CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 4-11-2008
Ouro Preto-MG - Realiza o 2º Seminário Nacional Patrimônio Cultural: Conservação e Restauração no Século XXI, promovido pela Faop
Com a proposta de promover uma reflexão sobre as teorias e critérios da conservação e restauração, discutir sobre o ensino e a regulamentação profissional e apresentar experiências para a preservação do acervo nacional, a Fundação de Arte de Ouro Preto Faop, promove, de 25 a 28 novembro, o 2º Seminário Nacional Patrimônio Cultural:Conservação e Restauração no Século XXI.
Dando continuidade aos temas discutidos em 2007, a nova edição do Seminário abordará osprincipais aspectos que permeiam a conservação e restauração do patrimônio cultural no século 21.
A programação contará com mesas redondas, onde serão discutidas teorias epráticas relacionadas às questões afetas à conservação e à restauração de bens imóveis, móveis e integrados, mini-cursos, sobre técnicas e linguagens diferenciadas e palestra a ser realizada na abertura do evento.
O evento é uma oportunidade de realizar troca de conhecimentos e vivências, e reúnirá, na cidade de Ouro Preto, os mais conceituados profissionais, gestores culturais e professores que atuam na conservação e restauração do patrimônio cultural em todo o país.
Valor da taxa de incrição: R$100 reais.
Estudantes: R$50,00
As inscrições são gratuitas para os alunos da Faop e do Cefet Ouro Preto.
Para receber o boleto de pagamento da taxa (DAE) por e-mail, os interessados devem enviar nome, endereço completo, telefone, endereço eletrônico, RG, Cpf, local de trabalho ou nome da instituição de ensino a que pertence e uma opção de mini-curso para faop@faop.mg.gov.br.
A confirmação da inscrição estará condicionada à confirmação do pagamento da taxa.
Mais informações neste site ou pelo telefone (31) 3551-2014, com Sabrina.
PROGRAMAÇÃO
25 de novembro - terça-feira:14h - Credenciamento e entrega do material de trabalho 20h - Sessão Solene - Abertura do Seminário Paulo Brant- Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais Sylvana Pessoa- Secretária Adjunta da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais Palestra:Palestrante: José Reginaldo Gonçalves (a confirmar)Congraçamento
26 de novembro - quarta-feira: 8h30 - Mini-cursos: Processos e técnicas de conservação e restauração Casa Bernardo Guimarães - Conservação Preventiva de Acervos em Papel e Introdução à Restauração - Demilson Malta Vigiano - NCR/ EARMFA/ FAOP Casa Bernardo Guimarães - Restauro e Conservação de Pintura Mural - Regina Tirello -CPC/ USP e FEC - Arquitetura/ UNICAMP Casa Bernardo Guimarães - Conservação Preventiva - Saulo Güths - Depto Eng. Mecânica /UFSC Núcleo de Conservação e Restauração - Fibras na Restauração de Papel - Cristina Sanches- Restauradora do Laboratório NUCLEM/ SENAI Núcleo de Conservação e Restauração - Introdução à Conservação de Têxtil - Tereza Cristina Toledo de Paula - Conservadora de têxteis - Museu Paulista/ USP12h30 - Intervalo para almoço 14h -- Mesa 1: Conservação e restauração de bens culturais: teorias e critérios Coordenador: Rodrigo Meniconi/ CEFET-OP Palestrantes:José Dirson/ UFBaMaria Luiza Soares/ Casa Rui Barbosa/ RJRodrigo Baeta/ União Metropolitana de Educação e Cultura e Universidade Salvador/UNIFACS (a confirmar) 16h - Intervalo para o café 16h30 - Continuação Mesa 1 - Debates18h - Encerramento dos trabalhos do dia 27 de novembro - quinta-feira: 8h30 - Mini-cursos Casa Bernardo Guimarães - Conservação Preventiva de Acervos em Papel e Introdução à Restauração - Demilson Malta Vigiano - NCR/ EARMFA/ FAOP Casa Bernardo Guimarães - Restauro e Conservação