ATUALIDADES - 5-11-2008
Cientistas japoneses criam clones a partir de camundongos mortos e congelados
TÓQUIO (AFP) — Cientistas japoneses anunciaram nesta terça-feira que criaram clones a partir de um camundongo morto e congelado há 16 anos, abrindo caminho para pesquisas com mamíferos já extintos como os mamutes.
Cientistas do Instituto Público de Pesquisa Riken utilizaram a célula congelada de um camundongo, que havia sido conservado a 20 graus Celsius abaixo de zero.
Os cientistas, cujos resultados foram divulgados nos Anais da Academia Nacional norte-americana de Ciências (PNAS), esperam que a experiência, a primeira desse tipo, abra caminho para clonar animais extintos.
Os cientistas extraíram o núcleo de células do tecido cerebral do roedor morto e o injetaram em uma célula sem núcleo, extraída de um rato vivo.
Os embriões criados dessa forma foram depois utilizados para gerar células-tronco embrionárias. A partir delas, os pesquisadores produziram doze ratos clonados que se encontram em bom estado de saúde.
"As técnicas de transferência de núcleos de células, desenvolvidas recentemente, aumentaram visivelmente as chances de revivermos animais extintos", disse em um comunicado a equipe de pesquisadores, liderada por Teruhiko Wakayama.
Os autores do estudo dizem que o núcleo extraído de outros órgãos congelados também pode ser utilizado para a produção de embriões viáveis, mas com uma taxa de êxito muito menor do que com a utilização de núcleos procedentes de células cerebrais.
Anteriormente, as células extraídas de corpos mortos se mostraram inúteis para a clonagem por se deteriorarem durante o período de congelamento. No entanto, a equipe de Wakayama descobriu a maneira de extrair um núcleo intacto de uma célula congelada, fragmentando tecidos celulares em várias partes.
Os pesquisadores dizem que ainda restam muitas dificuldades à frente para se trazer de volta à vida animais extintos.
Para clonar um mamute, por exemplo, os pesquisadores teriam que encontrar uma maneira de implantar o núcleo de uma célula de mamute em uma célula de elefante, e depois implantar o embrião resultante no útero de um elefante, o parente "moderno" mais próximo do mamute.
Akira Iritani, da Universidade Kinki de Osaka (Japão), disse que a clonagem de um mamute é apenas uma questão de tempo.
"Tenho muitas esperanças de que seremos capazes de encontrar um exemplar adequado", disse à emissora japonesa NHK.
"Afirma-se que há mais de 10.000 mamutes enterrados na Sibéria", acrescentou.
Esse processo permitiria criar células-tronco embrionárias de espécies extintas, o que favoreceria a pesquisa sobre a evolução e a zoologia, disse a especialista.
TÓQUIO (AFP) — Cientistas japoneses anunciaram nesta terça-feira que criaram clones a partir de um camundongo morto e congelado há 16 anos, abrindo caminho para pesquisas com mamíferos já extintos como os mamutes.
Cientistas do Instituto Público de Pesquisa Riken utilizaram a célula congelada de um camundongo, que havia sido conservado a 20 graus Celsius abaixo de zero.
Os cientistas, cujos resultados foram divulgados nos Anais da Academia Nacional norte-americana de Ciências (PNAS), esperam que a experiência, a primeira desse tipo, abra caminho para clonar animais extintos.
Os cientistas extraíram o núcleo de células do tecido cerebral do roedor morto e o injetaram em uma célula sem núcleo, extraída de um rato vivo.
Os embriões criados dessa forma foram depois utilizados para gerar células-tronco embrionárias. A partir delas, os pesquisadores produziram doze ratos clonados que se encontram em bom estado de saúde.
"As técnicas de transferência de núcleos de células, desenvolvidas recentemente, aumentaram visivelmente as chances de revivermos animais extintos", disse em um comunicado a equipe de pesquisadores, liderada por Teruhiko Wakayama.
Os autores do estudo dizem que o núcleo extraído de outros órgãos congelados também pode ser utilizado para a produção de embriões viáveis, mas com uma taxa de êxito muito menor do que com a utilização de núcleos procedentes de células cerebrais.
Anteriormente, as células extraídas de corpos mortos se mostraram inúteis para a clonagem por se deteriorarem durante o período de congelamento. No entanto, a equipe de Wakayama descobriu a maneira de extrair um núcleo intacto de uma célula congelada, fragmentando tecidos celulares em várias partes.
Os pesquisadores dizem que ainda restam muitas dificuldades à frente para se trazer de volta à vida animais extintos.
Para clonar um mamute, por exemplo, os pesquisadores teriam que encontrar uma maneira de implantar o núcleo de uma célula de mamute em uma célula de elefante, e depois implantar o embrião resultante no útero de um elefante, o parente "moderno" mais próximo do mamute.
Akira Iritani, da Universidade Kinki de Osaka (Japão), disse que a clonagem de um mamute é apenas uma questão de tempo.
"Tenho muitas esperanças de que seremos capazes de encontrar um exemplar adequado", disse à emissora japonesa NHK.
"Afirma-se que há mais de 10.000 mamutes enterrados na Sibéria", acrescentou.
