ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

22 janeiro, 2008

NOVAS E VELHAS

Um grupo de amigos estava bebendo num bar. A turma já havia discutido e resolvido todos os problemas do país e do mundo. Já havia tratado das mais diversas correntes filosóficas do universo. Lá pelas tantas, o tema da conversa voltou, pela quadragésima terceira vez, a ser — adivinha o quê? — mulher, é claro. De mulher passou para o tamanho do instrumento e começaram a discutir quem tinha o maior.
— Sou eu — dizia um.
— Você coisa nenhuma. O meu é muito maior — dizia o outro.
— Vocês deviam ver era o meu: ganha de vocês todos juntos.
E a discussão foi crescendo (epa!) até que só viram uma maneira de tirar a dúvida: comparar. Isso mesmo. Cada um colocaria o instrumento sobre a borda da mesa e fariam uma comparação. E foi assim: expuseram os instrumentos sobre a mesa. Nesse exato momento entraram no bar duas bichinhas. Ao verem aquilo, elas arregalaram os olhinhos de alegria e gritaram em coro:
— UAU! Buffet!
****
A campainha do avião toca insistentemente e a aeromoça se aproxima de um senhor bem vestido:
— O que o senhor deseja?
— É o seguinte: eu vôo todos os dias nesta companhia e toda vez eu fico no mesmo lugar. Daqui eu não consigo ver o filme que passam, não consigo dormir direito, essa aba da janela não fecha. Eu quero uma providência urgente!
— Deixe de reclamar, comandante, que tá na hora de decolar se não a gente chega atrasado outra vez.
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Hora do rush, ônibus lotado, aquele aperto e uma das passageiras sente algo estranho (pero no mucho...) encostar insistentemente no seu bumbum (no bumbum dela...). Ela olha pra trás e vê um mendigo.
— Tarado! — ela vocifera.
E a confusão se forma. Ela chama o cobrador, avisa o motorista, é aquela situação constrangedora, um grande alvoroço, tumulto e o ônibus vai parar na delegacia.
Descem o mendigo, a mulher e alguns passageiros.
O delegado convoca as testemunhas e a mulher presta queixa: atentado ao pudor.
O delegado ouve a queixa, manda registrar e interroga o mendigo.
O mendigo explica que não é nada disso: é que o bolso está cheio de moedas, resultado do 'trabalho' do dia. Ele mostra o que tem no bolso: muitas moedas.
— É isso que faz o volume no bolso — explica ele. — Parece outra coisa, mas não é.
— E você ganha tudo isso num dia? — pergunta o delegado curioso.
— Tem dia que pego um ponto melhor e ganho mais. Tem dia que pego um ponto mais fraco e não ganho quase nada.
As coisas vão se esclarecendo, mas tem um porém: o mendigo, conhecedor de seus direitos de cidadão, diz que vai processar a mulher. Danos morais, difamação, injúria e calúnia.
A mulher não quer saber de processo nenhum. A discussão continua. O delegado intervem e finalmente chegam a um acordo: ela tem de pedir desculpas para o caso ser encerrado.
— Peço não! — diz ela cheia de orgulho.
— Tem de pedir — diz o mendigo.
O delegado insiste em resolver logo a querela e, com muita conversa, termina convencendo a mulher. Muito a contragosto, ela pede desculpas. O assunto é encerrado e todos são liberados.
Dias depois, a mesma mulher, no mesmo ônibus superlotado percebe algo estranho (pero no mucho...) encostar insistentemente no seu bumbum (no dela...). Ela olha pra trás e vê o mesmo mendigo.
Aí ela fala pro mendigo:
— Hoje, o senhor pegou um ponto bem melhor, não foi?
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O Joaquim usava uma bela e bem cuidada barba. Maria adorava ficar passando os dedos pelas bochechas peludas do marido. Um dia, Joaquim saiu com os amigos e foram ver o jogo da final do campeonato. Joaquim estava seguríssimo de que o seu time ganharia fácil fácil e não teve dúvida: apostou a própria barba. Quer dizer, se o time dele perdesse, ele mandaria raspar a barba. Você já deve estar imaginando o resultado do jogo: isso mesmo! O time dele perdeu, porque se não tivesse perdido esta anedota aqui não existiria. Os amigos se reuniram e foram comemorar, quer dizer, raspar a barba do Joaquim. Rasparam e Joaquim ficou com a cara mais lisa do mundo. E a turma toda bebeu bastante. Uns pra comemorar a vitória, outros para esquecer a derrota. Encerrada a bebedeira, o Joaquim foi para casa já bem tarde da noite e em alta concentração alcoólica. Chegou em casa, tomou banho, deitou-se na cama ao lado da mulher e apagou a luz. Maria passou a mão pelo rosto dele e falou assustada:
— O que é que você ainda está fazendo aqui a essa hora, Ricardo? Daqui a pouco o Joaquim chega e se encontrar você aqui, não vai dar certo pra ninguém.
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Clube dos caçadores. Um bando de gente enfatiotada, muito sofisticada, contando histórias de caçadores. Uma reunião muito elegante. Chiquérrima.
Um dos presentes, descreve sua mais recente aventura na África.
— Já era de noite e eu estava sozinho na savana. De repente, apareceu aquele leão enorme, bem grande e, pelo jeito dele, ele estava faminto. Ele veio andando em minha direção. Peguei a espingarda e, quando olhei, vi que só tinha uma bala. O leão se aproximava. Veio andando, andando e quando já estava assim bem pertinho eu apertei o gatilho. E nada. O tiro falhou. O leão já estava bem juntinho, quando abriu a boca e deu aquele rugido amedrontador. Assim, ó:
RRRRRROOOOOOO AAAAAARRRRR!!!!!
O caçador faz muita força para imitar o leão e, ao terminar o rugido, olha para os lados e fala calmamente:
— Me caguei todo.
— Também... — diz uma elegante madame. — O momento, o estado de tensão, é plenamente justificável um descontrole esfincteriano.
— Não, não — fala o caçador. — Me caguei todo foi agora quando imitei o rugido do leão.

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