de Pintura Mural - Regina Tirello -CPC/ USP e FEC - Arquitetura/ UNICAMP Casa Bernardo Guimarães - Conservação Preventiva - Saulo Güths - Depto Eng. Mecânica /UFSC Núcleo de Conservação e Restauração - Fibras na Restauração de Papel - Cristina Sanches- Restauradora do Laboratório NUCLEM/ SENAI Núcleo de Conservação e Restauração - Introdução à Conservação de Têxtil - Tereza Cristina Toledo de Paula - Conservadora de têxteis - Museu Paulista/ USP12h30 - Intervalo para almoço 14h -- Mesa 2: Formação de profissionais: ensino e regulamentação Coordenador: Sérgio Lellis/ FAOP Palestrantes:Adriana Cox Hollos/ ABRACOR Betânia Reis Veloso/ APL/EBA/UFMG Marcos Tognon/ UNICAMP Deputado Carlos Abicalhil/ Câmara de Deputados 16h - Intervalo para o café 16h30 - Continuação Mesa 2 - Debates18h - Encerramento dos trabalhos do dia 28 de novembro - sexta-feira:8h30 - Mini-cursos Casa Bernardo Guimarães - Restauro e Conservação de Pintura Mural - Regina Tirello -CPC/ USP e FEC - Arquitetura/ UNICAMP Núcleo de Conservação e Restauração - Fibras na Restauração de Papel - Cristina Sanches- Restauradora do Laboratório NUCLEM/ SENAI Núcleo de Conservação e Restauração - Introdução à Conservação de Têxtil - Tereza Cristina Toledo de Paula - Conservadora de têxteis - Museu Paulista/ USP 12h30 - Intervalo para almoço 14h - Mesa 3: Experiências: conservação e restauração de acervos Coordenador: Renato César José de Souza/ Diretor de Conservação e Restauro - IEPHA/MG Palestrantes: Marilka Mendes/ restauradora/ RJ Paulo Sérgio Galeão/ IPHAN/ Pirenópolis Ísis Baldini/ Centro Cultural de São Paulo 16h - Intervalo para o café 16h30 - Continuação Mesa 3 - Debates 18h - Encerramento do Seminário
INSCRIÇÕES POR E-MAIL
Para receber o boleto de pagamento da taxa de inscrição (DAE), envie seu nome, endereço completo, telefone, endereço eletrônico, RG, CPF, local de trabalho ou nome da instituição de ensino a que pertence e uma opção de mini curso para faop@faop.mg.gov.br (Enviar as informações aos cuidados de Sabrina - No assunto da mensagem, escreva"Seminário 2008").*Alunos da Faop e do Cefet Ouro Preto são isentos da taxa, mas também devem providenciar a inscrição
Victor Stutz
Assessor de Comunicação Social
Fundação de Arte de Ouro Preto - FAOP(31) 3551-2014 - ramal 232 (31) 8895-7485
Dir. Adm. da APCR
ana.prado.restauradora@gmail.com
Angola - Ministra da Cultura quer empenho na conservação do património histórico
A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, solicitou quinta-feira, em Luanda, os angolanos a darem o seu contributo nas tarefas de preservação do património histórico cultural do país.
Angola - Ministra da Cultura quer empenho na conservação do património histórico
A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, solicitou quinta-feira, em Luanda, os angolanos a darem o seu contributo nas tarefas de preservação do património histórico cultural do país.
Falando à Angop, à margem da cerimónia de apresentação dos vice-ministros da Cultura, Cornélio Caley e Luís Kandjimbo, respectivamente, aos funcionários e colaboradores do Ministério da Cultura, a governante adiantou que maior atenção será dada ao património edificado, tendo em conta ao movimento de novas edificações que se regista pelo país.
“As cidades angolanas passam agora por movimentos de requalificação e modernização, sendo, portanto, necessário que se garanta que seja feito dentro dos parâmetros adequados”, disse.
Segundo Rosa Cruz e Silva, compete ao Mincult velar pela preservação do património nacional, obrigando a que se acelere o ritmo de trabalho para se garantir a preservação efectiva dos bens patrimoniais classificados.
