ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

17 setembro, 2008

CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

Fortaleza-CE - Semana do Japão
Yosai Soran, formado por estudantes do Núcleo de Línguas da Uece

e grupo de Taiko da cidade de Pilar do Sul, em São Paulo: atrações do I Encontro Brasil-Japão



As comemorações pelo centenário da migração japonesa em Fortaleza têm seu auge esta semana, numa programação espalhada pela cidadeO I Encontro Brasil-Japão movimenta o Campus do Itaperi, na Uece, a partir de hoje. Atrações como o grupo de Taikô da cidade paulista de Pilar do Sul e os cantores Régis Miyashiro e Joe Hirata marcam presença, sexta-feira, no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar. A programação também festeja os 15 anos da retomada de atividades do Curso de Japonês do Núcleo de Línguas da Uece, que promove a programação em parceria com o curso de Licenciatura em História da Uece e o Instituto Cultural Nipo-Brasileiro do Ceará.A relação do Estado com a cultura japonesa se manifesta mais incisivamente desde 1923, quando Jusaku Fujita chegou com sua família em terras alencarinas. O pioneiro viu chegar em seguida outras famílias, formando, em 1960, uma pequena colônia, em Guaiúba. Esses imigrantes e seus descendentes serão homenageados no Encontro pela sua luta e contribuição ao Estado.Shows, filmes e debatesSegundo Celso Sakuraba, do ICNB-CE, a intenção do evento é discutir as relações nipo-brasileiras e divulgar a cultura japonesa em Fortaleza através de oficinas, palestras, mostra de filmes, debates e apresentações culturais. Além do Dragão do Mar e do Campus do Itaperi, as atividades serão realizadas na Casa Amarela Eusélio Oliveira - UFC e no Sesc Senac Iracema.A programação começa hoje, às 16h, com uma mesa-redonda sobre os 15 anos do curso de japonês da Uece. Às 19h, a cerimônia oficial de abertura e uma homenagem aos imigrantes japoneses no Ceará e ao curso de japonês da Uece, coordenado pela Prof. Dra. Laura Tey Iwakami. Lutando contra lógica de uma sociedade acostumada a absorver o modo de vida norte-americano e ocidental, o curso supera as adversidades, oferecendo ainda atividades extra-curriculares, como concursos de oratórias e formações culturais entre os alunos.O QG do grupo será o Campus do Itaperi, na Uece. Por lá, a Semana Cultural prossegue até sexta-feira, com apresentações de Judô, Aikidô, Karatê e Nitenriyu (Ninjutsu a arte dos Samurais e Ninjas), Dança (Yosakoi Soran), além de oficinas de ikebana, origami e brincadeiras japonesas e de mini-cursos de idioma japonês e da história do Japão.Na próxima sexta-feira, o Encontro ganha elementos culturais mais específicos, no auditório do Sesc Senac Iracema, com apresentação de Koto (instrumento tradicional japonês, do século VI, semelhante a uma cítara com 13 cordas), através do grupo Jampakoto, de João Pessoa (PB), que apresentará temas do compositor contemporâneo Nomura e de dois outros de célebres kotoistas cegos, como Yatsuhashi (1614-85) – representando o Japão antigo feudal – e Miyagi (1900-56), da era moderna de ocidentalização. As peças restantes são melodias do cancioneiro escolar arranjadas para koto. A música tem relação com os princípios confucionistas, xintoístas e budistas, em seus vínculos com a natureza.Ainda na sexta, no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar, onde comparecem os tambores japoneses (“taikos”, grandes tambores, de origem feudal), provenientes de Pilar do Sul (SP), além dos cantores Régis Miyashiro e Joe Hirata. Em seis anos de atuação, o grupo Shinyuu Daiko foi gradualmente ampliando sua quantidade de integrantes para 28 membros, entre 8 e 17 anos, revelando-se um dos principais grupos de Taikos do país. É mantido pela Prefeitura e pela Associação Cultural e Desportiva de Pilar do Sul, que busca estimular outros valores japoneses. Já Joe Hirata, é um paranaense que já viveu e até hoje faz sucesso no Japão, apesar de também ter um trabalho de músicas brasileiras. Este evento será o único com cobrança de ingressos. No intervalo, o grupo de Yosakoi Soran, formado por estudantes do Núcleo de Línguas da Uece, Yosai (Fortaleza) Soran, criado há um ano, apresenta esta modalidade em torno de manifestações de dança e música tradicional, apesar de incorporada ao universo cultural japonês há apenas 15 anos.Uma pequena amostra do cinema japonês tomará a Casa Amarela Eusélio Oliveira, de terça a quinta. Um dos destaques é o filme “Amazon no uta (“A canção da Amazônia”), que retrata a imigração japonesa. Haverá debate após cada exibição. A programação prossegue às 17h, no Campus do Itaperi da Uece, com oficinas, palestras e conferências.No encerramento do Encontro, sábado, 20, uma parceria com a Fundação Japão, de São Paulo, promoverá uma Caravana de Karaokê. O evento acontece em várias cidades do país e Fortaleza foi a capital escolhida para sediar o Concurso Regional, que ocorre no Auditório Central do Campus do Itaperi, a partir das 14h. Vários candidatos farão apresentações de música pop japonesa e os melhores irão para a etapa final em São Paulo. O ano do centenário da migração japonesa ainda promete estimular muitas relações permanentes.I ENCONTRO BRASIL-JAPÃO15 de setembro16h - Auditório da Reitoria do Campus do Itaperi - UeceMesa-redonda: 15 anos do Curso de Japonês do Núcleo de Línguas Estrangeiras da Uece19h - Auditório da Reitoria do Campus do Itaperi - UeceSolenidade de Abertura Homenagem ao Centenário de Imigração Japonesa e aos 15 Anos do Curso de Japonês Núcleo de Línguas Estrangeiras - Uece (Autoridades e Convidados)16 de setembro14h - Casa Amarela - UFCMostra de Cinema. Filme: Amazon no Uta. Debate após a exibição.17h às 18h30 - Campus do Itaperi - Bloco HOficinas e Minicursos: introdução ao idioma japonês. Introdução à história do Japão. Oficina de Bonsai. Oficina de Brincadeiras Japonesas. Oficina de Origami.19h - Auditório Central do Campus do ItaperiPalestra: O Bushido20h - Auditório Central do Campus do ItaperiDemonstrações de Artes Marciais Japonesas17 de setembro14h - Casa AmarelaMostra de Cinema - Hadashi no Gen. Debate após a exibição.17h às 18h30 - Campus do Itaperi - Bloco HOficinas e Minicursos: Introdução ao idioma japonês. Introdução à história do Japão. Oficina de Bonsai. Oficina de Yosakoi Soran. Oficina de Música Japonesa.19h - Auditório Central do ItaperiMesa Redonda: O Japão moderno e as emigrações para o Brasil18 de setembro14h - Casa AmarelaMostra de Cinema - Densha Otoko. Debate após o filme.17h às 18h30 - Campus do Itaperi - Bloco HOficinas e Minicursos: Introdução ao idioma japonês. Introdução à história do Japão. Oficina de Ikebana. Oficina de Haikai.19h - Auditório Central do Campus do ItaperiConferência: ´A Ética Budista e o espírito econômico do Japão´21h - Auditório do Campus do ItaperiLançamento do livro: ´A Ética Budista e o Espírito Econômico do Japão´ (Editora Elevação)19 de setembro17h - Auditório do Sesc Senac IracemaAtividades Culturais: Apresentação de Grupo de Kotô (harpa japonesa - instrumento musical tradicional do Japão) e Grupo de Taikô (tambores japoneses) de Pilar do Sul (SP)20h - Anfiteatro do Centro de Arte e Cultura Dragão do MarAtividades Culturais: Apresentações do Grupo de Dança Japonesa Yôsai Sôran - Uece; do Grupo de Taikô de Pilar do Sul - SP e dos cantores Joe Hirata e Régis Miyashiro. Ingresso:R$ 20,00 e R$10,00 (meia)20 de setembro14h - Auditório Central do Campus do ItaperiEncerramento: Caravana de Karaokê - Concurso Regional promovido pela Fundação Japão e pelo curso de japonês da UeceMais informações:I Encontro Brasil Japão. De 15 a 20 de Setembro, no Campus do Itaperi, de 16 a 18, na Casa Amarela Eusélio Oliveira da UFC e dia 19, sexta-feira, no Sesc Senac Iracema e no Centro Cultural Dragão do Mar. Entrada franca, exceto para as apresentações no Dragão do Mar. Inteira: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia). Contatos: 9633-4031/8714-1241
Diário do Nordeste