Esse processo permitiria criar células-tronco embrionárias de espécies extintas, o que favoreceria a pesquisa sobre a evolução e a zoologia, disse a especialista.
AFP
Em dia de eleição nos EUA, Bovespa sobe animada por indicadores
Mercado vive o 'dia seguinte' do anúncio da fusão Itaú-Unibanco.Bolsas de Nova York operam em alta enquanto eleitores vão às urnas.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta nesta terça-feira (4), dia de eleições nos Estados Unidos e de novas repercussões no mercado sobre o anúncio da fusão entre Itaú e Unibanco, que criará um "megabanco" brasileiro, que será o nono maior das Américas. Leia também: Dólar registra baixa no dia Por volta das 14h05, o índice Ibovespa - referência para o mercado nacional - operava em alta de 5,62%, aos 40.397 pontos. Além da fusão entre Itaú e Unibanco, os investidores brasileiros têm outros indicadores a repercutir, especialmente no que diz respeito à produção e faturamento industrial.
A Bolsa de Nova York abriu em alta no dia da eleição presidencial americana, em um mercado impaciente para que se defina quem será o novo chefe de Estado. O Dow Jones - referência para Wall Street - ganhava 3,19% às 14h05 (horário de Brasília), enquanto o indicador de tecnologia Nasdaq subia 2,97%, no mesmo horário.
Outro fator que colabora positivamente para o pregão da Bovespa no dia é o anúncio de que a Aracruz praticamente zerou sua exposição em derivativos cambiais. A empresa anunciou um acordo com bancos neste sentido, e aumentou o prejuízo sofrido com as operações de R$ 1,95 bilhão para R$ 2,13 bilhões.
Indicadores
Nesta terça-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou um crescimento de 10% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, no faturamento das empresas do setor.
O forte crescimento, de acordo com nota da CNI, mostra que a crise financeira internacional, que se agravou no mês passado a partir da concordata do banco Lehman Brothers, no dia 15 do mês passado, ainda não atingiu o setor.
"Após movimento de acomodação em agosto, a indústria de transformação voltou a registrar intenso crescimento em setembro, mantendo, assim, a tendência de expansão da atividade industrial", informou a CNI, em comunicado.
A produção da indústria brasileira registrou crescimento de 1,7% no mês de setembro, considerando os dados com ajustes sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, a alta em setembro compensou a retração do mês anterior, de 1,2%, segundo dados revisados pelo instituto. A CNI também havia registrado baixa no faturamento do segmento em agosto.
A inflação ao consumidor em São Paulo em outubro acelerou em comparação a setembro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O indicador subiu 0,50% no mês passado, ante alta de 0,38% no índice fechado de setembro.
Mercado vive o 'dia seguinte' do anúncio da fusão Itaú-Unibanco.Bolsas de Nova York operam em alta enquanto eleitores vão às urnas.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta nesta terça-feira (4), dia de eleições nos Estados Unidos e de novas repercussões no mercado sobre o anúncio da fusão entre Itaú e Unibanco, que criará um "megabanco" brasileiro, que será o nono maior das Américas. Leia também: Dólar registra baixa no dia Por volta das 14h05, o índice Ibovespa - referência para o mercado nacional - operava em alta de 5,62%, aos 40.397 pontos. Além da fusão entre Itaú e Unibanco, os investidores brasileiros têm outros indicadores a repercutir, especialmente no que diz respeito à produção e faturamento industrial.
A Bolsa de Nova York abriu em alta no dia da eleição presidencial americana, em um mercado impaciente para que se defina quem será o novo chefe de Estado. O Dow Jones - referência para Wall Street - ganhava 3,19% às 14h05 (horário de Brasília), enquanto o indicador de tecnologia Nasdaq subia 2,97%, no mesmo horário.
Outro fator que colabora positivamente para o pregão da Bovespa no dia é o anúncio de que a Aracruz praticamente zerou sua exposição em derivativos cambiais. A empresa anunciou um acordo com bancos neste sentido, e aumentou o prejuízo sofrido com as operações de R$ 1,95 bilhão para R$ 2,13 bilhões.
Indicadores
Nesta terça-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou um crescimento de 10% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, no faturamento das empresas do setor.
O forte crescimento, de acordo com nota da CNI, mostra que a crise financeira internacional, que se agravou no mês passado a partir da concordata do banco Lehman Brothers, no dia 15 do mês passado, ainda não atingiu o setor.
"Após movimento de acomodação em agosto, a indústria de transformação voltou a registrar intenso crescimento em setembro, mantendo, assim, a tendência de expansão da atividade industrial", informou a CNI, em comunicado.
A produção da indústria brasileira registrou crescimento de 1,7% no mês de setembro, considerando os dados com ajustes sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, a alta em setembro compensou a retração do mês anterior, de 1,2%, segundo dados revisados pelo instituto. A CNI também havia registrado baixa no faturamento do segmento em agosto.
A inflação ao consumidor em São Paulo em outubro acelerou em comparação a setembro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O indicador subiu 0,50% no mês passado, ante alta de 0,38% no índice fechado de setembro.
Globo.com
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