ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

21 novembro, 2007

CRESCE ADOÇÃO DE SILENCIADORES DE CELULAR

SÃO PAULO - Nos Estados Unidos, está crescendo a adoção de jammers, aparelhos capazes de "silenciar" os telefones móveis ao redor.
A informação é do jornal The New York Times, que publicou uma reportagem sobre o assunto, que está causando bastante polêmica.
O uso dos jammers é ilegal nos Estados Unidos, já que as radiofreqüências das operadoras, televisão e rádios devem ser protegidas.
A tecnologia não é nova, mas fabricantes de outros países afirmam que a demanda por jammers está crescendo bastante nos Estados Unidos. Os clientes são motoristas de ônibus e donos de estabelecimentos como cafés, salões de beleza, hotéis e teatros.
Segundo a Federal Communication Comission (FCC, órgão que regulamenta as telecomunicações nos Estados Unidos), quem usa jammers pode ser multado em US$ 11 mil, na primeira vez.
Na reportagem do jornal norte-americano, um dono de um restaurante em Maryland conta que recebeu uma visita do FCC e da operadora Verizon Wireless. Ele estava usando um potente jammer, pois estava cansado de ver os funcionários darem mais atenção ao celular que aos clientes do restaurante. Pagou US$ 1.000 pelo equipamento.
O dono do restaurante disse que um investigador do FCC rodeou o restaurante por semanas, usando um equipamento especial para detectar jammers. Mas o jammer foi desligado. O investigador da operadora de celular Verizon também não teve sucesso na tentativa de desmascarar o dono do restaurante.
Um terapeuta em Ohio também adotou um jammer em seu consultório, pois o celular atrapalhava as sessões em grupo. Ele comprou o aparelho em um site, por US$ 200. O dono deste site afirma que recebe certa de 400 encomendas de jammers por mês.
As operadoras de celular se defendem, argumentando que pagam bilhões de dólares para manter suas redes ativas. Também acusam os jammers de ameaçar a segurança pública, já que podem ser usados por criminosos para evitar uma comunicação em caso de emergência.
Kátia Arima, da INFO

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