Campinas-SP - Condepacc faz mutirão para agilizar tombamento
Condepacc deixa a morosidade de lado e transforma 19 imóveis em patrimônio histórico de Campinas em 2008
Imóvel na Rua Duque de Caxias, 385(Foto: Dominique Torquato/AAN)

O Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc) deixou a morosidade de lado e transformou 19 imóveis em patrimônio histórico de Campinas em 2008. A perspectiva é de elevar, até o final do ano, para 132 o conjunto de bens tombados na cidade, do qual fazem parte vilas, igrejas, cemitérios, ferrovia, casas operárias e dos barões do café. O conselho está fazendo um mutirão para votar os estudos existentes até dezembro e eliminar, assim, uma fila de projetos que, em muitos casos, ultrapassam dez anos de espera. O objetivo do tombamento é preservar bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados. Atualmente, existem 84 estudos de tombamentos em andamento e só não serão votados este ano, informou a historiadora Daisy Ribeiro, a preservação de sedes de fazendas e remanescentes de matas nativas, que precisam de estudos mais aprofundados. A presidente da Sociedade Protetora da Diversidade das Espécies (Proesp), Márcia Correa, lamentou que as fazendas e matas não sejam prioridade na preservação. “Ficaram de fora as sedes das fazendas e as matas porque existem interesses de ordem econômica e não interesse público na preservação desses bens. É uma falácia da coordenadoria da CSPC (Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural) que as matas necessitam de estudos mais aprofundados. Todas elas ja estão inventariadas nos estudos botânicos feitos por Dionete Santin e Luiz Mathes e os estudos faunísticos estão largamente registradas em pesquisas da zoologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Puccamp (Pontifícia Universidade Católica de Campinas). Infelizmente, o Condepacc perdeu sua independência. Vai ficar tombando casas e praças que não precisam de proteção envoltória”, criticou. Neste mês, os conselheiros transformaram a Praça Luís de Camões e o Hospital Coração de Jesus em patrimônio da cidade, depois de uma espera de mais de cinco anos. O processo da praça foi aberto em 2001 e o do hospital, em 2003. O grande volume de decisões está sendo possível por causa da melhoria da estrutura da CSPC, braço técnico do Condepacc. Embora ainda possua uma equipe pequena — são dez pessoas entre historiadores, arquitetos, engenheiros, sociólogos, desenhistas —, ela praticamente é o dobro do que existia há quatro anos.
Maria Teresa Costa
Correio Popular
Cuiabá-MT - Inscrição de projetos para o edital de incentivo a cultura de 2008 encerra-se nesta sexta
O edital de incentivo a cultura de 2008, laçado pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC), fica aberto até o dia 19 de setembro para que os proponentes apresentem seus projetos. Poderão se inscrever pessoas físicas domiciliadas em Cuiabá há mais de dois anos, e pessoas jurídicas de direito privado com finalidade cultural, que também precisam ter sede na capital. O valor total do investimento neste ano será de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais) distribuídos entre dois eixos: Cultura e Educação que receberá a fatia de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e Cultura e Empreendimento com R$ 700.000,00 (setecentos mil reais). Os projetos destinados para o eixo Cultura Educação visam ações nos segmentos de oficinas de rádio, teatro, canto coral, fanfarra e Hip Hop. O Conselho Municipal de Cultura analisará as propostas que prevejam o investimento de até R$ 10.000,00 (dez mil reais). Se aprovados, receberão recursos financeiros diretos do Fundo Especial de Promoção de Atividades Culturais (Fepac). No eixo Cultura e Empreendimento, destinam-se projetos de livre iniciativa do proponente para ações de formação, produção, circulação e consumo nos segmentos artístico-culturais, como foi o caso do Festival Calango realizado neste ano no Centro de Eventos do Pantanal nos dias 8, 9 e 10 de agosto onde foram integradas as mais variadas manifestações culturais. Serão analisados os projetos que prevejam o investimento de até R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais). Os projetos aprovados receberam uma carta de captação do Conselho para serem negociadas entre empresas privadas.O Conselho receberá as propostas na sua sede situada na avenida Barão de Melgaço, n°. 3.677 – Centro Histórico – Cuiabá. O Protocolo e o Formulário-Padrão de preenchimento para as inscrições estão disponíveis no endereço eletrônico:
http://www.cuiaba.mt.gov.br/secretarias/cultura.

