A BIBLIOTECA DE BAGDÁ RENASCE, COM COLEÇÃO DESFALCADA
Depois das pilhagens ocorridas em 2003, durante a invasão americana, a Biblioteca Nacional do Iraque renasce, mas registra perda de 60% de sua coleção
A Biblioteca e o Arquivo Nacional de Bagdá estão renascendo, depois dos ataques sofridos em 2003, início da ocupação americana no Iraque. Mas parte do arquivo histórico, painéis inteiros de história, que vão do período otomano ao regime de Saddam Hussein, desapareceu ou está conservado nos Estados Unidos, afirmou o diretor da instituição à AFP.
Depois da invasão americana de 2003, "nós perdemos 60% de nossas coleções, a quase totalidade de nossos mapas e fotos e 90% de nossos livros raros", afirmou Saad Eskander, o diretor da Biblioteca e dos arquivos iraquianos, presente em Montréal, no Canadá, para o congresso anual da Associação de Estudos sobre o Oriente Médio (MESA).
Em abril de 2003, depois da queda do regime de Saddam Hussein, os prédios da biblioteca e dos arquivos iraquianos foram tomados por pilhadores, e um outro local de guarda de arquivos foi inundado.
Os arquivos da maioria dos ministérios da época otomana iraquiana (1638-1918), da época do domínio britânico (1920-32), da monarquia hashemita (1932-1958), e da república árabe (1958 à 2003) estavam conservados nesses prédios.
Desde então, a equipe de funcionários da biblioteca atua na conservação do acervo restante e, com a ajuda de especialistas da República Tcheca e da Itália, está restaurando os documentos danificados.
Nabil al-Tikriti, professor da Universidade Mary Washington, fez um levantamento sobre as coleções perdidas logo depois da queda de Saddam Hussein em abril de 2003. Para ele, a maior parte dos tesouros do antigo regime que figuravam no acervo da biblioteca e nos arquivos iraquianos está nas mãos de norte-americanos e ingleses, principalmente os documentos da comunidade judia de Bagdá.
O diretor da biblioteca, Eskander, afirma estar fazendo pressão diante das autoridades americanas para repatriar esses documentos. "Esses documentos vão nos permitir compreender como Saddam Hussein dominou, controlou a sociedade, como os próprios iraquianos mudaram - seus comportamentos, suas relações sociais - sob o regime totalitário", disse.
Eskander espera colocar na internet os arquivos assim que eles estiverem disponíveis e restaurados.
Fonte: Agências internacionais
http://www.aber.org.br/
A Biblioteca e o Arquivo Nacional de Bagdá estão renascendo, depois dos ataques sofridos em 2003, início da ocupação americana no Iraque. Mas parte do arquivo histórico, painéis inteiros de história, que vão do período otomano ao regime de Saddam Hussein, desapareceu ou está conservado nos Estados Unidos, afirmou o diretor da instituição à AFP.
Depois da invasão americana de 2003, "nós perdemos 60% de nossas coleções, a quase totalidade de nossos mapas e fotos e 90% de nossos livros raros", afirmou Saad Eskander, o diretor da Biblioteca e dos arquivos iraquianos, presente em Montréal, no Canadá, para o congresso anual da Associação de Estudos sobre o Oriente Médio (MESA).
Em abril de 2003, depois da queda do regime de Saddam Hussein, os prédios da biblioteca e dos arquivos iraquianos foram tomados por pilhadores, e um outro local de guarda de arquivos foi inundado.
Os arquivos da maioria dos ministérios da época otomana iraquiana (1638-1918), da época do domínio britânico (1920-32), da monarquia hashemita (1932-1958), e da república árabe (1958 à 2003) estavam conservados nesses prédios.
Desde então, a equipe de funcionários da biblioteca atua na conservação do acervo restante e, com a ajuda de especialistas da República Tcheca e da Itália, está restaurando os documentos danificados.
Nabil al-Tikriti, professor da Universidade Mary Washington, fez um levantamento sobre as coleções perdidas logo depois da queda de Saddam Hussein em abril de 2003. Para ele, a maior parte dos tesouros do antigo regime que figuravam no acervo da biblioteca e nos arquivos iraquianos está nas mãos de norte-americanos e ingleses, principalmente os documentos da comunidade judia de Bagdá.
O diretor da biblioteca, Eskander, afirma estar fazendo pressão diante das autoridades americanas para repatriar esses documentos. "Esses documentos vão nos permitir compreender como Saddam Hussein dominou, controlou a sociedade, como os próprios iraquianos mudaram - seus comportamentos, suas relações sociais - sob o regime totalitário", disse.
Eskander espera colocar na internet os arquivos assim que eles estiverem disponíveis e restaurados.
Fonte: Agências internacionais
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