PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL
Epopéia Jesuítico-Guarani
Estudar a espiritualidade rio-grandense, em especial o passado missioneiro, é uma indescritível experiência. Comparo-a à do jesuíta Diogo Haze (1647-1725), quando, em 12 de agosto de 1706, fundou o povoado de Santo Ângelo Custódio com 740 famílias guaranis. A cada narrativa, somos meio que impelidos a nos tornar coadjuvantes dessa epopéia jesuítico-guarani. É como se pudéssemos sentir escorrer pela face o suor e as lágrimas dos que heroicamente resistiram em defesa de suas raízes, ou perceber o aroma da erva-mate enquanto, ao pé de frondosa árvore, os índios se acomodavam para ouvir as lições da Boa Nova de Jesus. De lá para cá, 302 anos se passaram. Contudo, fica latente no coração dos que amam esta terra a herança religiosa, mística, arqueológica e artística das Missões, que, na voz do dr. Marcos Vinicios Vilaça, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, "são um ressuscitar da memória e da alma gaúchas". Berço ecumênico A cidade de Santo Ângelo é ecumênica de berço. O professor Júlio Ricardo Quevedo dos Santos, doutor em História Social pela USP, dá-nos subsídios para tal afirmativa: "(...) encontramos uma tolerância cultural, posto que prevalecem os legados guarani, ibérico, português, germânico, entre outros, os quais contribuem à pluralidade cultural, típica da América Latina". Aliás, quero agradecer dois livros que enriquecem agora a minha biblioteca: "Missões Jesuítico-Guaranis: Síntese Histórica", do padre Estanislau A. Kreutz, remetido pelo subsecretário de Turismo de Santo Ângelo, sr. Alencastro Motta, com a dedicatória: "Repasso esta obra ao jornalista José de Paiva Netto, com admiração e respeito"; e "300 anos da Redução Jesuítica de Santo Ângelo Custódio", organizada por Gladis Maria Pippi e Nelci Müller, que recebi com os cumprimentos do prefeito Eduardo Loureiro. Preservar o espírito missioneiro, com sua diversidade étnico-cultural, é um dos mais valiosos tesouros do patrimônio histórico gaúcho e do Brasil.
Estudar a espiritualidade rio-grandense, em especial o passado missioneiro, é uma indescritível experiência. Comparo-a à do jesuíta Diogo Haze (1647-1725), quando, em 12 de agosto de 1706, fundou o povoado de Santo Ângelo Custódio com 740 famílias guaranis. A cada narrativa, somos meio que impelidos a nos tornar coadjuvantes dessa epopéia jesuítico-guarani. É como se pudéssemos sentir escorrer pela face o suor e as lágrimas dos que heroicamente resistiram em defesa de suas raízes, ou perceber o aroma da erva-mate enquanto, ao pé de frondosa árvore, os índios se acomodavam para ouvir as lições da Boa Nova de Jesus. De lá para cá, 302 anos se passaram. Contudo, fica latente no coração dos que amam esta terra a herança religiosa, mística, arqueológica e artística das Missões, que, na voz do dr. Marcos Vinicios Vilaça, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, "são um ressuscitar da memória e da alma gaúchas". Berço ecumênico A cidade de Santo Ângelo é ecumênica de berço. O professor Júlio Ricardo Quevedo dos Santos, doutor em História Social pela USP, dá-nos subsídios para tal afirmativa: "(...) encontramos uma tolerância cultural, posto que prevalecem os legados guarani, ibérico, português, germânico, entre outros, os quais contribuem à pluralidade cultural, típica da América Latina". Aliás, quero agradecer dois livros que enriquecem agora a minha biblioteca: "Missões Jesuítico-Guaranis: Síntese Histórica", do padre Estanislau A. Kreutz, remetido pelo subsecretário de Turismo de Santo Ângelo, sr. Alencastro Motta, com a dedicatória: "Repasso esta obra ao jornalista José de Paiva Netto, com admiração e respeito"; e "300 anos da Redução Jesuítica de Santo Ângelo Custódio", organizada por Gladis Maria Pippi e Nelci Müller, que recebi com os cumprimentos do prefeito Eduardo Loureiro. Preservar o espírito missioneiro, com sua diversidade étnico-cultural, é um dos mais valiosos tesouros do patrimônio histórico gaúcho e do Brasil.
Exposição resgata história das famílias portuguesas em São Bernardo
Em comemoração ao Bicentenário da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, a Prefeitura de São Bernardo promove a exposição Famílias Portuguesas em São Bernardo do Campo. A abertura, marcada para 14 de agosto, no Serviço de Memória e Acervo, conta com a presença do prefeito William Dib, da secretária de Educação e Cultura, Iara A. Gobbet, do presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Bicentenário, Ramos de Oliveira, do presidente da Casa de Portugal do ABC, André da Silva Magalhães, além de membros do Elos Clube do Grande ABC, e representantes das famílias e associações portuguesas na região. Organizada pela Seção de Memória e Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Educação e Cultura, a mostra integra as comemorações de 455 anos da cidade, celebrado em 20 de agosto. Durante a abertura, apresentação do grupo Trio Fado Brasil, com canções populares portuguesas, além da exibição de um filme sobre Portugal. A exposição Famílias Portuguesas em São Bernardo do Campo é composta por 16 painéis com 61 fotos, retratando as tradicionais famílias de origem lusitana, além de vitrines com artesanatos e objetos pessoais como lenços, bordados e enfeites típicos portugueses (as fotos e os objetos fazem parte da coleção das famílias e do Serviço de Memória e Acervo). Uma mostra do artista plástico lusitano Herlander Rascão Gomes, com 10 obras sobre as províncias portuguesas, também está patente, até 21 de agosto.