Ilha da Madeira - Empresa de inserção para pessoas especiais
Como aos portadores de deficiência devem dotar-se de todo um conjunto de meios para o seu êxito profissional, a Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação vai apostar no próximo ano lectivo não só na formação, mas também na inclusão destas pessoas no meio laboral. Ainda no decurso deste ano, será implementada uma empresa de inserção para as pessoas com deficiência.
A Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação (DREER) vai implementar, ainda no decurso deste ano, uma empresa de inserção para pessoas com deficiência.Este é apenas um dos muitos projectos que a DREER tem para o próximo ano lectivo na área da formação e integração profissional das pessoas portadoras de deficiência. Além das iniciativas que já estão em curso, como a formação profissional em contexto de trabalho e em centros especiais e ainda a aposta na formação e integração profissional de deficientes, a DREER vai criar a nova empresa de inserção, «porque emprego e formação são duas fases do mesmo processo de inclusão», como escreveu ao nosso jornal a directora Maria José Camacho.Como tal, a Educação Especial ambiciona, através do estabelecimento de parcerias e protocolos com entidades públicas e privadas, que a empresa contemple áreas de intervenção, como a agricultura biológica, a encadernação ou serigrafia e a lavagem e limpeza de automóveis.Ainda no âmbito de formação e integração profissional de deficientes, a DREER irá criar um pólo de novas oportunidades, em parceria com o Centro Novas Oportunidades da Direcção Regional de Qualificação Profissional, destinado a utentes que não tenham habilitações escolares de nível básico, tendo como objectivo a certificicação de competências ao nível do 1.º,2.º e 3.º ciclos.Aquela direcção regional pretende ainda apoiar na criação de pequenas empresas constituídas por pessoas com deficiência associadas entre si ou com outras pessoas ou entidades ou ainda na modalidade de trabalho domiciliário.Já no âmbito da formação e para o próximo ano lectivo, a DREER terá disponível aos alunos especiais 180 estabelecimentos, sendo que 3.757 alunos estarão integrados no ensino regular e terão ainda actividades ocupacionais. Estes jovens terão cerca de 300 docentes especializados a prestar apoio. Para os cursos profissionais estão inscritos 180 jovens e nas actividades ocupacionais existem 241. Ainda recebem apoio sócio-educativo de deficientes profundos, 75 jovens. A “Educação Especial e Reabilitação” aposta no próximo ano lectivo na integração profissional das pessoas especiais. Ainda no decorrer deste ano, a DREER vai implementar uma empresa de inclusão para e com portadores de deficiência.Escolas de referência para educação de surdos e cegosIntegrado no programa de inclusão das pessoas portadoras de deficiência no ensino regular, a DREER irá criar, no próximo ano lectivo, escolas de referência para a educação bilingue de alunos surdos. Este projecto irá nascer na escola do 1.º ciclo Professor Eleutério de Aguiar, na escola dos 2.º e 3.º ciclos dos Louros e ainda na Escola Secundária Francisco Franco. O mesmo será criado para os alunos cegos e com baixa visão. Neste caso, as escolas de referência irão funcionar na Bartolomeu Perestrelo, na Francisco Franco e na escola da Torre, em Câmara de Lobos. Já nas escolas do primeiro ciclo de Machico e ainda na nova escola da Seara Velha, no Curral das Freiras, será implementada a unidade de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência.Novos centros de actividades ocupacionaisPara o início das aulas do próximo ano, a Direcção Regional de Educação e Reabilitação tem agendada a abertura de novos centros de actividades ocupacionais. O primeiro será nas Terças, no concelho da Ponta do Sol, e o novo serviço dará apoio psicopedagógico e ainda terá a valência para as actividades ocupacionais. O Funchal passará a ter também mais um Centro de Actividades Ocupacionais (Esperança) e a Camacha, em Santa Cruz, terá um núcleo de apoio para os portadores de deficiência. Em perspectiva, está a abertura de novos centros em Santa Cruz e no Porto Santo.BREVESA DREER tem por missão a inclusão de crianças, jovens e adultos com necessidades especiais e como tal pretende dar continuidade aos projectos de investigação e acção nas áreas de intervenção precoce, diferenciação pedagógica e sobredotação, que têm sido feito nos últimos anos. Estes são projectos orientados pelos professores doutores Ana Serrano, Luís Miranda Correia e Leando Almeida, respectivamente.No que respeita ao apoio técnico que incide nas área social, psicologia, motrocidade humana, diagnóstico e terapêutica e ainda na arte inclusiva, a DREER vai implementar um Gabinete de Informação e Apoio ao Deficiente (GIAD).A informação e a divulgação de boas práticas no âmbito da Educação Especial, das necessidades educativas especiais e da inclusão, constituem uma preocupação para a Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação (DREER). Como tal, no âmbito da realização de um protocolo com a Porto Editora será lançado ainda este mês o primeiro livro sob o tema “Dificuldades de Aprendizagem Específicas — Contributos para uma Definição Portuguesa“. Ainda integrado no programa de boas práticas da educação especial, a DREER irá fazer candidaturas a projectos europeus, realizar a divulgação das linhas orientadoras do modelo de intervenção precoce, centrado na família e ainda desenvolver um conjunto de projectos relacionados com o estu do e a introdução de práticas e métodos de intervenção inovadores em diversas áreas da educação especial, reabilitação e sobredotação.O acervo documental da Biblioteca Especializada em Necessidades Especiais (BENE) será reorganizado, através de software específico, sendo que depois os dados serão disponibilizados online.
Marília Dantas
Jornal da Madeira.pt

