ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

15 janeiro, 2008

NOVAS E VELHAS

Madre superiora vai ao médico.
— O que houve, irmã?
— Uma abelha me picou.
— Mostre onde foi.
— Posso não.
— Tá bem. Sente.
— Posso não.
****
E tem a história de um presidente que era ateu. Era. Até o dia em que resolveu se confessar, pedir perdão pelos pecados, essas coisas. Ele foi até a basílica, pois presidente só freqüenta basílica, se ajoelhou ao lado de confessionário e lá pelas tantas o padre se dirigiu ao primeiro mandatário da nação como governador. O presidente se irritou com o rebaixamento a que foi submetido e ia começando a dar uma descompostura no afoito confessor quando o padre também se irritou e falou:
— Escuta aqui, coisa nehuma, seu presidente. E não me venha com essa história de que epístola é a mulher de um apóstolo. Anos santos não é uma coleção de cus abençoados e sumo patife não é o papa, sumo patife é a puta que o pariu!!!
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O sujeito se ajoelha e fala:
— Eu quero um com pintura metálica, rodas de titânio, bancos de couro, direção hidráulica, ar condicionado...
O padre interrompe:
— Meu filho, você se enganou, isto aqui é um confessionário, e não uma concessionária...
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O homem trabalhava na construção civil e chegou em casa mais cedo.
— O que houve? — perguntou a mulher.
— É que eu fui ao enterro de um colega lá da construção. Ele caiu do vigésimo andar, coitado. Deixou a mulher grávida e mais dois filhos. Ainda bem que a mulher dele vai receber o seguro de vida. São quase quinhentos mil reais.
E a mulher:
— E onde é que você se meteu que não estava trabalhando com ele?
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O professor de história entra na sala de aula lotadíssima. Tem aluno sentado até no chão — é uma escola pública. Todos se acomodam, ficam em silêncio, mas tem um que não pára de mexer numa janela.
— Hei, você aí. Quer parar de mexer nessa janela e prestar atenção à aula?
— É comigo? — pergunta o que está a mexer na janela.
— Sim, é com você mesmo. E vamos começar a prova oral com você. Me diga quem foi Getúlio Vargas.
— Quem?
— Getúlio Vargas. Quem foi Getúlio Vargas?
— Conheço não.
— E quem foi Juscelino Kubitschek?
— Sei não. Olh'aqui, eu acabei de chegar e...
Foi interrompido pelo professor:
— Me diga uma coisa: você estudou a lição que eu passei?
— Não senhor.
— O que foi que você andou fazendo ontem que não estudou a lição?
— Sei lá. Tava por aí. Joguei uma pelada, tomei umas cerveja com os amigo. Por quê?
— Você não quer passar de ano?
— Quero não.
— Você não quer terminar o curso?
— Quero não.
O professor fica irritadíssimo com tamanha desfaçatez:
— Então, O QUE É QUE VOCÊ VEIO FAZER AQUI?
— Vim consertar essa janela quebrada. Sou o marceneiro que o diretor contratou.

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