Relativamente aos bens patrimoniais não classificados, Rosa Cruz e Silva adiantou ser necessário prestar-se maior atenção e uma intervenção imediata para evitar que fiquem descaracterizados.
“Há lugares históricos que estão a ficar descaracterizados e cuja situação deve mudar imediatamente”, realçou Rosa Cruz e Silva.
Por outro lado, voltou a reiterar a aposta, de nos próximos quatro anos, priorizar a formação profissional, tendo em atenção a preparação de quadros especializados.
A aposta, adiantou, passará pela abertura de cursos superiores das principais modalidades culturais, como forma de acabar com os trabalhos feitos de improviso ou de curta duração, que no seu entender não leva à excelência.
Jornal de Angola
Mauá-SP - Fiéis rezam terço sobre destroços de capela histórica
Integrantes da Orquestra de Violeiros e Berranteiros de Mauá rezaram um terço na manhã de ontem sobre o entulho que restou da Capela Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião, demolida na última segunda-feira.
Algumas pessoas que freqüentavam o local se emocionaram durante a oração. "A fé de minha família foi fortalecida aqui. É impossível não se sentir derrotado ao ver tudo no chão", disse a dona-de-casa Verônica Moreira, 44 anos, que foi batizada e se casou na capela.
A justificativa dada pelo padre José Ailton Teixeira, que há dez anos está à frente da paróquia São José, que inclui a capela, não convenceu os fiéis que freqüentavam a capela. "Ele nos disse que, com a chegada do Rodoanel, o fluxo de carros aumentaria e nós não conseguiríamos mais atravessar a avenida e vir para cá", disse a vendedora Maria do Socorro Moreira, 34 anos.
Após o terço, João Aleto, que comanda a orquestra, informou que na próxima terça-feira será realizada uma reunião no Teatro Municipal, às 19h30, para definir onde será construída a réplica da capela. "É um momento de tristeza rezarmos em cima de terra, mas não vamos nos abater. Construiremos outra para ficar guardada em nossos corações", disse.Patrimônio - A Capela Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião, que ficava na Avenida Papa João 23, no bairro Sertãozinho, era prova viva da história da cidade. Erguida em 1915, era o mais antigo edifício religioso de Mauá. Mesmo com toda a história que o pequeno templo guardava, o prédio nunca foi tombado como patrimônio histórico de Mauá.
Fabiana Chiachiri
Jornal de Angola
Mauá-SP - Fiéis rezam terço sobre destroços de capela histórica
Integrantes da Orquestra de Violeiros e Berranteiros de Mauá rezaram um terço na manhã de ontem sobre o entulho que restou da Capela Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião, demolida na última segunda-feira.
Algumas pessoas que freqüentavam o local se emocionaram durante a oração. "A fé de minha família foi fortalecida aqui. É impossível não se sentir derrotado ao ver tudo no chão", disse a dona-de-casa Verônica Moreira, 44 anos, que foi batizada e se casou na capela.
A justificativa dada pelo padre José Ailton Teixeira, que há dez anos está à frente da paróquia São José, que inclui a capela, não convenceu os fiéis que freqüentavam a capela. "Ele nos disse que, com a chegada do Rodoanel, o fluxo de carros aumentaria e nós não conseguiríamos mais atravessar a avenida e vir para cá", disse a vendedora Maria do Socorro Moreira, 34 anos.
Após o terço, João Aleto, que comanda a orquestra, informou que na próxima terça-feira será realizada uma reunião no Teatro Municipal, às 19h30, para definir onde será construída a réplica da capela. "É um momento de tristeza rezarmos em cima de terra, mas não vamos nos abater. Construiremos outra para ficar guardada em nossos corações", disse.Patrimônio - A Capela Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião, que ficava na Avenida Papa João 23, no bairro Sertãozinho, era prova viva da história da cidade. Erguida em 1915, era o mais antigo edifício religioso de Mauá. Mesmo com toda a história que o pequeno templo guardava, o prédio nunca foi tombado como patrimônio histórico de Mauá.