José Reinaldo: a cultura árabe no Brasil e a luta pela paz
O Centro Cultural Árabe Sírio no Brasil promoveu na última quinta-feira (11), em São Paulo, uma atividade que contou com a presença de cerca de 300 pessoas sobre “As relações árabes-brasileiras e o seu papel cultural no processo da paz mundial”.
O conferencista foi José Reinaldo Carvalho, diretor do Departamento de Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e membro da coordenação do Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz).
Jornalista, escritor, especializado em Política e Relações Internacionais, José Reinaldo abordou a influência árabe no Brasil, discorreu sobre a Conferência de Cúpula América do Sul – Países Árabes, e analisou a política agressiva dos Estados Unidos e de Israel no Oriente Médio. Além da aula do analista brasileiro, a atividade contou com a exposição artística do pintor Brodowski e com uma apresentação de dança folclórica árabe.
Estiveram presentes destacadas personalidades do mundo diplomático, político e cultural de São Paulo, como o cônsul-geral da Síria Gazi Dib, o presidente do Centro Cultural Árabe Sírio, Mohamad Al Kadah, o Diretor do Partido Al Baas Árabe Socialista no Brasil, Maruan Mansour, o cônsul geral da República Popular da China, Sun Rongmao, o cônsul da República de Cuba, Tomaz Parra, o diretor da Fearab, Riscala Tuma, o escritor Assad Zaidan, o dirigente do PCdoB de São Paulo e candidato a vereador, Jamil Murad.
Leia a íntegra da conferência de José Reinaldo Carvalho
A cultura árabe no Brasil, as relações entre o Brasil e os Países Árabes e sua influência na luta pela paz mundial
A presença árabe no Brasil, a força de sua cultura, suas influências em todos os domínios da vida, a perfeita integração com a comunidade brasileira constituem fenômeno que chama a atenção do mundo e já foi objeto de estudo por parte de politólogos e antropólogos.
Datam das últimas décadas do século 19 as primeiras emigrações árabes para o Brasil. Guerras e conflitos religiosos levaram centenas de milhares de libaneses e sírios a emigrar para o Brasil por volta de 1880. Alguns consideram que o espírito do mascate dava ao libanês a capacidade de readaptação para empreender o recomeço da vida numa terra estranha.
Outros, como o consagrado escritor Milton Hatoum, descendente de libaneses radicado em Manaus, consideram que os povos árabes, eles próprios resultado de caldeamentos étnicos, tiveram na miscigenação da sociedade brasileira um dos fatores que favoreceram sua adaptação à nova terra. “Quando os imigrantes começaram a chegar já encontraram um país mestiço, uma sociedade miscigenada”.
Outrossim, os árabes encontraram no Brasil condições propícias ao culto às suas religiões. Ao longo da história do nosso país ocorreu o aniquilamento ou a assimilação dos cultos indígenas e feroz perseguição aos cultos provenientes da África. Mesmo assim, mercê de lutas políticas pela liberdade de culto à frente das quais esteve entre outros o escritor e deputado do Partido Comunista, Jorge Amado, em meados do século 20, as religiões de origem africanas foram preservadas ou transmutadas em peculiar sincretismo religioso.
Mas os árabes não encontraram barreiras nem foram vítimas no Brasil de intolerância ou perseguição religiosa. Observamos com satisfação que existem no Brasil mais de 50 mesquitas e mais de 80 centros islâmicos espalhados no país em convivência harmônica com a fé cristã e suas distintas vertentes.
Uma numerosa imigração, adaptablidade à nova terra, tolerância religiosa, miscigenação – tudo isso facilitou a integração das comunidades árabes em nosso país, dando lugar a prolífica descendência. Estima-se que há no Brasil cerca de 10 milhões de árabes e seus descendentes vivendo harmonicamente no seio da sociedade nacional. Em sua esmagadora maioria libaneses e sírios. Mas também constata-se a presença de palestinos, egípcios, marroquinos, jordanianos e iraquianos.
Presença tão marcante deixou marcas indeléveis na sociedade brasileira. A começar pelo idioma, que incorporou numerosas palavras de origem árabe. Mas também na medicina, na melhor tradição de Avicena, na política, no mundo empresarial, na culinária, na literatura e até na música. Interessante estudo publicado recentemente pelo professor João Batista de Medeiros Vargens, da UFRJ, assinala que se pode sentir a presença árabe no Brasil até no samba, a partir das influências deixadas pelos negros muçulmanos trazidos à força para o Brasil como escravos provenientes do norte da África.
Há importantes registros históricos dessa influência na própria formação do caráter do negro brasileiro, insubmisso e combativo, o que se revelou em heróicas lutas contra a escravidão. Uma das mais importantes dessas lutas – a Revolta dos Malês – na Bahia, em começos do século 19, em 1835 – foi dirigida por negros de origem muçulmana. Documentos desse movimento revolucionário foram escritos em árabe do norte da África.
Relações diplomáticas
A integração dos árabes na sociedade nacional não teve correspondência no transcurso histórico na política externa brasileira. Somente dois chefes de Estado brasileiros realizaram missões diplomáticas aos países árabes. O imperador Pedro segundo, no século 19, que de acordo com registros históricos, ficou fascinado com o Oriente Médio, e o atual presidente Luís Inácio Lula da Silva.
A visita do presidente Lula ao mundo árabe, nos marcos de uma nova política externa não subimssa ao imperialismo norte-americano nem ao sionismo israelense, decorre da vigência de uma nova cosmovisão - de paz e cooperação internacional – contrária à prevalecente no mundo – de agressões e opressão de umas nações fortes sobre as mais fracas.
O Brasil, no dizer do presidente Lula, assumiu o compromisso de trabalhar para aproximar duas regiões geograficamente distantes, de dar passos concretos e duradouros na luta pelo desenvolvimento e pela justiça social, de apostar no diálogo como forma de aproximar países distantes, culturas distintas e percepções diferentes do mundo.
A Cúpula América do Sul – Países Árabes
A maior expressão disso foi a realização nos dias 10 e 11 de maio de 2005 em Basília da Reunião de Cúpula América do Sul – Países Árabes (ASPA), com o objetivo explícito de lançar os fundamentos de uma ponte de sólida cooperação entre a América do Sul e o mundo árabe. Foi um acontecimento histórico, que provocou reações de intolerância por parte da diplomacia unilateralista de Washington e de fúria por patê dos sionistas israelenses. Na ocasião, o presidente Lula afirmou em seu discurso: “Mais do que resgatar vínculos sentimentais, buscamos valorizar esse patrimônio para abrir um novo capítulo nas relações entre duas importantes regiões do mundo em desenvolvimento”... “Queremos aproveitar esse imenso potencial para a realização de objetivos comuns à América do Sul e ao mundo árabe”.... “É necessário promover a equidade em um sistema multilateral de comércio profundamente marcado por assimetrias e distorções” ... “Nosso grande desafio é desenhar uma nova geografia econômica e comercial internacional” ... “Não estamos reunidos apenas em busca de vantagens econômicas e comerciais. Defendemos a democratização dos organismos internacionais para que a voz dos países em desenvolvimento seja ouvida”... “Buscamos a construção de um mundo de paz, democracia e justiça social...”
A cúpula América do Sul – Países árabes aprovou importante Declaração. Os países signatários declaram “compartilhar o objetivo de elaborar uma agenda comum para o desenvolvimento econômico e social sustentável”; afirmam que “para promover a paz, a segurança e a estabilidade mundiais, a cooperação entre as duas regiões deve ser norteada pelo compromisso com o multilateralismo, o respeito ao Direito Internacional e a observância dos Direitos Humanos e do Direito Internacional Humanitário; com o desarmamento e a não-proliferação de armas nucleares e de outras armas de destruição em massa; com a busca do desenvolvimento sustentável com justiça social”.
A Cúpula América do Sul – Países Árabes reafirmou a adesão e o respeito pleno dos participantes aos princípios da soberania e da integridade territorial dos Estados e à solução pacífica de todos os conflitos e questões internacionais, regionais e bilaterais, em conformidade com o Direito Internacional e a Carta das Nações Unidas”. Em flagrante contraste com a famigerada tese do “choque de civilizações” tão ara aos círculos imperialistas, a Declaração sublinha: “a importância de medidas de construção da confiança e do entendimento mútuo para a coexistência pacífica entre as nações, reconhecendo, nesse contexto, o alcance da globalização e a importância de se preservar a identidade nacional e respeitar a diversidade cultural, bem como o papel dos intercâmbios culturais e do diálogo entre as civilizações na construção de um mundo em que prevaleçam a tolerância e a inclusão.
Nesse sentido, apóiam também recentes iniciativas, tais como a ‘Aliança de Civilizações’, que visam a promover o diálogo cultural e político entre as civilizações e as iniciativas do Estado do Catar referentes ao diálogo entre civilizações e religiões”. A Declaração da ASPA foi um verdadeiro libelo contra as guerras e agressões contra países soberanos ao sublinhar “o papel das Nações Unidas e do Conselho de Segurança para a manutenção da paz e da segurança internacionais” e ao acordar que “a diplomacia representa o meio mais adequado para atingir esse objetivo”, salientando ainda “a necessidade de se combaterem as ameaças à paz e segurança internacionais, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e os instrumentos legais dos quais sejam partes”.
Nesse quadro, a Declaração “conclama as partes interessadas e a comunidade internacional a tomar medidas concretas e urgentes para a criação de uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio” e apóia “a Iniciativa Árabe para o estabelecimento de uma Zona Livre de Armas de Destruição em Massa no Oriente Médio”.
