ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

24 setembro, 2008

ATUALIDADES

Combate à corrupção 'estanca' no Brasil, diz Transparência Internacional
O combate à corrupção "parece ter estancado" no Brasil nos últimos anos, segundo o relatório anual da organização Transparência Internacional (TI), divulgado nesta terça-feira.
O índice de percepção de corrupção - que reflete como cidadãos em diversos países vêem o combate a este mal - calculado para o Brasil permaneceu em 3,5 pontos, intocado em relação ao ano passado, em uma escala que varia de 0 a 10.
Segundo a ONG, a situação do Brasil é ilustrativa da regional: 22 dos 32 países da região incluídos no levantamento ficaram abaixo dos 5 pontos, o que indica problemas sérios de corrupção. Destes, 11 sequer passaram dos 3 pontos, marco indicativo de corrupção desenfreada.Em sua análise para as Américas, a TI qualificou os resultados como "tendência infeliz para a região nos últimos anos". "Os esforços anticorrupção parecem ter estancado, o que é particularmente perturbador à luz dos programas de reformas de muitos governos", afirma o comunicado da ONG.Judiciário
A pontuação foi obtida pela análise de diversos indicadores - no caso brasileiro, sete foram utilizados como fonte.As pesquisas mostraram que a América Latina tem o pior nível de confiança no seu Judiciário: quase três em cada quatro latino-americanos entrevistados em dez países da região declararam acreditar que existe corrupção nesta esfera de poder, afirmou a TI.Alem disso, 54% dos entrevistados em uma pesquisa no ano passado disseram esperar que a corrupção aumente nos próximos três anos - uma proporção que era de 43% há quatro anos."Esses elementos comuns parecem ser fatores determinantes no perpétuo sentimento de impasse na luta contra a corrupção na América Latina e no Caribe", afirmou o documento."A região avançou significativamente na adoção de convenções e instrumentos legais contra a corrupção, mas está claro que muitos países ainda carecem da aplicação efetiva da lei."
O professor Johann Graf Lambsdorff, da Universidade de Passau, que elabora o Índice para a TI, diz que há evidências de que melhorar um ponto no índice de percepção da corrupção aumenta as receitas de um país em até 4%, e a afluência de capital em até 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).'Desastre humanitário'
No mundo, a lista dos países com melhores e piores índices foi pouco alterada em relação ao ano passado. Dinamarca e Suécia lideram o ranking, desta vez ao lado da Nova Zelândia - o antigo terceiro lugar, a Noruega, ficou em 14º e foi uma queda marcante no relatório deste ano, notou a ONG. Já a Somália, Mianmar, Iraque e Haiti registraram os piores índices.A Transparência Internacional procurou destacar o que chamou de "relação fatal" entre pobreza, instituições decadentes e corrupção.O mal adicionará US$ 50 bilhões - cerca de metade do volume de ajuda econômica anual global - ao custo de alcançar os Objetivos do Milênio em acesso a água e saneamento básico, estimou a ONG."Nos países mais pobres, os níveis de corrupção podem ser a diferença entre a vida e a morte quando está em jogo o dinheiro vai para hospitais ou para água potável", disse a presidente da TI, Huguette Labelle."Os altos e persistentes níveis de corrupção e pobreza que assolam muitas das sociedades mundiais são o equivalente a um desastre humanitário e não podem ser tolerados."
Ela notou que mesmo nos países ricos o problema é preocupante, normalmente por falta de uma legislação que fiscalize a atuação das grandes companhias em outros países.
Último Segundo
Lula reivindica reforma do Conselho de Segurança da ONU e multilateralismo
Nações Unidas, 23 set (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reivindicou hoje uma reforma do Conselho de Segurança da ONU e que o multilateralismo guie as decisões para enfrentar a complexa conjuntura atual.
"A estrutura vigente (do Conselho de Segurança), congelada há seis décadas, responde cada vez menos aos desafios do mundo contemporâneo", afirmou o presidente, que, seguindo a tradição, foi o primeiro líder a discursar nos debates da 63ª Assembléia Geral da ONU.
Lula defendeu um diálogo direto com as grandes potências para reformar as estruturas das Nações Unidas e que os países desenvolvidos cumpram um novo papel em um mundo multipolar.
Também criticou duramente a especulação financeira que levou à crise econômica mundial, e pediu uma vigorosa resposta de caráter multilateral às ameaças que pesam sobre todos.
"Uma crise de tais proporções não será superada com medidas paliativas. São necessários mecanismos de prevenção e controle, e total transparência das atividades financeiras", afirmou.
Em discurso diante de líderes de 192 países, Lula lamentou que, embora tenha caído o Muro de Berlim, "outros muros foram se construindo" e denunciou que muitos dos que defendem a livre circulação de mercadorias impedem a livre circulação de homens e mulheres.
Denunciou, nesse sentido, a volta de um "nacionalismo populista" que consideravam "superado".
O presidente disse que está em construção uma nova geografia política universal.
Na América Latina, disse, a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) é um novo instrumento de coordenação política entre os países da região, em termos de infra-estrutura, energia, política social, finanças e defesa.
Lembrou que os presidentes da Unasul, em sua reunião extraordinária realizada este mês, comprovaram "a capacidade de resposta rápida e eficaz" do grupo "frente a situações complexas, como a que vive a nação-irmã boliviana", em referência à crise na Bolívia.
Sobre a crise dos alimentos, disse que as tentativas de associar a alta dos alimentos à produção de biocombustíveis não resiste a uma análise objetiva.
Sobre a Rodada de Doha, Lula disse que a conclusão das negociações de liberalização do comércio mundial terá um impacto positivo na produção de alimentos, principalmente nos países pobres, estimou.
EFE

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