Fabiana Chiachiri
Diário do Grande ABC
Brasília-DF - Câmara e GDF vão revitalizar o Bosque dos Constituintes
Ex-constituintes vão replantar árvores no Parque Multiuso Bosque dos Constituintes, ao lado da Praça dos Três Poderes, nesta quarta-feira (5).
Brasília-DF - Câmara e GDF vão revitalizar o Bosque dos Constituintes
Ex-constituintes vão replantar árvores no Parque Multiuso Bosque dos Constituintes, ao lado da Praça dos Três Poderes, nesta quarta-feira (5).
O ato marca o início do processo de revitalização da área, de mais de 70 mil m², onde será construída uma ciclovia, um passeio ecológico, um pátio de esculturas e praças.
A revitalização da área é uma iniciativa da Câmara dos Deputados e do Governo do Distrito Federal (GDF) e marca as comemorações dos 20 anos da Constituição de 1988. A cerimônia está marcada para as 9 horas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi constituinte, deve plantar uma muda de aroeira - a mesma espécie que plantou em 1988. Das 600 árvores plantadas pelos congressistas há 20 anos, na véspera da promulgação da Carta, pouco mais de 400 resistiram ao tempo.
Patrimônio histórico
O exemplar de pau-ferro plantado pelo então presidente da Assembléia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães, e outras três árvores consideradas históricas (um pau-brasil e dois ipês), passarão a integrar o patrimônio histórico nacional. O ato do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) será assinado na cerimônia. O presidente Lula ainda deve descerrar réplica da placa histórica de bronze, com a íntegra do artigo 225 da Constituição (que trata do meio ambiente). A réplica vai repor a placa original, que foi furtada.
Portal da Câmara dos Deputados
São Sebastião-SP - Prefeitura encerra curso de "Leitura e Escrita" em dezembro
A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), promove no dia 8 de dezembro (segunda-feira), às 14h, o encerramento do projeto "Leitura e Escrita – Desafio de Todos", realizado em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e a Fundação Volkswagen.
A proposta foi oferecer um curso de formação continuada de qualidade aos educadores que ministram aulas do 6º ao 9º anos, nas redes municipais de ensino de Peruíbe, Caraguatatuba e São Sebastião. O último encontro foi realizado em agosto e o encerramento terá a presença de aproximadamente 100 pessoas, entre grupos gestores, pais e alunos das cidades participantes.
O projeto ressalta a importância da leitura nas mais diversas áreas de conhecimento das séries finais do Ensino Fundamental, como Artes, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Inglês e Língua Portuguesa.
Os parceiros têm papel fundamental na realização do projeto. A Fundação Volkswagen, idealizada e fundada em 1979 pela matriz alemã e responsável por canalizar as ações sociais da companhia, tem o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da educação, reafirmando os valores e o seu compromisso com o desenvolvimento social do Brasil. Já o Cenpec é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, criada em 1987. Com identidade consolidada na defesa e promoção da formação continuada de educadores, na inovação metodológica e na valorização dos espaços de aprendizagem, será o responsável pela formação dos professores no projeto juntamente com as Secretarias de Educação dos municípios.
Agora-Vale
Rio Grande-RS - Ciclo discute os “2.000 anos” da abertura dos portos
Com um título provocativo, a Associação Riograndense de Proteção do patrimônio Arqueológico-Arppa, o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia (Lepan) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e o Museu Náutico realizam, a partir desta segunda-feira, 3, um Ciclo Internacional de Conferências sobre o patrimônio cultural e arqueológico em zonas portuárias.
Portal da Câmara dos Deputados
São Sebastião-SP - Prefeitura encerra curso de "Leitura e Escrita" em dezembro
A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), promove no dia 8 de dezembro (segunda-feira), às 14h, o encerramento do projeto "Leitura e Escrita – Desafio de Todos", realizado em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e a Fundação Volkswagen.