A Declaração toma posição clara sobre a questão palestina: (os signatários) reafirmam “a necessidade da realização dos direitos nacionais legítimos do povo palestino”, e apóiam a “criação do Estado Palestino independente, com base nas fronteiras de 1967, coexistindo pacificamente ao lado do Estado de Israel”. A Cúpula América do Sul – Países Árabes defendeu “a retirada de Israel de todos os territórios árabes ocupados para as fronteiras de 4 de junho de 1967” e “o desmantelamento dos assentamentos, inclusive daqueles em Jerusalém Oriental”.
Os países sul-americanos e árabes reunidos em Brasília assinalam ainda que “levam devidamente em consideração a opinião consultiva da Corte Internacional de Justiça, do dia 9 de junho de 2004, relativa às ‘Consequências Legais da Construção de um Muro nos Territórios Palestinos Ocupados’.
Os países sul-americanos e árabes reunidos em Brasília nos dias 10 e 11 de maio de 2005 “reafirmam a não-aceitação da ocupação estrangeira e reconhecem o direito dos Estados e povos de resistir à ocupação estrangeira, de acordo com os princípios da legalidade internacional e em conformidade com o Direito Humanitário Internacional”.
Agressões imperialistas
Infelizmente, porém, no mundo em geral, como no Oriente Médio, e particular, a realidade imposta pelas forças imperialistas, é contrastante com tais princípios e posições. Há muito tempo que os imperialistas, primeiro os britânicos e depois os norte-americanos, descobriram que quem quiser dominar o mundo tem que dominar o Oriente Médio, pela sua posição geográfica estratégica e pelas imensas jazidas petrolíferas em seu território.
No início do verdadeiro período de horrores que foram estes 8 anos de governo Bush, o imperialismo estadunidense proclamou como uma das suas mais importantes metas estratégicas a “reestruturação do grande Oriente Médio”. Trata-se de um tenebroso plano de domínio sobre uma vasta região do Planeta que vai do Magreb ao Mashrek e, como estamos vendo com os últimos acontecimento, os planos do imperialismo não têm limites. Suas ambições abrangem também o Cáucaso e as fronteiras orientais da Europa com a Rússia. A “reestruturação do Oriente Médio” tem claro sentido neocolonialista. Washington necessita de governos totalmente submissos ou da intervenção direta na região.
Na aplicação desses planos, os Estados Unidos não se detêm diante de nenhum obstáculo e jogaram o mundo numa cruel disjuntiva: ou as nações e povos aceitam ser escravos ou terão que viver sob escombros. Por não aceitar a condição de escravos esta foi a punição do Iraque, da Palestina, do Líbano, do Afeganistão. Igualmente, é esta a ameaça que pende sobre a Síria e o Líbano.
Na aplicação desses planos foram formulados conceitos como “guerra infinita” e “guerra preventiva”, com a possibilidade do uso de qualquer tipo de armas inclusive as nucleares. Agora, os círculos imperialistas referem-se à criação de uma camada “Liga das Nações Democráticas” para combater as tiranias. De acordo com essa estratégia, os agressores querem transformar a ONU numa ficção, a diplomacia numa contrafação, o sistema multilateral numa quimera, o direito internacional em letra morta.
A era das guerras preventivas e da guerra infinita arruinou a ordem internacional e é sobre os escombros do sistema multilateral das Nações Unidas que o imperialismo estadunidense pretende erguer uma nova ordem, correspondente ao seu domínio, em que não existam concorrentes nem potências competidoras – regionais ou globais.
O imperialismo norte-americano se tornou uma formidável máquina de guerra. O orçamento militar da superpotência cifra-se em meio trilhão de dólares. As suas tropas e bases militares estão espalhadas em todos os pontos do globo. São mais de meio milhão de soldados, técnicos, assessores, especialistas e instrutores estadunidenses espalhados em todos os pontos do globo, fora das próprias fronteiras nacionais em 725 bases e missões militares oficialmente reconhecidas. Para pôr em movimento essa usina de morte, vêm à tona teorizações sobre “guerra humanitária”, “combate ao terrorismo” e “às tiranias”.
Atualmente, as principais vítimas dessa máquina mortífera são os povos e nações árabes e outros povos e nações do Oriente Médio. A começar pelo Iraque e o Afeganistão, primeiras vítimas da estratégia de guerra infinita e guerras preventivas. A guerra ao Iraque, feita em nome de falsos pretextos, é um dos episódios mais dantescos da história contemporânea. Centenas de milhares de pessoas foram mortas, massacres de cidades e aldeias inteiras foram perpetrados, as destruições na infra-estrutura fizeram o país retroceder décadas em seu desenvolvimento econômico e social. O patrimônio cultural do país, uma das mais antigas civilizações, foi criminosamente mutilado. Cientistas, líderes políticos, figuras importantes da intelectualidade foram perseguidos, encarcerados, torturados, assassinados. Até o magnicídio foi cometido.
Os ocupantes inflaram sua presença militar no país ao longo destes cinco anos desde a ocupação em 20 de março de 2003, incorporando forças mercenárias. O Líbano, que não tinha ainda cicatrizado as feridas da guerra civil e da ocupação israelense, viveu nova tragédia em julho e agosto de 2006. Pretextando punir o Hezbolá pelo seqüestro de dois soldados e agir preventivamente em face de uma suposta intervenção da Síria e do Irã, Israel fez verdadeira razia no território libanês que só terminaria depois de quatro semanas.
População civil massacrada, mais de 1,5 mil mortos, 1 milhão de desalojados, destruição da infra-estrutura viária entre a capital Beirute e as vilas do sul do país , prejuízos financeiros da ordem de 2 bilhões de dólares – foi este o saldo da agressão israelense. O massacre de Canaã, onde segundo a tradição Cristã, Jesus operou o seu primeiro milagre - o da transformação da água em vinho – ficará para sempre na história como uma severa ata de acusação aos sionistas, que se comportaram como autênticos sucessores dos fascistas.
Aquela ação de desmedida violência dá mostras do grau de banditismo a que chegou Israel para consumar sua estratégia expansionista na região, em nome dos seus próprios interesses e os do imperialismo estadunidense. Israel cometeu na guerra de julho-agosto de 2006, tal como nas demais em que se tem empenhado contra os palestinos e os países árabes, crimes de lesa-humanidade. Um dia, inapelavelmente, ainda que tardio, seus fautores terão de pagar, como ato de justiça e de defesa dos direitos humanos e dos valores democráticos.
A guerra de julho-agosto de 2006 pôs a nu a natueza militarista da Administração Bush e seu desprezo para com a diplomacia e o direito internacional. Enquanto as bombas assassinas da aviação israelense destruíam a periferia sul de Beirute e as vilas do sul do Líbano, onde se concentra as populações xiitas seguidoras do Hezbolá, e a opinião pública mundial clamava pelo fim dos bombardeios, a secretária de Estado da Administração Bush dizia não ver qualquer interesse na diplomacia se fosse para restabelecer o status-quo anterior entre Israel e Líbano. Em uma conferência de imprensa chegou a dizer que a tragédia que se abatera sobre o País do Cedro era comparável às “dores de um parto”, do qual nasceria “o novo Oriente Médio”. O tribunal da História ainda julgará e punirá esses crimes, cujo dolo está contido em declarações como esta.
No exame da situação no Oriente Médio sempre tem papel de destaque a situação na Palestina, país e povo mártires da ocupação sionista que acaba de completar 60 anos. São 60 anos de martírio, de massacres e sofrimento. A ocupação israelense se agravou ultimamente com a revelação de que são farsescos os chamados planos de paz urdidos na Casa Branca, a construção do muro da vergonha e o cerco a Gaza. Somente o fim da ocupação israelense, a conquista do Estado Nacional Palestino, a repatriação dos refugiados e os respeito às resoluções da Assembléia Geral das Nações Unidas resolverão a questão palestina.
É preciso ainda destacar que dentre as ações estadunidenses para levar instabilidade e crise ao Oriente Médio estão as reiteradas ameaças ao Irã e à Síria e as acusações falsas de interferência no Líbano e de que esses países fazem parte do eixo mal. Dou o testemunho pessoal sobre a Síria, que visitei em dezembro de 2005. Ali encontrei um povo pacífico, amigo e solidário, evidentemente combativo e mobilizado contra sanções injustas, intimidações e ameaças de agressão advindas do imperialismo e do sionismo. Em contato com as mais altas autoridades, constatei que o governo, liderado pelo presidente Bachir Assad, encontra-se empenhado em promover a unidade nacional e respeita o Direito Internacional.
A vitória da Resistência
Para concluir, quero ressaltar que todos os planos do imperialismo para o Oriente Médio estão fracassando. A Administração Bush entrará para a história não só como a mais agressiva, mas também como a maior colecionadora de derrotas. O governo Bush vendeu a idéia de que seria pequeno o custo da guerra ao Iraque em face dos fins visados. As suas tropas seriam recebidas como “libertadoras” do país e “salvadoras” da humanidade. Mas ao que se assiste é o desenvolvimento de uma multifacetada e heróica resistência que tem infligido muitas derrotas políticas e militares aos invasores.
No Líbano, ao fim de um mês de combate desigual, as guerrilhas populares e a resistência nacional derrotaram os agressores, o que ironicamente dá certa razão à secretária de Estado dos EUA, porquanto efetivamente começa a nascer dos escombros do Líbano, como do Iraque e a Palestina, um novo Oriente Médio, mas o do desenvolvimento da Resistência nacional e da luta antiimperialista dos povos árabes.
As forças que lutam contra as guerras imperialistas e por um mundo de paz contribuem para esta causa apoiando a resistência. Os países democráticos têm muito a fazer nesse sentido e é nessa perspectiva que consideramos muito positivas as relações estabelecidas entre o Brasil e a América do Sul com os países árabes. Também os movimentos populares e de solidariedade internacional muito podem fazer. Ressaltamos nesse sentido o papel do Cebrapaz – Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz e do Conselho Mundial da Paz, como impulsionadores da solidariedade, da cooperação, do desenvolvimento, do respeito à soberania nacional e do direito internacional.
Muito obrigado.José Reinaldo Carvalho
Da redação
Portal Vermelho.org.br

