ATUALIDADES - 24-10-2008

Reservas de petróleo dos EUA sobem em 3,2 milhões de barris
Washington, 22 out (EFE).- As reservas de petróleo nos Estados Unidos aumentaram em 3,2 milhões de barris na semana passada e ficaram em 311,4 milhões, anunciou hoje o Departamento de Energia americano.
A maioria dos analistas esperava um aumento nas reservas de petróleo e de gasolina pela quarta semana consecutiva, no momento em que diminui a demanda e as refinarias começam a trabalhar a mais capacidade para aumentar a produção de combustíveis de calefação.
A agência informou que, com esta alta de 1%, as reservas de petróleo estão dentro da média nesta época do ano.
Na semana anterior as reservas chegavam a 308,2 milhões de barris. O volume de reservas foi na semana passada 0,7% menor que o existente um ano antes.
Imediatamente após serem divulgadas as informações oficiais o preço de futuros do petróleo para entrega em novembro caiu US$ 3,94 para US$ 68,24 por barril (159 litros) na Bolsa Mercantil de Nova York.
No que se refere aos estoques de gasolina, o relatório informou que aumentaram 2,7 milhões de barris (1,4%), com o que se situaram ao total de 196,5 milhões, em comparação aos 122,1 milhões da semana anterior.
Na Bolsa Mercantil de Nova York o preço da gasolina reformulada para entrega em novembro caiu US$ 0,0957, para US$ 1,5962 por galão (US$ 0,4222 por litro).
As reservas de combustível para calefação tiveram aumento de 2,2 milhões de barris (1,8%), alcançando o total de 124,3 milhões de barris, diante dos 122,1 milhões de barris da semana anterior.
Na Bolsa Mercantil de Nova York o preço do combustível para calefação para entrega em novembro caiu US$ 0,082 e alcançou o total de US$ 2,0951 por galão (US$ 0,5542 por litro).
O relatório também informou que na semana passada as refinarias dos EUA operaram com 84,8% de sua capacidade, em comparação com o uso de 82,2% da semana anterior.
Estes números excluem a Reserva Estratégica de Petróleo do Governo dos EUA, que conta com 701,9 milhões de barris, em comparação aos 702,1 milhões de barris na semana anterior.
O total de reservas de petróleo e produtos refinados nos EUA, incluída a Reserva Estratégica, alcançou na semana passada 1,688 bilhão de barris, frente ao 1,678 bilhão de barris da semana anterior.
EFE

Índia realiza primeira expedição à lua

Os cientistas têm melhores mapas do distante Marte que da lua, onde já caminharam astronautas. Porém a Índia espera mudar esse panorama, com sua primeira missão lunar, não tripulada, lançada na madrugada desta quarta-feira (22). O Chandrayaan -1 - que significa "Nave Lunar" em sânscrito - partiu do centro espacial Sriharikota, no sul da Índia, para uma missão de dois anos. O projeto pretende realizar o trabalho de base para outras expedições espaciais do país.Os cientistas, aplaudindo, acompanharam a decolagem pelos computadores, enquanto perdiam a aeronave de vista, entre as nuvens. "Este é um momento histórico para a Índia", afirmou G. Madhavan Nair, presidente da Organização Indiana de Investigação Espacial. "Começamos nossa viagem à lua e a primeira etapa transcorreu perfeitamente bem.A principal meta do projeto é realizar mapas cartográficos não apenas da superfície da lua, mas também em regiões mais profundas do satélite. Com a missão, a Índia se uniu a outros países asiáticos que possuem naves orbitando ao redor da Lua, China e Japão. Os Estados Unidos, primeiro país a levar homens à superfície lunar, proporcionou equipe de mapeamento à missão indiana.Ainda que grande parte da tecnologia para se chegar à Lua não tenha mudado, os analistas afirmam que as equipes cartográficas atuais conseguem explorar novas áreas, incluindo zonas abaixo da superfície.Em 2003, a China foi o primeiro país asiático a lançar um homem ao espaço. No mês passado realizou seu primeiro passeio espacial. No ano passado, Pequim destruiu um velho satélite em órbita com um míssil lançado da terra, sendo o terceiro país a conseguir algo similar, após Estados Unidos e Rússia.

Agência Estado