A proposta foi oferecer um curso de formação continuada de qualidade aos educadores que ministram aulas do 6º ao 9º anos, nas redes municipais de ensino de Peruíbe, Caraguatatuba e São Sebastião. O último encontro foi realizado em agosto e o encerramento terá a presença de aproximadamente 100 pessoas, entre grupos gestores, pais e alunos das cidades participantes.
O projeto ressalta a importância da leitura nas mais diversas áreas de conhecimento das séries finais do Ensino Fundamental, como Artes, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Inglês e Língua Portuguesa.
Os parceiros têm papel fundamental na realização do projeto. A Fundação Volkswagen, idealizada e fundada em 1979 pela matriz alemã e responsável por canalizar as ações sociais da companhia, tem o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da educação, reafirmando os valores e o seu compromisso com o desenvolvimento social do Brasil. Já o Cenpec é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, criada em 1987. Com identidade consolidada na defesa e promoção da formação continuada de educadores, na inovação metodológica e na valorização dos espaços de aprendizagem, será o responsável pela formação dos professores no projeto juntamente com as Secretarias de Educação dos municípios.
Agora-Vale
Rio Grande-RS - Ciclo discute os “2.000 anos” da abertura dos portos
Com um título provocativo, a Associação Riograndense de Proteção do patrimônio Arqueológico-Arppa, o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia (Lepan) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e o Museu Náutico realizam, a partir desta segunda-feira, 3, um Ciclo Internacional de Conferências sobre o patrimônio cultural e arqueológico em zonas portuárias.
Denominado “2.000 anos da abertura dos portos”, o evento alude às comemorações do bicentenário de abertura dos portos no Brasil e a expansão portuária na cidade para chamar a atenção da comunidade sobre a necessidade de discutir essas questões sob a ótica da arqueologia.
A coordenadora do Lepan e da Comissão de Curso de Arqueologia da Furg, professora Beatriz Valladão Thiesen, uma das coordenadoras do evento, explica que o argumento norteador do ciclo é o fato da questão do patrimônio e da cultura em áreas portuárias ser muito anterior à abertura dos portos. “O colono, o conquistador português, ocupa uma área anteriormente ocupada por povos indígenas”, lembra a professora, destacando que as questões relativas aos povos indígenas no período anterior à colonização portuguesa são apagadas dos registros históricos. “Ninguém se dá conta de que embaixo da cidade do Rio Grande existe outra cidade, exemplifica.
Como ocorreu nas comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, quando um evento paralelo chamou a atenção para os “Cinco mil anos do Descobrimento do Brasil”, o ciclo pretende ampliar a discussão sobre o patrimônio cultural em zonas portuárias envolvendo pesquisadores, acadêmicos e a comunidade. Pretende também criar uma reflexão sobre a diversidade desse patrimônio e a importância da Arqueologia para o estudo e preservação da memória das várias ocupações humanas em zonas portuárias, integrando conhecimentos produzidos em diversas áreas da pesquisa acadêmica, especialmente em Arqueologia, História, Geografia, Oceanografia e Direito.
Programação
Além de mesas-temáticas sobre cidades portuárias e raízes indígenas; Patrimônio cultural e desenvolvimento portuário; Arqueologia náutica e subaquática e Cultura marítima e educação patrimonial, serão promovidos eventos culturais e exposições nos museus, galerias e bibliotecas da cidade.
Programação
Além de mesas-temáticas sobre cidades portuárias e raízes indígenas; Patrimônio cultural e desenvolvimento portuário; Arqueologia náutica e subaquática e Cultura marítima e educação patrimonial, serão promovidos eventos culturais e exposições nos museus, galerias e bibliotecas da cidade.
A conferência de encerramento, na sexta-feira, 7, será com o arqueólogo Klaus Hilbert, da PUC. Nesta palestra, usando F. de Saussure e R. Barthes como base de reflexão, Hilbert refletirá sobre a maneira como as pessoas e as coisas se fazem entender e constituir uma seqüência contínua de inter-relacionamento. "Tomaremos os Charruas, antigos moradores da praia que se tornaram cavalheiros depois do contato com os Europeus, por serem um elemento da identidade gaúcha, senão de identidade nacional gaúcha", explica o palestrante.