Juazeiro do Norte-CE - Santuário será elevado para Basílica Menor
Juazeiro do Norte-CE - Santuário será elevado para Basílica Menor

Santuário de Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte, sedia hoje celebração especial, com a sua elevação à Basílica Menor. A data ganha dimensão especial ao coincidir com o Dia da Padroeira (Foto: Thiago Gaspar)
Hoje é o grande dia esperado pelos católicos devotos do Padre Cícero. O Santuário da Mãe das Dores será Basílica MenorJuazeiro do Norte. Uma cerimônia simples, mas de um grande significado para a nação católica nordestina acontece na manhã de hoje, com a elevação do Santuário Diocesano de Nossa Senhora das Dores à Basílica Menor, no Dia da Padroeira de Juazeiro. Milhares de pessoas de todo o Nordeste participam da celebração, às 9 horas, com missa conduzida pelo bispo diocesano, dom Fernando Panico.A celebração contará com a presença de bispos de todo o Nordeste além do representante do papa no Brasil, o núncio apostólico, Lourenço Baldisseri, e o arcebispo de Fortaleza, dom José Tosi. Ele fará a oficialização da Basílica. Ao meio-dia acontece a Despedida do Romeiro. A Romaria da Mãe das Dores é uma das mais tradicionais de Juazeiro do Norte. A estimativa de visitação desde que foi aberta, no último dia 30 de agosto, é de 500 mil pessoas.Grande festaSegundo o padre Paulo lemos, esse número é atribuído principalmente pelo momento especial da celebração e leitura do decreto para a elevação da igreja à Basílica e ao ano eleitoral. Ele destaca o significado desse momento para os católicos. Desde o mês de abril passado, quando houve o anúncio oficial da elevação da Basílica Menor, que a cidade se prepara para a grande festa. Juazeiro é um dos centros de romaria mais visitados do Brasil.Além da Basílica, uma novidade este ano chama a atenção dos romeiros. O Expresso Digital, trabalho desenvolvido pela Organização Não-Governamental Juriti, de Juazeiro, está levando o Altar Digital para os fiéis do Padre Cícero. A convite das educadoras digitais no ônibus antigo por fora, estranho em suas cores e moderno por dentro, com vários computadores interligados à internet, os romeiros entram, meio desconfiados, já que praticamente tudo custa um dinheirinho na terra do “Padim”. As moças explicam tudo e as portas do mundo multimídia se abrem.

