ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

10 setembro, 2008

ATUALIDADES

Dólar fecha a R$ 1,77, maior taxa desde janeiro; Bovespa desaba 4,13%
O preço da moeda americana atingiu nesta terça-feira seu nível mais alto desde 30 de janeiro deste ano, o que praticamente anula a queda registrada neste ano. O dólar comercial foi cotado a R$ 1,772 na venda, o que representa um aumento de 2,13% sobre a taxa de ontem. Somente neste mês, a taxa de câmbio valorizou 8,4%. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 1,870, num salto de 0,53%.
A
Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) afunda 4,13% e atinge os 48.622 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 4,53 bilhões. Só hoje, a Bolsa já perdeu dois patamares históricos somente no pregão de hoje. Primeiro, o nível dos 50 mil pontos, e poucas horas depois, os 49 mil pontos. Às 15h45, esse indicador cedia 3,86% e desce para os 48.757 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,73 bilhões.
A maioria dos analistas do setor financeiro conta com um aumento da taxa de juros brasileira na reunião de amanhã do Copom (Comitê de Política Monetária), provavelmente para 13,75%. Esse ajuste deve ampliar ainda mais o diferencial de juros no Brasil e nos EUA (2% ao ano). Mas nem mesmo essa perspectiva tem impedido a taxa de câmbio de se aproximar cada vez mais da casa dos R$ 1,80, num ambiente tenso, de aumento da aversão ao risco: o índice Embi+ (JP Morgan) se aproxima hoje da casa dos 270 pontos, num avanço de 3,46%.
"A imprevista reação abrupta em cadeia de fuga dos investimentos dos países emergentes e a forte valorização do dólar frente às moedas fortes acabou por provocar um forte realinhamento", diagnostica o economista Sidnei Nehme, da corretora NGO, em seu comentário diário sobre o mercado financeiro. Nehme aponta que os "hedge funds", os mesmos que levaram as commodities para preços históricos no primeiro semestre, começaram a sair desses mercados de forma violenta, o que já ensejo para especulação no mercado de moeda.
Juros futuros
O mercado futuro de juros, que serve de referência para as tesourarias dos bancos, acompanhou a disparada do câmbio e elevou as taxas projetadas para 2009, 2010 e 2011.
No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada subiu de 13,94% ao ano para 13,95%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada avançou de 14,78% para 14,82%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 14,43% para 14,55%.
Hoje, a FGV (Fundação Getulio Vargas) revelou que a inflação semanal, medida pelo IPC-S, subiu em cinco das sete capitais em que o índice é apurado no período até o último dia 7. O maior avanço foi o registrado em São Paulo (SP), onde os preços passaram de uma alta de 0,13% para uma de 0,26%.
Folha Online
Oposição boliviana ocupa usina que distribui gás para o Brasil
Grupos opositores civis ocuparam nesta terça-feira uma usina de distribuição de gás natural para o Brasil, enquanto se radicalizavam os protestos contra o presidente Evo Morales em quatro das nove regiões do país.
Moradores do povoado de Villamontes, 1.200 km ao sudeste de La Paz, invadiram a unidade de gás da empresa Transierra, formada pela Petrobras, pela francesa Total e pela boliviana Andina.
A suspensão no abastecimento ainda não foi confirmada pela companhia.
"Grupos civis invadiram nesta terça-feira nossa usina de Taihuasi (no povoado de Villamontes, 1.200 km a sudeste de La Paz) e foram enviados técnicos para avaliar a situação e ver se houve danos", afirmou o assessor de Relações Institucionais da Transierra, Hugo Muñoz.
O dirigente civil de Villamontes, Felipe Moza, garantiu à AFP que "fechamos quatro válvulas de gás que vão para o Brasil" e "não estamos enviando mais gás para o Brasil, até que o governo (do presidente Evo Morales) atenda às nossas demandas".
Villamontes é uma das cidades de três províncias gasíferas do Chaco boliviano, nos departamentos de Santa Cruz, Tarija e Chuquisaca (fronteira com Argentina e Paraguay), que realizam, há três semanas, um bloqueio de estradas contra Morales.As manifestações se intensificaram nos últimos dias, sobretudo, nas cidades de Santa Cruz (leste), Tarija (sul), Trinidad (sudeste) e Cobija (norte), com invasões de pelo menos dez repartições públicas e três aeroportos para vôos domésticos.
Hoje, Santa Cruz também foi um dos epicentros dos conflitos, com confrontos nas ruas entre efetivos policiais e jovens da radical União Juvenil dessa região.
Os manifestantes, que tentaram tomar dois escritórios de Impostos e Reforma Agrária, atacaram os policiais com pedras, pedaços de pau e pequenos artefatos explosivos, enquanto os militares se defenderam com amplo uso de gás lacrimogêneo.
Os protestos civis contra o presidente Evo Morales se radicalizaram, em especial pela rejeição à nova Constituição, para que o governo devolva às províncias cerca de 166 milhões em royalties do petróleo e pela formação de autonomias regionais de cunho liberal.
Em uma primeira avaliação dos conflitos, o governo destacou que "há uma escalada da violência", promovida por líderes cívicos de direita, que beira "a ilegalidade".
"Está-se promovendo a tomada de gabinetes públicos, e a Polícia e as Forças Armadas estão cumprindo seu papel constitucional", justificou o vice-ministro de Governo (Interior), Rubén Gamarra, em entrevista coletiva.Pelos incidentes em Santa Cruz, as autoridades responsabilizaram o governador da região, Rubén Costas, cabeça visível da oposição, e o líder civil e empresário Branko Marinkovic, "por promoverem (com seus discursos) a violência".
Já Marinkovic culpou o novo gabinete, empossado na segunda-feira pelo presidente Evo Morales, o qual acusou, sem dar provas, de receber "instruções da Venezuela" para aplacar os protestos da oposição.Apelos pelo diálogo, feitos pelos países amigos e pela Igreja Católica, ainda não encontraram eco no país, mergulhado em uma crise de forte polarização política.
Último Segundo

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