SÃO PAULO: METROVIÁRIOS PODEM PARAR APÓS O FERIADO
Passado o perigo da greve dos motoristas de ônibus da capital - a categoria chegou a acordo salarial com as empresas na última sexta-feira -, agora é a vez dos metroviários de São Paulo finalizarem a sua campanha salarial.
Nesta segunda-feira, a Companhia do Metropolitano apresenta a sua proposta, após mais de dois meses de conversa. A data-base dos metroviários é 1º de maio.
Ainda que a proposta não tenha sido colocada na mesa, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo prevê dificuldades de acordo, já que nos últimos anos as negociações não têm sido satisfatórias, e não descarta a realização de uma greve, após o feriado.
No ano passado, a categoria parou três vezes: uma por questões políticas - por 2 horas -, outra durante a campanha salarial e uma terceira pelo aumento na participação dos lucros.
Segundo Wagner Gomes, presidente da entidade, ainda que o sindicato fique isolado em caso de greve - com toda a opinião pública contrária - ele argumenta que o ato é o único que traz algum resultado.
"Muita gente fala que seria mais inteligente abrir as catracas, por exemplo. Mas isso é considerado crime e o valor pode ser cobrado do sindicato. Sabemos que as pessoas precisam do transporte e entre nossas reivindicações está a melhor qualidade dele. Hoje o Metrô transporta mais de 3 milhões de pessoas diariamente e o quadro de funcionários não cresce na mesma proporção", disse.
Os metroviários têm como base da reivindicação deste ano a reposição da inflação e 10% de aumento real de salário.
O Metrô não quis se pronunciar durante o andamento da negociação. Os metroviários recebem a proposta na segunda-feira e a levam a assembléia na terça-feira, quando a possibilidade de greve pode ser colocada em pauta.
Vagner Magalhães
Redação Terra
Ainda que a proposta não tenha sido colocada na mesa, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo prevê dificuldades de acordo, já que nos últimos anos as negociações não têm sido satisfatórias, e não descarta a realização de uma greve, após o feriado.
No ano passado, a categoria parou três vezes: uma por questões políticas - por 2 horas -, outra durante a campanha salarial e uma terceira pelo aumento na participação dos lucros.
Segundo Wagner Gomes, presidente da entidade, ainda que o sindicato fique isolado em caso de greve - com toda a opinião pública contrária - ele argumenta que o ato é o único que traz algum resultado.
"Muita gente fala que seria mais inteligente abrir as catracas, por exemplo. Mas isso é considerado crime e o valor pode ser cobrado do sindicato. Sabemos que as pessoas precisam do transporte e entre nossas reivindicações está a melhor qualidade dele. Hoje o Metrô transporta mais de 3 milhões de pessoas diariamente e o quadro de funcionários não cresce na mesma proporção", disse.
Os metroviários têm como base da reivindicação deste ano a reposição da inflação e 10% de aumento real de salário.
O Metrô não quis se pronunciar durante o andamento da negociação. Os metroviários recebem a proposta na segunda-feira e a levam a assembléia na terça-feira, quando a possibilidade de greve pode ser colocada em pauta.
Vagner Magalhães
Redação Terra
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