As inscrições para ouvintes podem ser feitas até a data do evento. A taxa de inscrição tem valor de R$ 10 para estudantes e comunidade e de R$ 30 para profissionais.
A sede do ciclo de debates é o Centro de Convívio dos Meninos do Mar -CCMar/Furg (rua Visconde de Paranaguá, n° 24, próximo ao Hospital Universitário da Furg).
A abertura oficial acontecerá às 8h30min.
Agora - Rio Grande
Rio de Janeiro - III Encontro Cultural Açoriano
A Casa dos Açores do Rio de Janeiro realizou nos dias 23, 24 e 25 de Outubro o III Encontro Cultural Açoriano que teve como tema: ”Angra do Heroísmo – Património Mundial – ontem, hoje e sempre”.
Agora - Rio Grande
Rio de Janeiro - III Encontro Cultural Açoriano
A Casa dos Açores do Rio de Janeiro realizou nos dias 23, 24 e 25 de Outubro o III Encontro Cultural Açoriano que teve como tema: ”Angra do Heroísmo – Património Mundial – ontem, hoje e sempre”.
A cerimónia de abertura foi presidida pelo Dr. António de Almeida Lima, Cônsul Geral de Portugal no Rio de Janeiro. A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo fez-se representar no evento com a presença do Dr. Ricardo Barros, presidente da Assembleia Geral da Câmara.
No primeiro dia do referido Encontro decorreu a abertura de duas exposições: a primeira fotográfica abordando o tema, “ Angra do Heroísmo – ontem, hoje e sempre” e a segunda uma exposição sobre a língua portuguesa que foi cedida pelo Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro à Casa dos Açores.
Logo a seguir, as palestras do Dr. António Gomes da Costa abordando o tema: “A Língua Portuguesa e sua difracção no mundo” e do Dr. Francisco dos Reis Maduro-Dias (vindo à convite da Casa dos Açores) abordando o tema: “ Angra, Recurso Atlântico”.
Ao fim do primeiro dia um lauto cocktail foi servido aos presentes.
No segundo dia do Encontro, houve a colocação da Prof. Débora de Borba Linhares acerca dos critérios de titulação “ Património Mundial” oferecidos pela Unesco.
Logo a seguir, o Prof. Daniel Evangelho Gonçalves apresentou sua palestra com o tema: ” Angra do Heroísmo, o tesouro do Atlântico – de Senhorio Marítimo a Património Mundial”. Finalizando o segundo dia houve a Sessão Evocativa do Cinquentenário da Erupção do Vulcão dos Capelinhos realizada pela Prof. Emérita da Universidade de Lisboa, Sra. Raquel Soeiro de Brito. Ao fim do segundo dia degustação típica da ilha Terceira.
No encerramento do Encontro houve um jantar com comidas típicas terceirences. Uma apresentação do Grupo Folclórico Padre Tomáz Borba da Casa dos Açores – RJ com repertório típico da Terceira.
Apresentação da tocata do grupo com quatro modas do cancioneiro terceirence: charamba, balancé, tirana e olhos pretos.
Ao final encerramento oficial feito pelo Sr. António Carvalho Toste, Presidente da Casa dos Açores – RJ e entrega das lembranças aos participantes alusivas ao III Encontro Cultural Açoriano.
Gabinete de Imprensa (Link)
Portugal - História: Há um Portugal muçulmano impressionante e desconhecido
Granada, Espanha, 03 Nov (Lusa) -- Há um Portugal muçulmano "impressionante" que permanece praticamente desconhecido tanto dentro das fronteiras como no exterior, quando poderia servir como elemento unificador para o diálogo intercultural, afirmou o director da Fundação do Legado Al-Andaluz.
Em entrevista à Lusa, Jerónimo Paez diz mesmo que chegou a altura de se avançar com a promoção das rotas árabes que trespassam as fronteiras de Portugal e de Espanha e que se tornam evidentes em dezenas de exemplos arqueológicos nos dois países.