A idéia é fazer o registro das promessas e agradecimentos. São lágrimas expostas das educadoras e dos romeiros. O sincero pedido de fé é registrado e a idéia, segundo a socióloga e coordenadora do projeto, Cristina Diogo, é fazer uma publicação digital de todo o material. Desde o início da semana passada, passam em média pelo Expresso 50 romeiros.“A idéia é promover a inserção digital do romeiro”, afirma a idealizadora do projeto.

Mais informações:

Secretaria da Igreja Matriz, Rua Padre Cícero, 147, (88) 3511.2202

Secretaria de Turismo e Romaria de Juazeiro do Norte, Memorial Padre Cícero, (88) 3511. 4040
Diário do Nordeste

Mato Grosso do Sul - Catálogo do Patrimônio Histórico será lançado hoje
Hoje, a FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) realiza o 2º Seminário do Patrimônio Histórico de MS, e na ocasião, será ainda lançada a 1ª edição do Catálogo do Patrimônio Histórico e Cultural de Mato Grosso do Sul, que traça um breve painel das riquezas patrimoniais do Estado, destacando sua história e seu estado de conservação.
O evento será realizado no auditório do Marco (Museu de Arte Contemporânea), no Parque das Nações Indígenas, com programação das 13 às 18 horas, abrangendo palestras e exibição de vídeo.
Confira a programção:
Às 13h, começa o credenciamento, seguido de abertura com o presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros, Maria Margareth E. Ribas Lima, Superintendente da 18ª Superintendência do Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e Solimar Alves de Almeida, presidente da Fundação de Cultura de Campo Grande.
Já às 14 horas, Maíra Torres Corrêa, da 18ª Superintendência do Iphan, ministrará a palestra "Conceitos, formas de abordagem e instrumentos aplicados no tratamento da dimensão imaterial do patrimônio cultural", seguida do vídeo "Círio de Nazaré", produzido pelo Iphan/Ministério da Cultura, às 15 horas.
Às 15h15, Neusa Narico Arashiro, gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, ministrará palestra sobre "Legislação do Patrimônio Histórico de MS". Às 15h45, Maria Auxiliadora Bichara, chefe da divisão de Patrimônio Histórico de Campo Grande, realizará palestra "Relato de uma experiência: registro do sobá como patrimônio imaterial de Campo Grande".
Por fim, às 16h45, haverá o lançamento do Catálogo do Patrimônio Histórico e Cultural de Mato Grosso do Sul. A proposta é de atualizar o catálogo anualmente, como forma de esclarecer a população sobre os bens materiais e imateriais presentes no Estado.
Existem hoje dez bens patrimoniais tombados em nível estadual (como a Casa do Artesão, o Complexo Ferroviário da Rede Noroeste do Brasil e a Escola Estadual Maria Constança de Barros) e oito bens em processo de tombamento (como a cerâmica terena e a viola de cocho). Além destes, outros bens merecem destaque por sua relevância histórica e cultura - alguns deles possuindo tombamento em nível federal, como é o caso do Forte de Coimbra e o Casario do Porto de Corumbá.
Mais informações na Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural de Mato Grosso do Sul, pelo telefone 3316-9163 ou 3316-9155, falar com Adriana Gardin ou Cláudia Arruda. (Com informações da assessoria de imprensa da FCMS)
Fátima News

Piauí - Parnaíba terá festa para comemorar tombamentos no Dia do Piauí
A programação acontece em dois dias, com abertura no dia 18 Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Parnaíba – IHGGP, com assessores do Governo do Estado apresentaram no último sábado (13) a programação oficial das solenidades em comemoração aos 186 Anos de Independência Política do Estado do Piauí. A programação acontece em dois dias, com abertura no dia 18 onde o enfoque especial será dado à conquista do Tombamento Federal de pontos históricos do estado, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.
Segue Programação:
Dia 18 de outubro
18:30 – Recepção para autoridades e convidados pela Banda da Polícia Militar – Porto das Barcas.
19:00 – Solenidade de entrega das medalhas do IHGGP e a do mérito Renascença pelo Governo do Estado.
21:00 – Apresentação da orquestra de Câmara Mirim de Parnaíba para autoridades e convidas – área externa do Porto das Barcas.
Exposição sobre as riquezas e potencialidades do Piauí em homenagem Tombamento Federal de sítios Históricos e Arquitetônicos do Estado.
Dia 19 de outubro
07:30 – O governador passa em revista a tropa.
08:00 – Hasteamento da Bandeira08:05 – Desfile Militar.
08:20 – O Governo deposita flores no monumento e no túmulo dos heróis.
08:30 – TE DEUM na Igreja Nossa Senhora da Graça.
09:00 – O governador dá a largada no passeio ciclístico / público estima 3 mil participantes.
09:30 – Visita ao Instituto Histórico pelo Governador e Autoridades.
10:30 – Show musical na Beira Rio – Resultado da parceria entre o IHGGP e a FUNDAC.
12:00 – Festa com portões abertos no SESC Beira Rio para os participantes do passeio ciclístico, convidados e todos os parnaibanos.
Fonte: Informações Portal Costa Norte
Edição:
Sávia Barreto
180 graus

ibeirão Preto-SP - Livro registra imóvel tombado
Algodoeira Matarazzo, Cerâmica São Luis, UGT e Casa de Câmara e Cadeia são os primeiros
Os patrimônios tombados por decreto municipal vão ser oficializados em um livro eletrônico da Prefeitura de Ribeirão Preto. O chamado "livro tombo", que conterá os números de registro em cartório dos bens da cidade, será lançado dia 17, amanhã, Dia Municipal do Patrimônio Cultural.Os primeiros a entrarem para a lista serão as partes tombadas da Algodoeira Matarazzo e da antiga Cerâmica São Luis, a sede da União Geral dos Trabalhadores e a Casa de Câmara e Cadeia (onde hoje funciona o protocolo da Prefeitura).A responsável pela pesquisa e pelo modelo de tombo é a historiadora Lílian Rodrigues de Oliveira Rosa, chefe de divisão de preservação patrimônio histórico de Ribeirão.O conteúdo e a forma da página de tombo serão elaborados e apresentados para aprovação ao Conselho de Preservação do Patrimônio Artístico e Cultural do Município (Conppac). (Danielle Castro)
Gazeta de Ribeirão Preto



Rio Grande do Sul - Cultura: denúncias atingem presidenta do Conselho
Mariângela analisa documentos mostrados pela reportagem
Foto: Ronaldo Bernardi

