunciantes votou a favor da manutenção das logomarcas.
DIÓGENES CAMPANHA
da Coluna Mônica Bergamo
Folha Imagem
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Comentário do Silvio: Perguntar não ofende: Se o Itaú terá que retirar sua logomarca, quem arcará com os custos de manutenção do relógio? Apenas como ilustração: Na Av. São João há muitos prédios ocupados por moradores de baixa renda que estavam livres da taxa de condomínio por conta da fachada alugada para publicidade, qual será o futuro destes imóveis? Alguém se aventura a fazer algum prognóstico? Não que eu fosse a favor do caos publicitário que ocorria em São Paulo, mas não posso concordar com essa radicalização: O pequeno comerciante precisa de uma placa que indique o ramo de atividade e algumas especialidades de seu comércio ou serviços, para que lhe seja permitida a colocação de uma pequena placa é necessário que o mesmo entre com uma solicitação de uma "Licença de Funcionamento". Todos sabem que pelas regras atuais menos de 1% do comércio estabelecido teria condições de obte-la. Não ouço falar nada quanto à flexibilização das exigências para obtenção de tal documento, portanto isto me cheira a mais lenha na fogueira da corrupção.
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