"Há um Portugal muçulmano impressionante, e um relacionamento com o Magrebe muito profundo e que não é conhecido", afirmou no novo espaço que o legado Al-Andalus inaugurou hoje no Parque das Ciências de Granada.
"Temos que deixar de pensar no nós e eles. Esta cultura é nossa também. E quanto mais rápido essa consciencialização ocorrer, melhor será o diálogo entre culturas e sociedades", afirmou.
Criado para valorizar e difundir o património cultural do mundo árabe na península ibérica, e em particular na Andaluzia, o legado é hoje um dos principais veículos de promoção do que continua a ser um dos pólos que mais turistas atrai a Espanha.
Aposta tanto nas acções turísticas, como nas investigações científicas, que vão desde recolha de património à digitalização de documentos árabes, à tradução de textos e à preservação de memória histórica.
Uma acção que segundo Paez é particularmente importante hoje, num momento como o actual, em que a questão do choque das civilizações se mantém na agenda de debate e em que nascem iniciativas como a Alianças das Civilizações -- liderada por Jorge Sampaio -- para aproximar culturas e sociedades.
"Para chegar a projectos politicamente ambiciosos como a aliança das civilizações, temos que partir de conhecer essa história comum e fazê-la nossa. Temos que conhecer a nossa cultura e depois dar a conhecer essa história aos próprios países muçulmanos", frisou.
"Preocupa-nos que os países árabes não participem nesta descoberta conjunta. Olham para Al-andalus, para a Península Ibérica como um quase paraíso perdido, com nostalgia, mas desconhecendo o que existe", afirmou.
Um erro, explica, porque a sociedade muçulmana ibérica foi "particularmente importante", sendo "mais aberta, mais cultural, menos rígida, mais integrada".
"E isso pode servir para que hoje os dois povos se conheçam melhor, melhorando a convivência", disse.
"O problema da aliança é que parte de um cenário onde a percepção sobre o que se pode fazer ainda continua a ser negativa, dos dois lados da equação. Só se pode combater essa percepção se dermos o primeiro passo, conhecendo este componente da nossa cultura", afirmou.
O responsável da fundação espanhola admite que tem havido avanços importantes, mas que depois de uma época de muita aproximação, hoje se vive novamente um momento de "medos" onde o relacionamento se voltou "a esfriar".
Dedicado a destacar o legado cientifico da presença muçulmana na região, o pavilhão do Al-Andaluz no Parque das Ciências reconhece a dimensão ibérica dessa presença logo à entrada.
Um mapa ibérico mostra os mais de 300 locais onde há sinais da presença muçulmana, dos quais cerca de 20 em Portugal, do Algarve a Aveiro e Coimbra.
"Estes monumentos, esta ciência, esta fortuna, foi feita por todos. Foi feita por portugueses muçulmanos ou portugueses cristãos, mas não por esse outro que definimos. Há uma tendência para nos distanciarmos, para excluir esta parte muçulmana do nosso acervo histórico", disse.
"E o mesmo ocorre nas nações muçulmanas. Temos que mudar isso, apostar de novo na aproximação, deixando de sobrevalorizar a dimensão económica e passando a valorizar a cultural", explica.
"Este pavilhão é exemplo de que a cultura pode ser económica e que, neste caso, o legado científico e histórico, pode ser educativo, lúdico e ajudar a cimentar o diálogo inter-cultural. Ajuda a dar valor e conhecimento e isso trás riqueza", disse ainda.
Com mais de 4.500 metros quadrados o pavilhão de al-Andaluz insere-se no edifício Macroscopio, a nova expansão do Parque das Ciências.
ASP.
António Sampaio
Lusa
Gabinete de Imprensa (Link)
Portugal - História: Há um Portugal muçulmano impressionante e desconhecido
Granada, Espanha, 03 Nov (Lusa) -- Há um Portugal muçulmano "impressionante" que permanece praticamente desconhecido tanto dentro das fronteiras como no exterior, quando poderia servir como elemento unificador para o diálogo intercultural, afirmou o director da Fundação do Legado Al-Andaluz.