O rolo na área da cultura por conta da má aplicação de recursos da Lei de Incentivo à Cultura(LIC) atinge agora a presidenta do Conselho Estadual de Cultura, Mariângela Grando.
O repórter Giovani Grizzoti, da RBS-TV, é o responsável pela reportagem que trata do assunto. No seu blog, o Direto da Fonte, ele relatou os detalhes da nova bronca:
(...)Despesas pessoais de Mariângela Grando, como compra de perfume importado, apareceram na prestação de contas do filme Concerto Campestre, do qual foi produtora-executiva.
Orçado em R$ 5 milhões, o filme recebeu um R$ 1 milhão da Lei para bancar o projeto. Na prestação de contas da verba pública que ajudou a financiar as gravações, aparecem despesas que nada tem a ver com a produção.
Em supermercados, foram comprados salmão e até pera importada. Documentos obtidos pela reportagem confirmam a irregularidade. Uma das notas fiscais mostra a compra de incenso com dinheiro da LIC.
Outro comprovante justifica um gasto com absorvente higiênico. Na prestação de contas, constam ainda faturas de tv à cabo, contas de luz, multa de trânsito, compra do livro "Como lidar com a raiva" e até pagamento do IPVA do carro de Mariângela Grando, que na época não fazia parte do colegiado.
-A produtora não me pagava salários. Pagava as minhas despesas. Esse era o acerto. O meu orçamento de cachê nesse filme é de 200 mil reais, defende-se Mariângela
-E a senhora acha certo quitar o IPVA do seu carro com a verba do filme?
-Não, não acho.
-E por que a senhora quitou?
-Porque fazia parte dos meus salários
-Consta uma multa de trânsito...
-Ah, é verdade? ou você acha que não posso apresentar uma multa de trânsito de um filme que eu estou realizando?
Mariângela diz que não sabia que suas despesas foram incluídas na prestação de contas
-Se o produtor que é dono da empresa resolveu apresentar isso com recursos da LIC, certamente ele deve ter uma explicação. Isso não me cabe explicar, afirma
Diretor do filme, o cineasta Henrique de Freitas Lima garante que Mariângela optou por apresentar notas de despesas ao invés de recibos de salário. E que ela deveria conhecer a prestação de contas.
-(Ela) foi no mínimo negligente, pois a sua área do filme, de produção executiva, era que cabia fazer a prestação de contas, disse Lima.
As irregularidades foram constatadas pela coordenação da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, que fiscaliza as prestações de contas de eventos culturais beneficiados pela LIC.
O dinheiro mal utilizado é proveniente de impostos que deixaram de ser recolhidos por patrocinadores do filme. Por lei, a LIC permitiu a essas empresas descontarem do ICMS 75% dos valores investidos na produção.
Logo após a entrevista, em telefonema ao coordenador da LIC, Fábio Rosenfield, Mariângela fez ameaças à secretária de Cultura, Mônica Leal. A conversa foi gravada:
-Sacanagem da grossa! O Giovani Grizotti vai botar meu nome na lama, entendeu? Eu vou ter como me defender. Agora, pode saber de uma coisa. Eu posso sair chamuscada, agora a Mônica vai sair em cinzas.
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt&section=Blogs&post=103652&blog=27&coldir=1&topo=3994.dwt

Rio de Janeiro - Riotur lança roteiro de passeios por bens tombados pelo Iphan
O secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Rubem Medina, recebe hoje (15/09), na sede da Riotur, Carlos Fernando Andrade, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Na ocasião, será assinado um convênio entre a Riotur e o Iphan que visa divulgar os patrimônios tombados pela instituição.
Com o convênio, será lançado um roteiro de passeio que conta a história dos bens tombados pelo Iphan e promove os centros culturais e restaurantes do entorno. As primeiras publicações serão do Largo do Passo, Rio Imperial e Parque do Flamengo.
Mercado e Eventos.com.br

Salvador-BA - Secretário de Cultura anunciará ações para o Pelourinho
Um conjunto de ações, com a intenção de dinamizar atividades culturais no Pelourinho, vai ser anunciado nesta terça-feira, 16, às 18 horas, pelo secretário estadual de Cultura, Márcio Meirelles. O evento acontece no Solar Ferrão, Centro Histórico, e marca oficialmente a reabertura do edifício secular.
Na ocasião, o secretário também vai anunciar a mudança das instalações da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural para o Pelourinho, como noticiado com exclusividade por A TARDE, no último dia 6.
Também nesta terça, mais cedo, às 14 horas, o governo do Estado firma protocolos com a iniciativa privada para buscar melhorias nas áreas ambiental, urbanística e socioeconômica do Centro Antigo de Salvador.
Entre os projetos, está a requalificação da iluminação pública do Pelourinho e da Baixa dos Sapateiros, a iluminação cênica de 23 monumentos do Centro Histórico, a reconstrução do Mercado de São Miguel, na Baixa dos Sapateiros, e a implantação de um programa de sustentabilidade ambiental para o Centro Antigo.
EDITAL – À noite, no Solar Ferrão, acontece o lançamento do edital Tô no Pelô, que prevê uma maior ocupação artístico-cultural do Pelourinho, com seleção de projetos para apresentações regulares e temporadas de shows e espetáculos nos largos, com enfoque na música, dança, teatro, cultura popular e arte urbana. A idéia é que, com o edital, a programação do projeto Pelourinho Cultural seja, também, mais diversificada.
Tô no Pelô vai selecionar mais de 20 projetos, com investimento total de R$ 2,5 milhões, divididos por categorias: Ocupação de Largos, Intervenções Urbanas e Cultura e Cidadania. De março a dezembro de 2009, a proposta é levar cerca de 130 apresentações para os largos do Pelourinho.
A programação do Pelourinho Cultural também enfrenta modificações e passa a ser selecionada em parceria com a sociedade civil, através de projetos culturais avaliados e selecionados por comissões.
Outra novidade é o programa Pelourinho Digital, com a intenção de promover o desenvolvimento social e a inclusão digital da população da localidade, com redes de comunicação sem fio gratuitas e cursos de capacitação para moradores e freqüentadores. O programa prevê a criação do Portal Pelourinho, com informações sobre cultura e serviços.
REABERTURA – O evento desta terça-feira também marca oficialmente a reabertura do Solar Ferrão, que, de acordo com a Secretaria de Cultura, vai servir como um dos espaços culturais mais importantes do Pelourinho. O Solar ainda não havia sido aberto totalmente para visitação pública.
O edifício, construído em um declive que vai da Praça da Sé até a Baixa dos Sapateiros, é tombado como patrimônio brasileiro pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), engloba o Museu Abelardo Rodrigues e a nova biblioteca, agora informatizada.
A idéia para utilização do Solar Ferrão integra o plano de gestão para os 13 museus e espaços artísticos-culturais do IPAC (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia). O órgão, inclusive, montou a exposição IPAC 40 anos, na galeria de arte do prédio, abordando temas históricos desde a criação da cidade do Salvador, até os dias de hoje. A mostra segue até o dia 29.
Eduardo Vieira, do A TARDE

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