ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

19 maio, 2008

ESTÁ DIFÍCIL DE SUPORTAR O CHULÉ? VEJA COMO ACABAR COM ELE

Você chega em casa, tira os sapatos e se arrepende um segundo depois. Aquele cheiro de "queijo estragado" toma conta do ambiente todo e você sente um alívio por estar sozinha. Conhecido popularmente como chulé, a bromidrose é um mau cheiro causado pela interação de bactérias com o suor da planta do pé.
"Não é necessário que a pessoa tenha uma transpiração excessiva nos pés para ter bromidrose. É a ação das bactérias naturais da região com o suor que determina o odor característico", explica a dermatologista Juliana Burihan Cahali. No entanto, é mais comum que o odor fétido do chulé apareça em pessoas com sudorese excessiva. "A bromidrose está mais presente em pacientes que apresentam uma sudorese excessiva nos pés. E isso pode vir acompanhado de um aspecto esbranquiçado da pele ou de uma descamação dos pés", explica a dermatologista Paula Bellotti. Para amenizar o cheiro desagradável, a solução é diminuir o suor dos pés ou abaixar o número de bactérias presentes na região. "Desodorantes e antitranspirantes diminuim a flora bacteriana e a transpiração, respectivamente, da região. O que resulta numa diminuição do odor fétido característico da bromidrose", comenta Paula. Mais usada para conter o suor excessivo na região das axilas e nas mãos, a toxina butolínica pode ainda ser aplicada na planta dos pés. "Com a diminuição do suor no local, pode-se controlar o mau cheiro do chulé", conta a Juliana.
Saiba evitar o chulé
Por ser uma conseqüência de dois fatores naturais da pele (suor e bactérias), não existe um tratamento que elimine totalmente o chulé. "Não é porque o odor foi controlado que nunca mais se terá chulé. Não existe um tratamento definitivo, o cuidado deve ser diário", alerta Juliana. Mas é sempre importante manter alguns cuidados básicos de higiene para deixar de lado o mau cheiro indesejado. Segundo a podóloga Tatiany Kermessi, lavar bem os pés e não usar o mesmo calçado todos os dias é fundamental. "As pessoas não lavam os pés direito, deixam apenas cair a água do banho e dão uma lavadinha por cima. O correto é usar um sabonete anti-séptico e uma escova macia para limpar bem, inclusive entre os dedos e as unhas", explica. Um pé mal lavado é sinônimo de acúmulo de resíduos de sabonete, sujeira, talco e suor entre as unhas e os dedos. "A falta de cuidado e de higiene pode proliferar fungos nos pés, o que acaba resultando em um odor ainda mais forte", comenta Paula.
O descuido com os calçados pode também ser um agravante do chulé. Além de não ser recomendado que se use o mesmo sapato todos os dias, ele deve ser limpo a, pelo menos, cada 15 dias. "O sapato tem que ser lavado por dentro também, não só por fora", salienta Tatiany. A podóloga lembra ainda que refeições à base de alimentos ácidos e o estresse diário ajudam a agravar a bromidrose.
Agravantes do chulé:- Alimentação ácida - Calçados sintéticos e de plástico - Estresse - Má higiene dos pés - Meias sintéticas - Suor excessivo
Serviço:
Juliana Burihan Cahali - dermatologista
Paula Bellotti - dermatologista
Tatiany Kermessi - podóloga

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