Em comemoração ao Bicentenário da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, a Prefeitura de São Bernardo promove a exposição Famílias Portuguesas em São Bernardo do Campo. A abertura, marcada para 14 de agosto, no Serviço de Memória e Acervo, conta com a presença do prefeito William Dib, da secretária de Educação e Cultura, Iara A. Gobbet, do presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Bicentenário, Ramos de Oliveira, do presidente da Casa de Portugal do ABC, André da Silva Magalhães, além de membros do Elos Clube do Grande ABC, e representantes das famílias e associações portuguesas na região. Organizada pela Seção de Memória e Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Educação e Cultura, a mostra integra as comemorações de 455 anos da cidade, celebrado em 20 de agosto. Durante a abertura, apresentação do grupo Trio Fado Brasil, com canções populares portuguesas, além da exibição de um filme sobre Portugal. A exposição Famílias Portuguesas em São Bernardo do Campo é composta por 16 painéis com 61 fotos, retratando as tradicionais famílias de origem lusitana, além de vitrines com artesanatos e objetos pessoais como lenços, bordados e enfeites típicos portugueses (as fotos e os objetos fazem parte da coleção das famílias e do Serviço de Memória e Acervo). Uma mostra do artista plástico lusitano Herlander Rascão Gomes, com 10 obras sobre as províncias portuguesas, também está patente, até 21 de agosto.
A Origem
Os portugueses e seus descendentes estiveram presentes em todos os momentos da história de São Bernardo do Campo e sobre ela exerceram grande influência. A trajetória na região pode ser dividida em dois momentos: o primeiro vai desde os registros históricos da região, ainda no século XVI, até o estabelecimento de núcleos coloniais, em 1877. Em SBC, a relação com os portugueses tem início com a figura de João Ramalho, fundador da então Vila de Santo André da Borda do Campo, a primeira povoação da região, extinta em 1562. A partir do século XVIII, a presença de lusos-descendentes na região passa a ser constante. O segundo momento da história portuguesa em São Bernardo começa com o estabelecimento de núcleos coloniais e a chegada massiva de imigrantes de outras nacionalidades, evento que traz grandes transformações na composição étnica, cultural e econômica da cidade. No decorrer de todo o século XX, famílias portuguesas continuaram a chegar à cidade. O que une estas famílias, algumas das quais enfocadas nesta exposição, é a origem humilde e a determinação na busca de prosperidade, principalmente através da atividade comercial na qual sua atuação alcançou grande destaque no município.
Serviço:
EXPOSIÇÃO:
Famílias Portuguesas em São Bernardo do Campo
De 15 de agosto a 15 de setembro
Local: Serviço de Memória e Acervo
Alameda Glória, 197 - Centro - São Bernardo/SP
Mundo Lusíada
Mundo Lusíada
CE quer mais património digitalizado
A Comissão Europeia (CE) apresentou uma comunicação onde apela aos Estados membros para melhorarem os esforços em prol do desenvolvimento da Biblioteca digital europeia, que pretende disponibilizar até ao final do ano. Com esta iniciativa a CE quer reunir num portal on-line todo o património europeu, desde livros e música, até pintura ou cinema, em formato digital. Para o organismo esta disponibilização de obras de arte na Internet permitirá dar «aos europeus acesso ao conteúdo de museus, bibliotecas e arquivos no estrangeiro sem terem de se deslocar ou folhear milhares de páginas para obterem uma informação». A CE lamenta o facto de actualmente apenas um por cento dos mais de 2,5 mil milhões de livros existentes nas bibliotecas europeias estarem digitalizados, e para alterar a situação irá disponibilizar 120 milhões de euros em 2009-2010. Este fundo tem como objectivo «melhorar o acesso directo ao património cultural da Europa», refere o executivo comunitário em comunicado.
iGov.central
A Comissão Europeia (CE) apresentou uma comunicação onde apela aos Estados membros para melhorarem os esforços em prol do desenvolvimento da Biblioteca digital europeia, que pretende disponibilizar até ao final do ano. Com esta iniciativa a CE quer reunir num portal on-line todo o património europeu, desde livros e música, até pintura ou cinema, em formato digital. Para o organismo esta disponibilização de obras de arte na Internet permitirá dar «aos europeus acesso ao conteúdo de museus, bibliotecas e arquivos no estrangeiro sem terem de se deslocar ou folhear milhares de páginas para obterem uma informação». A CE lamenta o facto de actualmente apenas um por cento dos mais de 2,5 mil milhões de livros existentes nas bibliotecas europeias estarem digitalizados, e para alterar a situação irá disponibilizar 120 milhões de euros em 2009-2010. Este fundo tem como objectivo «melhorar o acesso directo ao património cultural da Europa», refere o executivo comunitário em comunicado.
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Marcadores: patr. cultural
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