Em entrevista à Lusa, Jerónimo Paez diz mesmo que chegou a altura de se avançar com a promoção das rotas árabes que trespassam as fronteiras de Portugal e de Espanha e que se tornam evidentes em dezenas de exemplos arqueológicos nos dois países.
"Há um Portugal muçulmano impressionante, e um relacionamento com o Magrebe muito profundo e que não é conhecido", afirmou no novo espaço que o legado Al-Andalus inaugurou hoje no Parque das Ciências de Granada.
"Temos que deixar de pensar no nós e eles. Esta cultura é nossa também. E quanto mais rápido essa consciencialização ocorrer, melhor será o diálogo entre culturas e sociedades", afirmou.
Criado para valorizar e difundir o património cultural do mundo árabe na península ibérica, e em particular na Andaluzia, o legado é hoje um dos principais veículos de promoção do que continua a ser um dos pólos que mais turistas atrai a Espanha.
Aposta tanto nas acções turísticas, como nas investigações científicas, que vão desde recolha de património à digitalização de documentos árabes, à tradução de textos e à preservação de memória histórica.
Uma acção que segundo Paez é particularmente importante hoje, num momento como o actual, em que a questão do choque das civilizações se mantém na agenda de debate e em que nascem iniciativas como a Alianças das Civilizações -- liderada por Jorge Sampaio -- para aproximar culturas e sociedades.
"Para chegar a projectos politicamente ambiciosos como a aliança das civilizações, temos que partir de conhecer essa história comum e fazê-la nossa. Temos que conhecer a nossa cultura e depois dar a conhecer essa história aos próprios países muçulmanos", frisou.
"Preocupa-nos que os países árabes não participem nesta descoberta conjunta. Olham para Al-andalus, para a Península Ibérica como um quase paraíso perdido, com nostalgia, mas desconhecendo o que existe", afirmou.
Um erro, explica, porque a sociedade muçulmana ibérica foi "particularmente importante", sendo "mais aberta, mais cultural, menos rígida, mais integrada".
"E isso pode servir para que hoje os dois povos se conheçam melhor, melhorando a convivência", disse.
"O problema da aliança é que parte de um cenário onde a percepção sobre o que se pode fazer ainda continua a ser negativa, dos dois lados da equação. Só se pode combater essa percepção se dermos o primeiro passo, conhecendo este componente da nossa cultura", afirmou.
O responsável da fundação espanhola admite que tem havido avanços importantes, mas que depois de uma época de muita aproximação, hoje se vive novamente um momento de "medos" onde o relacionamento se voltou "a esfriar".
Dedicado a destacar o legado cientifico da presença muçulmana na região, o pavilhão do Al-Andaluz no Parque das Ciências reconhece a dimensão ibérica dessa presença logo à entrada.
Um mapa ibérico mostra os mais de 300 locais onde há sinais da presença muçulmana, dos quais cerca de 20 em Portugal, do Algarve a Aveiro e Coimbra.
"Estes monumentos, esta ciência, esta fortuna, foi feita por todos. Foi feita por portugueses muçulmanos ou portugueses cristãos, mas não por esse outro que definimos. Há uma tendência para nos distanciarmos, para excluir esta parte muçulmana do nosso acervo histórico", disse.
"E o mesmo ocorre nas nações muçulmanas. Temos que mudar isso, apostar de novo na aproximação, deixando de sobrevalorizar a dimensão económica e passando a valorizar a cultural", explica.
"Este pavilhão é exemplo de que a cultura pode ser económica e que, neste caso, o legado científico e histórico, pode ser educativo, lúdico e ajudar a cimentar o diálogo inter-cultural. Ajuda a dar valor e conhecimento e isso trás riqueza", disse ainda.
Com mais de 4.500 metros quadrados o pavilhão de al-Andaluz insere-se no edifício Macroscopio, a nova expansão do Parque das Ciências.
ASP.
António Sampaio
Lusa
Marcadores: cultura, patr. cultural, patr. histórico
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial